A visita da secretária de Estado Ana Paula Vitorino a Amarante, hoje, trouxe boas novas para a região. A governante anunciou que vai ser lançado no próximo mês o concurso para a electrificação do troço da Linha do Douro entre Caíde e Marco de Canaveses, um projecto estruturante para os concelhos do Tâmega. Adicionalmente, a secretária de Estado dos Transportes reafirmou que a linha do Douro será electrificada até à Régua, estando a decorrer a execução do respectivo projecto de electrificação.

Ana Paula Vitorino fez o anúncio após reunir-se com os autarcas de Amarante e Marco de Canaveses e com os presidentes das juntas de freguesia servidas pela linha férrea do Tâmega, recentemente encerrada por razões de segurança, tendo garantido na ocasião o investimento de 14 milhões de euros na requalificação dessa.

O Governo cumpre assim com a sua palavra relativamente à linha do Douro e demonstra que o facto de não haver verbas directamente atribuídas no PIDDAC não invalida que haja um forte investimento público em benefício directo dos municípios do Tâmega e, em concreto, de Marco de Canaveses, dos seus cidadãos e das suas empresas.

O líder do grupo centrista na Assembleia Municipal, Pedro Costa e Silva, responde ao meu post sobre o paradoxo do CDS-PP. Para ler aqui. 

Foi em 31 de Março de 1852 que foi criado, por decreto de D. Maria II, o concelho de Marco de Canaveses, que resultou da anexação dos concelhos de Benviver, Canaveses, Soalhães, Portocarreiro e parte dos de Gouveia e Santa Cruz de Riba Tâmega.

Uma data festiva e que traz consigo também uma elevada responsabilidade, sobretudo se quisermos preservar o passado de 157 anos através da construção de um futuro melhor para as novas gerações.

A história do concelho pode ser consultada aqui.

A Comissão Politica Concelhia do Marco de Canaveses do Partido Socialista escreveu-nos para divulgar a próxima realização de um colóquio sobre Ordenamento do Território, Ambiente e Qualidade de Vida, em Constance, e de um acto de evocação do segundo centenário das invasões francesas, em Canaveses, junto à ponte sobre o rio Tâmega. Mais pormenores no site do PS/Marco.

Nuno Leite, dirigente do Hóquei Clube do Marco, escreveu-nos a recordar a vitória sobre o Académico da Feira, por 6-1, a contar para a Taça de Portugal, e a pedir o apoio dos marcoenses para o jogo de sábado, pelas 18H30, no Pavilhão Bernardino Coutinho, a contar para os quartos-de-final daquela competição, frente ao Valongo, da primeira divisão.

O HC Marco está a um pequeno passo de surpreender o hóquei em patins nacional e assegurar uma presença na final-four da Taça de Portugal.

No que parece ser uma primeira reacção das candidaturas à absolvição de Ferreira Torres, Duarte Menezes, candidato a presidente da Assembleia Municipal nas listas do independente Norberto Soares, faz, no blogue da candidatura, uma análise teoricamente correcta dos acontecimentos. Pelo menos, no domínio da pedagogia. Resta saber se a análise terá muito a ver com a realidade do Marco...

Ferreira Torres conta ganhar com os votos dos marcuenses «inteligentes»; Artur Melo conta ganhar com os votos da esquerda; Norberto Soares não foi ouvido; Manuel Moreira não quis falar. Ler no DN.

A Assembleia da Comunidade Urbana (ComUrb) do Tâmega reuniu-se ontem em Amarante para dar mais um passo rumo à extinção desta entidade. Assim, os deputados eleitos pelos cinco municípios que integram a Comunidade – Amarante, Baião, Celorico de Basto, Marco de Canaveses e Mondim de Basto – aprovaram o relatório de actividade e os documentos de prestação de contas de 2008 e o relatório de liquidação da ComUrb. Seguir-se-á a ratificação deste relatório de liquidação pelas Assembleias Municipais respectivas.
Para finalizar o processo, a Assembleia da ComUrb reunirá uma última vez para aprovar formalmente o relatório de actividade e os documentos de prestação de contas de 2009, encerrando assim a actividade da Comunidade.
A ComUrb do Tâmega, para além de outras iniciativas que procuraram fortalecer a identidade deste território, teve como principal desígnio a implementação do projecto Tâmega Digital, ao abrigo do programa das cidades e regiões digitais.
 

Novo outdoor de Avelino Ferreira Torres. Onde se demonstra que o gerente do stand pode ser o mecânico e o vendedor, simultaneamente. (Via MarcoHoje, que continua na linha da frente no que respeita a "cachas" da campanha de AFT).

O último número do jornal "A Verdade" publica um artigo de opinião do líder do grupo do CDS-PP na Assembleia Municipal, Pedro Costa e Silva, com o seu balanço do mandato. As conclusões do autarca centrista esbarram, a meu ver, num paradoxo. Diz por exemplo que se opôs à opção do executivo relativa à retenção do IRS dos cidadãos marcoenses e que uma governação do CDS-PP teria apostado mais no material, nas infra-estruturas, reconhecendo as debilidades sentidas neste âmbito.

Ora, se a Câmara opta por não prescindir das verbas do IRS e se sente dificuldades em investir tanto como gostaria, isso deve-se sobretudo ao estado depauperado em que o CDS-PP deixou as finanças da autarquia. A ruptura financeira veio manietar a acção do executivo, deste como dos próximos, se foram cumpridores da Lei. É por isso que tenho sempre vincado a responsabilidade de quem conduziu as finanças da Câmara Municipal a este ponto, provocando consequências para toda uma geração. Pedro Costa e Silva toca no ponto: há tanta infra-estrutura básica por realizar e mesmo assim a Câmara tem um endividamento recorde.

