Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
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Dez 09
publicado por José Carlos Pereira, às 19:15link do post | comentar

São já conhecidas as listas para a eleição dos representantes da Assembleia Municipal de Marco de Canaveses na Assembleia Intermunicipal do Tâmega e Sousa, que decorre amanhã.

O PSD (14 deputados eleitos) apresenta António Coutinho, Rui Cunha e António Santana nos três primeiros lugares. O movimento Marco Confiante com Ferreira Torres (9 deputados) candidata Monteiro da Rocha, Sérgio Renato Bouça e Mário Luís Monteiro. A lista conjunta PS/movimento Marco de Verdade Norberto Soares (8 deputados no total) apresenta Rui Brandão, Rodrigo Lopes e Alfredo Queirós, este último deputado eleito pelo CDS-PP em 2001 e 2005.

Ao que pude apurar, nem todos os deputados estarão em condições de votar, seja porque alguns ainda não foram empossados, seja porque há ausências confirmadas e que não serão colmatadas. Essas faltas podem baralhar as votações, mas à partida só haverá para decidir o quinto representante: se será o 3º do PSD ou o 2º do movimento Marco Confiante com Ferreira Torres, já que António Coutinho, Rui Cunha, Monteiro da Rocha e Rui Brandão terão a eleição assegurada. Em condições normais, atendendo à repartição dos votos, António Santana deverá ser o quinto eleito.

Ao contrário da última eleição, em que a CDU formou lista com o PS, João Monteiro Lima ficou de fora. Parece que houve uma tentativa do PS de formar uma lista com um representante de cada grupo, mas tal não foi aceite. A CDU entendeu depois que não estavam reunidas condições para integrar uma lista com o PS e o movimento Marco de Verdade Norberto Soares.

Aliás, a opção do PS de se apresentar em conjunto com o movimento Marco de Verdade Norberto Soares custa a entender. Não traz consigo qualquer ganho eleitoral, uma vez que não aumenta as hipóteses de eleger um segundo representante e, ao que parece, nem sequer garantirá o total dos oito votos. Se o PS ainda agregasse a CDU para se apresentar como o “federador” dos grupos mais pequenos, talvez se compreendesse. Assim, teremos de esperar pelos próximos capítulos para perceber o que motivou esta aliança entre os eleitos do PS e do movimento Marco de Verdade Norberto Soares.


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