Dizem-me que na reunião de Câmara realizada esta tarde, Manuel Moreira terá dito que não assinava a petição contra a suspensão das obras de requalificação da Escola Secundária do Marco.
Moreira justifica a sua não subscrição da petição pelo facto de a mesma referir a inércia da Câmara neste assunto e que "não se deveria retirar aproveitamento político desta situação".
Se não há inércia da autarquia neste assunto e não se consegue que as obras sejam retomadas, é porque a força que será necessária para influenciar os decisores não é a suficiente, então urge congregar forças, apoios para que a tutela decida retomar uma obra que não deveria ter parado.
Se recuarmos algum tempo, lembramo-nos que Manuel Moreira atacou (e com razão) Artur Melo por este não ter assinado a petição em defesa da Linha do Douro, quase tudo serviu para atacar Melo até o argumento de que Melo estaria a defender os "interesses do partido e não do Marco", mas parece que agora tudo mudou.
Mas o que estará a defender Moreira?
Se o ex-militante socialista era acusado de não defender os interesses do Marco e dos marcoenses, o que dizer desta atitude de Manuel Moreira?
E quais serão os interesses que alguém pode estar a defender ao não subscrever esta causa?
Estárá Manuel Moreira a defender os interesses do Marco e dos marcoenses ao não subscrever esta petição?
O governo agora é outro e Moreira não é o primeiro subscritor, mas quem está na defesa do Marco (apenas na defesa do Marco), subscreve esta petição, e outras que defendam a nossa Terra, seja em primeiro ou em último lugar
Vejo com agrado, tal como na petição sobre a Linha do Douro, pessoas de todos os partidos a subscrever esta petição, e só é pena que Manuel Moreira, - tal como Artur Melo no passado - não se associe a esta petição em defesa da nossa Escola.
Diria José Maria Branco "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades"