Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
28
Mai 09
publicado por José Carlos Pereira, às 00:05link do post | comentar

CULTURA

 

A cultura é um espaço de liberdade e de criatividade. Cabe à autarquia dinamizar um programa de animação cultural em todo o município, independente do ritmo imposto pelo ciclo de festividades anuais, que permita criar novos públicos e novas apetências culturais. Para isso, deve estimular o associativismo cultural e recreativo e apoiar as iniciativas que vão germinando pelo concelho, criando as condições para a realização desses eventos. Contudo, a Câmara Municipal deve privilegiar o apoio às instituições e não substituir-se a elas.

O teatro, a dança, o cinema, a música, o folclore, as artes tradicionais, são apenas algumas das vertentes a desenvolver em Marco de Canaveses. O município deve empenhar-se em contar com infra-estruturas que possam acolher esses eventos e permitam receber companhias itinerantes e todo o tipo de espectáculos, sendo urgente e prioritária a construção de um anfiteatro polivalente.

O Museu Municipal e a Biblioteca Municipal devem ser valorizados e requalificados e seguir as boas práticas de outras autarquias, com vista a serem integrados na Rede Portuguesa de Museus e na Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, respectivamente. O objectivo deve passar por criar sinergias com outros equipamentos congéneres e tirar partido desses projectos de âmbito nacional, criando condições para abrir esses locais à fruição de todos os marcoenses.

A Área Arqueológica do Freixo, uma das mais importantes estações arqueológicas romanas do país, deve merecer todo o apoio da autarquia. A existência de uma escola profissional, de núcleos museológicos e de diversas estruturas de apoio de qualidade, comprova o interesse que este local deve ter nas vertentes de cultura e turismo no panorama concelhio, nacional e internacional. O centro histórico do Freixo, com toda a sua envolvente histórica, tem todas as condições para ser um destino de referência em Portugal.

O apoio a esta estação arqueológica, a sua divulgação e o respectivo aproveitamento para realizar eventos de música, teatro, ballet e exposições, entre outros, deve merecer por parte da Câmara a maior das atenções, uma vez que se trata de um dos principais cartões-de-visita de Marco de Canaveses.

O mesmo acontece com todo o vasto património cultural do concelho, claramente subaproveitado, com particular atenção para a Igreja de Santa Maria, em Fornos, uma das mais emblemáticas obras da arquitectura portuguesa contemporânea, conhecida em todo o mundo, e que é visitada anualmente por milhares de arquitectos, estudantes e pessoas das mais diversas proveniências.


Gostei muito do seu texto porque este é um tema de que eu gosto particularmente.
Por coincidência li hoje no JN uma notícia sobre o marco de Canaveses, como sempre assinada pelo "profissionalíssimo " António Orlando que dá conta de nova polémica. Então não é que Baião e o seu ex cio sr Presidente de Câmara,(bem competente, por sinal) reclama que a ideia da feira do anho assado é deles e que o Marco os copiou? Quer dizer, até agora aparecíamos nas noticias pelos pontapés nas cadeiras dos estádios de futebol, pelas participações em reality shows de qualidade duvidosa, por processos judiciais com acusações de peculato, abuso de poder (num dos casos, já condenado) , tudo da autoria de FT. Agora somos acusados de copianço. Só me pergunto, quando chegam as boas notícias?
maria helena alves a 28 de Maio de 2009 às 22:00

Concordo com tudo o que referes, Zé. No entanto, devo lembrar-te que, se houve Executivo que deu a conhecer ao exterior o seu Concelho, pela positiva, foi este. Falta muito, é verdade, nem tudo se fez. Mas, em anteriores post's és tu o próprio a reconhecer que, se mais não se fez, deve-se ao "fardo" que paira pelas costas deste Concelho dá dívida dos anteriores executivos. Se não se tivesse "extraviado" tanto dinheiro público, não seria preciso "gastar" 300 000€ Mensais a pagar a dívida.... Imagina, esse dinheiro todo, para fazer mais obras e para dar mais apoios a todas estas Instituições que referes ? Ainda hoje, na visita que a Autarquia realizou à Freguesia de Tabuado, foi notório o número de intervensãos que se realizaram e estão em fase de conclusão. Pavimentações, condutas de saneamento, condutas de gaz, obras maioress, obras mais pequenas, etc... E se houvesse mais esses 60 000 contos todos os meses ? Como estariam mais felizes as pessoas de todo o Concelho... ou talvez não...
joaquim a 28 de Maio de 2009 às 23:48

