Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
30
Nov 09
publicado por José Carlos Pereira, às 18:30link do post | comentar

O "Diário da República" publica hoje a deliberação com a suspensão parcial do Plano Director Municipal (PDM) de Marco de Canaveses, numa área central da freguesia de Soalhães.

Essa suspensão foi aprovada pela Assembleia Municipal em Setembro passado e visa salvaguardar a futura implantação, numa área com 86.070m2, do centro escolar, de um complexo social, incluindo Lar de Idosos e ATL/Centro de Dia, do complexo desportivo e da nova sede da Junta de Freguesia.

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publicado por José Carlos Pereira, às 13:45link do post | comentar

A Assembleia Geral da Confraria do Anho Assado com Arroz de Forno reúne hoje à noite, no restaurante Silva, em Sobretâmega. Na agenda dos trabalhos estará, entre outros assuntos, a aprovação do relatório e contas e a eleição dos órgãos sociais para o próximo triénio.


publicado por J.M. Coutinho Ribeiro, às 01:37link do post | comentar

A questão que José Carlos Pereira deixa, abaixo, sobre as intenções políticas de António Coutinho é interessante e já falámos do tema várias vezes.

Porque participei activamente na última campanha eleitoral e, nela, cheguei a viajar com Coutinho e Manuel Moreira entre sessões, pude verificar que empresário não era "apenas" o candidato à Assembleia Municipal. O seu empenhamento e a sua influência na campanha, na definição da estratégia, o tom do seu discurso, fizeram dele uma das pedras mais fortes da recandidatura de Manuel Moreira. Diria, até, que uma peça imprescindível. Fiquei, mesmo, com a sensação de que Moreira não tomaria qualquer decisão importante sem o ouvir.

Não me espanta, por isso, que António Coutinho ambicione, a prazo, ser candidato a presidente da Câmara do Marco. Uma ambição legítima, de um marcuense que gosta da sua terra, que não renega as suas origens e que tem provas dadas fora da política. Com a vantagem - que eu prezo muito - de que não precisa da política para viver melhor.

Mas, para tanto, é importante que António Coutinho saiba, desde já, separar águas e não caia na tentação de confundir a sua actual vida de empresário com a política. E eu acho que ele já percebeu.

 

 

 


29
Nov 09
publicado por José Carlos Pereira, às 18:00link do post | comentar | ver comentários (3)

António Coutinho gosta de ser presidente da Assembleia Municipal de Marco de Canaveses. Viu-se isso no anterior mandato e nas recentes eleições, quando Coutinho foi para a frente do combate ao lado de Manuel Moreira. Foi também a oportunidade para Coutinho acertar contas pessoais com o passado, quando aceitou integrar as listas de Avelino Ferreira Torres e do CDS-PP, a última das quais aconteceu em 1997.

Coutinho tem uma actividade profissional intensa, mas isso não o impede de dedicar boa parte das suas atenções à Assembleia Municipal. Além de liderar o grupo empresarial familiar, Coutinho é membro da Direcção da ACAP - Associação Automóvel de Portugal e nas últimas semanas esteve em destaque ao participar num seminário do "Jornal de Negócios", em que apresentou a experiência de internacionalização do seu grupo em Angola, ao lançar um novo investimento no parque empresarial Mindelo Park, em Vila do Conde, e ao investir na comunicação social, designadamente no jornal "Repórter do Marão". Recentemente, foi eleito para a Assembleia Distrital do Porto do PSD, depois de receber elogios de Marco António Costa na campanha eleitoral.

O que faz correr António Coutinho na política? É apenas a vontade de participar  e contribuir, de forma mais ou menos voluntária, para o futuro da sua terra ou será que, no seu horizonte, admite funções mais executivas na autarquia marcoense? Em 2017, daqui a oito anos, Coutinho terá a sua carreira empresarial consolidada. Estará em condições de ser então o candidato natural do PSD à sucessão de Manuel Moreira?


publicado por José Carlos Pereira, às 11:00link do post | comentar

O leitor Nuno Santos, da Associação Desportiva Marco 09, escreveu-nos para divulgar o novo site daquela agremiação. Para consultar em www.ADMarco09.pt.