Uma última curiosidade: Pedro Costa e Silva fala em nome do CDS-PP, mas de qual CDS-PP? Do de Lindorfo Costa e Monteiro da Rocha, com Ferreira Torres? Ou do de  Cláudio Ferreira e Armindo Loureiro, com Norberto Soares?

Só este fim-de-semana me chegou às mãos o último número do jornal "Tribuna Livre", um órgão de informação que se apresenta como regionalista, mas que tem uma dupla agenda muito particular sobre Marco de Canaveses (ou Ferreira Torres) e as lutas do Douro.

Naquilo que mais nos interessa, a cobertura relativa a Marco de Canaveses, este jornal faz campanha por Avelino Ferreira Torres, o que não teria nenhum mal se o assumisse com frontalidade e veiculasse as suas opiniões com transparência e coragem. Acontece que, para além das entrevistas que publica, quase tudo o mais é escrito a coberto do anonimato, numa estratégia velha e gasta de muitos anos - atiro a pedra àqueles de quem não gosto, mas escondo a mão para não se ver quem foi.

Neste número, é o "Manuel do Marco" que escreve sobre os casos de Ferreira Torres com a justiça, é a "velha senhora", o "empresário" e o "munícipe" que comentam os protestos de uma empresa em frente aos Paços do Concelho, é o "formador" que se pronuncia sobre os problemas na Escola Profissional da Pedra, é o "leitor devidamente identificado", mas que se anuncia como autarca no mandato anterior, que critica Norberto Soares e um presidente de Junta. Este estilo de jornalismo (?) deveria ser punido e talvez merecesse até uma participação à ERC, já que a entidade reguladora é tão pressurosa com determinados conteúdos. O que mais me intriga é saber a razão que leva os cronistas afectos a Avelino Ferreira Torres a recearem escrever e assinar os seus textos de informação ou de opinião. Por que será?

Uma nota final ainda para salientar as recorrentes críticas a Norberto Soares, desta vez pelo candidato do movimento de Ferreira Torres à junta de freguesia de Várzea de Ovelha e Aliviada, que deixam antecipar a luta que aí vem entre antigos correlegionários, e o destaque a alguns textos de um blogue marcoense, da autoria de um militante do PSD mas que servem às mil maravilhas a estratégia de Avelino Ferreira Torres.

O grupo marcoense da Associação dos Escoteiros de Portugal escreveu-nos a divulgar a iniciativa "Hora do Planeta", que tem lugar hoje a partir das 20H30. Os organizadores propõem um apagão em benefício da luta contra as alterações climáticas. Mais informações podem ser obtidas aqui.

Reuniu hoje nos Paços do Concelho de Marco de Canaveses a Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa. Os deputados que representam os doze municípios da CIM começaram por aprovar, após uma prolongada discussão, o regimento da Assembleia. Depois, aprovaram as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2009, que conta com um total de 440 mil euros destinados sobretudo a suportar os custos com a montagem da estrutura de suporte técnico da Comunidade, responsável pela gestão dos apoios contratualizados no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte para os doze concelhos. Seguiu-se a aprovação do regulamento interno da CIM, que contempla um quadro de pessoal de dez pessoas, das quais sete são quadros superiores, e da proposta de designação de Luís Monteiro como secretário executivo da Comunidade. Este quadro acumulará com as funções de administrador-delegado da Associação de Municípios do Vale do Sousa.

No período de antes da ordem do dia, tive oportunidade de intervir para saudar os presentes e para recordar o trajecto efectuado pelo concelho de Marco de Cananveses desde a criação da legislação do associativismo municipal em 2002. Defendi que a CIM do Tâmega e Sousa deve construir uma identidade e projectar este espaço territorial, não se limitando a ser um mero instrumento para a gestão de fundos comunitários. Afirmei também que Marco de Canaveses, muitas vezes associado a fenómenos estranhos e exóticos, não é o "segundo" Entroncamento. Apesar da semana não ter sido particularmente feliz, disse que esta terra é composta por gente de bem e que o município será solidário e responsável na sua participação na Comunidade Intermunicipal.

O Expresso online anuncia para a próxima terça-feira uma reunião, em Amarante, em que a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, explicará as razões do encerramento da linha do Tâmega a Armindo Abreu, a Manuel Moreira e às juntas de freguesia directamente afectadas. Na reunião participarão ainda a governadora civil do Porto e representantes da REFER e da CP. Nessa ocasião será também apresentado o plano de investimentos previsto para aquela infra-estrutura ferroviária.

Parece positiva a postura do Governo, que vem remediar o erro anterior, e esta será também uma excelente oportunidade para os autarcas da região voltarem a bater-se pela electrificação da linha do Douro até Marco de Canaveses. Assim os autarcas percebam o alcance estratégico dessa opção e conseguiam convencer os governantes dessa prioridade, a começar desde já por Ana Paula Vitorino.

Para Ferreira Torres, os processos judiciais que tem enfrentado não passam de uma conspiração, onde se fala de Ministério Público, de cabritos e de jornalistas. Sobre o mais já nem digo nada. Mas quanto aos jornalistas, basta ver as capas de dois dos principais jornais portugueses - Público e JN - que se publicaram esta sexta-feira, para concluir que AFT não tem razões de queixa da imprensa. O destaque que foi dado à sua absolvição não podia ser maior. Duvido, até, que se fosse condenado, merecesse tanto espaço...