Pensei que este post era sobre cultura. As (poucas)obras a decorrer em Tabuado só apareceram nos últimos 4 ou 5 meses pela proximidade das eleições. Durante 3 longos anos nada se fez e falo porque vivo aqui e sofri, neste caso, no carro, o estadao da minha rua. Aliás o que se consta é que a actual Junta de Freguesia quis bater com a porta a MM por se sentir incapaz de mostrar obra feita aos eleitores. Apenas reconsideraram quando lhes acenaram com meia dúzia de milhares de euros. A desculpa da divida da Câmara já está gasta e ultrapassada. Existem meios de fazer muita coisa com pouco dinheiro é necessário é VONTADE POLÍTICA E SENSIBILIDADE.
maria helena alves a 29 de Maio de 2009 às 00:19

Nesse particular estamos de acordo, caro Joaquim. Nunca deixarás de me ouvir denunciar o desgoverno da anterior maioria, que originou o actual encargo com a dívida, superior a 300.000 euros/mês.
Já quanto às opções na área cultural, pese a evolução positiva registada, creio que o actual executivo podia ter feito melhor e...diferente.

Se as coisas são como António Orlando as relata no JN, vejo algum exagero na reacção de José Luís Carneiro e do município de Baião. Se há festival gastronómico que podemos promover com toda a propriedade é o Festival do Anho Assado.

Claro que sim. O que se questiona é porque só se fala do Marco pelos piores motivos?
maria helena alves a 29 de Maio de 2009 às 00:22

Exemplos de boas notícias:
Reabilitação do espaço da Caldas de Canaveses, transformação em hotel de 5 estrelas, com spa e sala de conferências, criação de 50 postos de trabalho; Construção de um auditório (não precisa sequer ser muito grande) com condições para acolher espectáculos de música, dança e teatro; Criação de um verdadeiro programa concelhio para apoio e desenvolvimento das mais diversas actividades desportivas.
maria helena alves a 28 de Maio de 2009 às 22:12

E a reabilitação das Caldas não deve ser uma responsabilidade da Autarquia,esta deve é proporcionar condições vantajosas para cativar possíveis investidores para o Marco.
maria helena alves a 29 de Maio de 2009 às 00:27

Muito bem. Já que fala da SUA rua, referia o facto de ela já estar em "terra batida" quando para lá foi viver. E pelo que sei, não a vi reclamar a sua pavimentação quando era Presidente da Autarquia o Sr. seu Cunhado, ou vi ? à Mulher de Cesar, não basta ser séria, também tem de o parecer. Quanto a este post ser sobre de Cultura e eu ter "fujido" do seu conteudo, sou só mais um. Também a Srª, a talho de foice, introduziu a noticia do António, ou serei vesgo ?
joaquim a 29 de Maio de 2009 às 01:00

Se é vesgo ou não, não sei, não o conheço, mas provavelmente até é pois Norberto Soares nunca foi Presidente da Câmara.
Quer dizer se uma pessoa já cá mora não deve reclamar, então, Marcuenses não exijam não reclamem, calem-se, vocês já cá estão, quem os mandou aqui instalarem-se? Têm tudo, rede de saneamento básico, infra-estruturas desportivas para todos, creches, centros de dia, espaços de cultura, parques de lazer, etc etc . Tem razão, notícias sobre feiras de anho e afins não são assuntos culturais, mas isso é o que eu venho dizendo há muito tempo, os senhores é que insistem em colocá-las na "Agenda Cultural"que quer que lhe faça? E não use chavões, esses sim descontextualizados só para fazer figura, porque no que toca a seriedade haveria muito de que falar e o mais importante, neste momento, é discutir ideias pois os ataques pessoais deixo-os para outros.
Maria Helena Alves a 29 de Maio de 2009 às 09:15