28
Nov 09
publicado por José Carlos Pereira, às 17:25link do post | comentar

O JN de ontem publicava um trabalho a partir do Anuário Estatístico Regional 2008 editado pelo Instituto Nacional de Estatística. Aí se pode ver que a região Norte pouco evoluiu na riqueza criada, por habitante, considerando a paridade do poder de compra, face à média de Portugal (100%).

A região Norte passou de 79,5% em 2006 para 79,6% em 2007. Dentro da região, o Tâmega, onde se inclui Marco de Canaveses, mantém o pior indicador, mesmo crescendo de 55,5% em 2006 para 58,1% em 2007. À sua frente estão o Minho-Lima (63,7%), Douro (67,1%), Alto Trás-os-Montes (67,6%), Ave (72,2%), Cávado (76,6%), Entre Douro e Vouga (81,7%) e Grande Porto (99,8%).

Mais um (conhecido) desafio que se impõe aos dirigentes da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa.


27
Nov 09
publicado por José Carlos Pereira, às 20:05link do post | comentar | ver comentários (11)

A edição online do jornal "A Verdade" faz o relato da primeira sessão pública da Câmara Municipal de Marco de Canaveses e dá conta dos "números" de Avelino Ferreira Torres, o (agora) paladino da legalidade e da observância dos direitos da oposição. Torres aprendeu em Amarante estes truques e vai querer incendiar os apaniguados com as suas prestações. Nada que surpreenda, depois dos impropérios lançados na primeira reunião do executivo.

Manuel Moreira e a sua equipa vão ter de pôr Ferreira Torres no seu sítio e já! Mais tarde pode ser tarde demais e por isso têm de atalhar caminho. Continuo a pensar que Ferreira Torres, se tiver pela frente um poder forte, vai cansar-se deste papel, como ocorreu em Amarante. Mas Moreira vai ter de mostrar, pelas palavras e actos, de que massa é feito. As reuniões do executivo não podem transformar-se numa feira e quando os insultos e os impropérios subirem de tom a maioria tem de ter a coragem que Armindo Abreu algumas vezes teve em Amarante - encerrar a sessão por falta de condições.

Se é verdade que Torres irrompeu, há dias, pela Câmara dentro para falar e reunir livremente com funcionários da autarquia, sem articular essa atitude com a maioria do executivo, perdeu-se uma oportunidade para actuar exemplarmente. Depois, como se vê, Torres aproveita e cavalga a onda.

Lendo no seu blogue as propostas que levou à reunião de ontem, e perdoando os erros gramaticais dos vereadores "confiantes", vê-se que o seu objectivo é condicionar o executivo. A Manuel Moreira resta limitar o raio de acção dos vereadores da oposição - e Artur Melo acabará vítima por tabela. Em meu entender, perante o quadro criado, o executivo deve obrigar a que quaisquer contactos dos vereadores sem pelouro com os funcionários e dirigentes da autarquia sejam intermediados pelo gabinete do presidente da Câmara ou pelos vereadores dos respectivos pelouros. Isto deve ficar claro para os vereadores e para os funcionários. Há alturas em que o poder deve ser afirmado. Sem margem para dúvidas.


publicado por José Carlos Pereira, às 08:45link do post | comentar | ver comentários (3)

O "Diário da República" de terça-feira passada publicou a nomeação dos membros dos Gabinetes de Apoio Pessoal do presidente da Câmara de Marco de Canaveses, Manuel Moreira, e da vereadora Carla Babo.

Manuel Moreira revalidou as nomeações de Fernanda Araújo, como chefe de gabinete, Pedro Azevedo, como adjunto, e Georgina Silva, como secretária. A vereadora Carla Babo optou por nomear Luís Filipe Carvalho, um quadro com qualificações académicas na área da engenharia, como secretário do seu Gabinete.

