Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
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Abr 09
publicado por José Carlos Pereira, às 18:55link do post | comentar

O deputado municipal e presidente da Assembleia de Freguesia de Favões, António Madureira (PS), entendeu responder às observações de João Monteiro Lima. A sua resposta pode ser lida aqui.


Em primeiro lugar, para dizer a António Madureira que agoira não se pode dizer autismo em política :-)

Quanto à substância: Creio que já aqui referi que, julgo que em 2002, também terei votado um subsídio não cabimentado e, por isso, também ando no rolo. Como é evidente, votei favoravelmente na convicção de que o problema nem se colocava. Logo, presumo que os vereadores do PS e Rui Cunha, que me substituiu no cargo, agiram na mesma convicção.
Descuido? Talvez. Mas se António Madureira sobresse como funcionavam as reuniões de Cãmara talvez tivesse outra opinião...
Meu caro: sem falsas modéstias, tenho orgulho na forma como desempenhei o meu mandato, mesmo que não tenha feito tudo bem. E acredite que os vereadores do PS tanbém estiveram bem.
J.M. Coutinho Ribeiro a 28 de Abril de 2009 às 22:28

Decidi comentar os esclarecimentos que António Madureira (AM) nos enviou.
Diz que fui “longe demais” quando lhe atribui a responsabilização de toda a vereação pelos subsídios. Apenas presumi que se uns são responsáveis por votar a favor, os outros (que votaram igual) também o seriam. Afinal, parece que não. Ok, percebi. O que é para uns não é para outros.
Não percebi as tiradas da “lógica intrapartidária” e da “retaliação".
Não falei de assuntos internos. Apenas situei A. Madureira na sua estrutura partidária sendo certo que não “morre de amores” por Artur Melo e Castro.
Digo - como disseram os vereadores - que, no passado, houve momentos em que o deficit não era de atenção, mas de informação, mas de informação (v. respostas dadas à IGF pelos vereadores).
“O voto favorável sob condição não tem perdão”. E o que dizer da abstenção ou do voto a favor de algo, quando nos dizemos contra?
Quanto ao “autismo” (palavra politicamente incorrecta, na AR os deputados já não a usam) do PCP, lamento que A. Madureira não tenha ouvido a intervenção que fiz sobre o assunto. Temos dúvidas quanto à situação de desequilíbrio financeiro. A CM (também) assumiu estas dívidas aos fornecedores, porque outra forma não cairia numa das condições a que se refere o art.º 41 da Lei das Finanças Locais. Entendíamos outra solução como mais razoável: acordar com os credores o pagamento em prestações no prazo máximo de 5 anos. As dívidas eram pagas até 2014/ 2015 e não até 2029.
Ainda bem que A. Madureira reconhece a situação de desequilíbrio financeiros do município, agora já só falta a declaração ministerial. E se ela for desfavorável, o dirão os que votaram favoravelmente a declaração?
Viva
João Monteiro Lima a 29 de Abril de 2009 às 13:41

Não são exemplo para ninguém, as palavras que na Assembleia da República utilizam ou deixam de utilizar os deputados.
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Não são exemplo para ninguém, as palavras que na Assembleia da República utilizam ou deixam de utilizar os deputados. <BR><BR class=incorrect name="incorrect" <a>Esclarecam-me</A> qual é o problema da palavra autismo? <BR>Desconheço qual a razão, desse lugar comum, de desaconselhar o seu uso.
António Madureira a 29 de Abril de 2009 às 21:21

Pois, e eu estava só a tentar ser engraçado.

Caro António Madureira, compreendo que os familiares de autistas não recebam bem o uso indiscriminado da referência à doença.
Infelizmente, abusa-se do recurso a estes analogismos (ver mais este exemplo que relatei em http://incursoes.blogs.sapo.pt/1245911.html)

Discordo em absoluto:

O que dizer de:
-"deficiente" fudamentação,
- lei "violada",
- a justiça é "cega",

As palavras têm sentidos diferentes em contextos diferentes.

Deixem os preconceitos! Sem ofensa para os preconceituosos!
António Madureira a 30 de Abril de 2009 às 00:00

O termo autista, em boa hora banido do léxico da AR, era duplamente mal utilizado. A designação correcta é Perturbação Autística, perturbação e não doença, na medida em que ainda se desconhece a sua etiologia. Designar alguém pela doença ou perturbação que apresenta é tudo menos sinónimo de inteligência. Cumprimentos
antonio ferreira a 30 de Abril de 2009 às 00:38

Talvez a AR deve-se banir outras injúrias e comportamentos que por lá vão circulando.

Qual é a relação entre autismo politico e Perturbação Autista ?

A mesma entre "obsessão politica" e perturbação obsessivo compulsiva?

"Quo usque tandem abutere, Catilina, patientia nostra?” - Marco Túlio Cícero


António Madureira a 30 de Abril de 2009 às 13:31

O leitor António Madureira, coloca um conjunto de questões muito interessantes. Seria interessante que partilhasse connosco o que pensa sobre as mesmas.
antonio ferreira a 30 de Abril de 2009 às 16:26

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