No comentário anterior, manifestei o meu desconhecimento sobre a identidade do sr Joaquim, pois Joaquins há muitos. Após, verificar o seu email não foi difícil chegar à sua identificação e como no comentário que me dirigiu teve o cuidado de falar dos meus laços familiares não se deve importar que o identifique como irmão do actual vereador da Câmara Municipal, Eng Mota. Sendo assim, tenho umas questões a colocar-lhe: É funcionário da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, entrou antes ou depois da eleição do seu irmão? Quais são as suas funções (cargo?)? Veio transferido da Câmara de Baião por concurso público? Qual o Diário da República em que foi publicado o anúncio de abertura do concurso para esse lugar? Não diga que não tenho nada a ver com isso porque tenho. Você é pago com o dinheiro dos contribuintes e por isso esclareça-nos, para podermos falar sobre o ditado que usou no seu texto.

Minha Senhora, nunca me escondi por tras de nenhuma "alcunha" ou nome ficticio. Sou sim o irmão do vereador da Autarquia. Nunca o neguei, como a senhora nunca negou ser a cunhada do ex-Presidente da Autarquia durante quase dois anos. Vim sim senhora, tranferido da Autarquia de Baião, por onde lá trabalhei durante 16 anos. Tive trés Presidentes de Câmara. Pelos vistos o meu trabalho era tão reconhecido, que a Senhora incumbiu-me de lhe fazer uns trabalhitos na sua Quinta, lembra-se ? É porque era bom profissional, concerteza. Acontece a muita gente(e a mim também) mudar de Autarquia. Em tempos, outros funcionários, mudaram-se de outra Autarquia para a Autarquia Marcoense.... É a vida... Ah, as tranferências não são por concurso... Vim sim depois da vitória do PSD nas legislativas de 2005 e quando o meu irmão já era vereador, aliás trabalhei muito para que ele fosse eleito, coisa que se veio a concretizar. Mas já por cá ando à muito na política. Em 2001, andei com o (mais um Joaquim) Quim Manel, como andei nas outras campanhas. Ando cá há muitos anos na política, não apareci agora a reboque do facto de um familiar meu ser candidato.
Quanto ao D.R., se tiver tempo e disposição, deve encontar. Posso ajuda-la, vim para a Autarquia do Marco em junho de 2008. Quanto aos dinheiros que a Senhora deposita nos cofres do Estado para pagar o meu ordenado, pode ficar descansada. Recebo o mesmo que receia na Autarquia de Baião, que é um pouco mais de um terço do que a Senhora recebe. E por sinal muito, mas muito menos, que € gastos em negócios ruinosos dos anteriores executivos desta Terra. Peço desculpa por só hoje ter respondido, mas como a minha empregada só ca vem uma vez por semana, tenho de executar as tarefas domésticas, nos outros dias. E como não tenho casa na melhor zona balnear do País, tenho que me bronzear em tronco nu, em cima do tractor a sulfatar a minha vinha.... Saudações de um pobre coitado que ainda não herdou nada dos Papás....
Joaquim a 2 de Junho de 2009 às 00:37

Como o nível da conversa já vai na lama, defeito profissional, com certeza, e não se queixe pois foi você que puxou o assunto: "Em tempos outros funcionários mudaram-se de outra Autarquia para a Autarquia Marcuense ..." só cá faltava esta. Está enganado, não foi transferência, foi concurso nacional que incluía prestação de provas e graças a essas novas pessoas que vieram para a Câmara os instalados funcionários que cá estavam deixaram de passar os dias nos cafés e começaram a cumprir os horários e a trabalhar, coisa não era hábito por aqui. Sei que foi difícil digerir e talvez ainda haja muito boa gente que gostaria que esses tempos voltassem (não terão voltado, para alguns?). E qualidade de vida não é para qualquer um é para quem trabalha para a merecer. Está na política há (é com h) muito tempo, talvez por isso não tenha o nível de vida que eu tenho(pelo menos tem uma vinha, eu ainda não cheguei lá) e que tanto o incomoda, passei muitos anos (juntamente com o meu marido) a trabalharr para a ter e a criar 4 filhos que precisavam mais de mim do que a política. Mas até nisto está enganado, não sou nem tenho pretensões a estar na política, com ou sem reboque, sou isso sim uma pessoa que observa, pensa e se sente livre para falar do que considera estar ou não correcto. Seja mais educado, apresente ideias que ajudem o Marco a crescer e deixe quem trabalha em paz.

Esqueci-me do cargo que ocupo nesta Autarquia: vem no D.R.
Joaquim a 2 de Junho de 2009 às 00:39

Como insiste em afirmar que Norberto Soares foi Presidente da Câmara e está num local privilegiado para fazer essa verificação, reitero, o meu cunhado (com muito orgulho) nunca foi presidente da Câmara e se continua em afirmá-lo vou ter que lhe dizer que MENTE e quem mente uma vez mente sempre, é um velho ditado mas bastante interessante. Não precisa parar as tarefas domésticas porque para mim este assunto está arrumado.

Pois muito bem
Recomecemos pela aula de Português, que a Senhora me pretende dar:"troquei um à por um há", a Senhora na resposta escreve "...Câmara e se continua em afirmá-lo vou ter...", Em afirmá-lo....!!!!!, "coisa não era hábito por aqui" Falta algo, não?? Lembrar-se-á ainda, a Senhora Doutora, da celebre noite da campanha de MM em 2005, na EB1 de Tabuado, onde se insurgiu contra uma colega sua que fez um trabalho sobre "FONTANÁRIOS" e a Senhora Doutora se manifestou contra a forma como estava escrito, dizendo que era um erro, pois escrevia-se "FONTENÁRIOS" ???
Outro assunto que a Senhora Doutora traz a estas páginas, tem a ver com alguém que se transferiu de uma Autarquia para a Autarquia Marcoense . Sinceramente não sei a quem se está a referir. Quanto a quem eu me referia, posso dizer-lhe que são Pessoas , Homens que eu conheço muito bem e que têm um historial profissional invejável. Se a Senhora Doutora não sabe a quem me refiro, não tente adivinhar (como no voto) pois fica-lhe mal.
A dado momento, a Senhora Doutora, refere-se a alguém que veio para esta Autarquia (presumo ser o Senhor seu Pai), e que "os instalados funcionários que cá estavam deixaram de passar os dias nos cafés e começaram a cumprir os horários e a trabalhar, coisa não era hábito por aqui. Sei que foi difícil digerir e talvez ainda haja muito boa gente que gostaria que esses tempos voltassem (não terão voltado, para alguns?)". Quanto ao Senhor seu Pai ter vindo para cá, não me lembro, pois ainda era muito pequeno e como não sei, não falo... Novamente a Senhora fala de coisas que lhe contaram, que não sabe a verdade toda e agora quem mente é a Senhora Doutora... Pelos vistos quem não soube digerir alguma coisa, essa foi a Senhora, à uns dias atrás . Quanto a insinuar "(não terão voltado, para alguns?), quero-lhe dizer que penso exactamente o mesmo da Senhora.......
Por hoje me despeço, não com saudações cordiais, mas até ao próximo episódio... Se houver... Ahhhhhh , já me esquecia, também eu estou a criar dois filhos e para variar, venho aqui agora mesmo, depois de ter saído da Autarquia, porque a seguir vou-me bronzear....no tractor a sulfatar a vinha...
Por último, dizer a quem lê estas linhas, que : SANTANA LOPES nunca foi Primeiro Ministro....
Joaquim a 3 de Junho de 2009 às 19:13

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