Recordo que estas funções, assim como a respectiva remuneração, estão tipificadas na Lei. O chefe de gabinete aufere 90% do vencimento de um vereador em regime de tempo inteiro,  o adjunto recebe 80% e os secretários 60%.


26
Nov 09
publicado por José Carlos Pereira, às 23:40link do post | comentar

O "Repórter do Marão" traz na sua edição de ontem declarações da vereadora Gorete Monteiro sobre os apoios concedidos pela Câmara de Marco de Canaveses às famílias carenciadas. Segundo relata Gorete Monteiro, houve um aumento de cerca de 70% no número de famílias apoiadas, passando de cerca de 300 para 510, o que elevou o investimento na Acção Social Escolar para 400.000 euros.

O desemprego e a grande incidência de acidentes de trabalho são as causas imediatas avançadas pela vereadora marcoense para esse crescimento, que já tinha sido anunciado aqui.


publicado por José Carlos Pereira, às 00:20link do post | comentar | ver comentários (15)

Como aqui dei nota em Fevereiro passado, a freguesia de Sande e nove cidadãos marcoenses moveram uma Acção Administrativa Comum contra o Município de Marco de Canaveses e a concessionária Águas do Marco, SA, tendo por objecto a invalidade do contrato administrativo designado "Contrato de concessão da exploração e gestão dos sistemas de abastecimento de água para consumo e de recolha, tratamento e rejeição de efluentes do concelho de Marco de Canaveses".

A juiz Alexandra Leite da Silva, do Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel, citou a Câmara Municipal, no final do mês passado, para que fossem colocados editais no município dando a conhecer que os cidadãos que o pretendam fazer podem intervir nos autos a título principal, aceitando o processo na fase em que se encontrar e dizendo se aceitam ou não ser representados pelos autores. A comunicação do Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel pode ser lida aqui.

Essa intervenção nos autos não implica quaisquer custos para os interessados e os autores da Acção Administrativa Comum disponibilizam esta minuta para os marcoenses que pretenderem associar-se à sua iniciativa, que, recorde-se, corre em paralelo à acção que se encontra a ser julgada em sede de Tribunal Arbitral.


25
Nov 09
publicado por José Carlos Pereira, às 23:40link do post | comentar | ver comentários (7)

Continua o impasse que tem impedido a instalação da Junta de Freguesia e da Assembleia de Freguesia de Tuías. As candidaturas lideradas por Armindo Loureiro (independente), presidente de Junta eleito, e por António Loureiro (PSD), mantêm-se irredutíveis e não conseguem construir os consensos necessários para ultrapassar o bloqueio.

Armindo Loureiro insiste que quer escolher a sua equipa, mesmo sem ter obtido maioria absoluta, e o PSD reivindica um lugar no executivo para viabilizar a Junta. Até quando? Entretanto, o principal prejudicado é...a freguesia de Tuías.

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publicado por José Carlos Pereira, às 13:30link do post | comentar

A JSD/Marco teve eleições para os órgãos concelhios no passado sábado, segundo pode ler-se no seu site. O novo presidente da Comissão Política Concelhia é Luís Pinto, deputado municipal de Várzea do Douro, e o presidente da Mesa do Plenário passa a ser Vítor Gonçalo, secretário-geral adjunto da distrital do Porto da JSD, ex-deputado municipal e candidato a vereador nas últimas autárquicas.

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publicado por José Carlos Pereira, às 08:45link do post | comentar

Tomou posse ontem à noite a Comissão Municipal de Toponímia de Marco de Canaveses, depois da respectiva nomeação na primeira reunião do novo executivo. Perante o presidente da Câmara Municipal, Manuel Moreira, as vereadoras Gorete Monteiro e Carla Babo, vários deputados municipais e presidentes de Juntas de Freguesia, foram empossadas as sete personalidades designadas para este órgão consultivo da Câmara Municipal.

Integram a Comissão Emília Marques Oliveira, professora aposentada do 1º ciclo de Várzea do Douro e candidata suplente à Câmara pelo PSD nas últimas autárquicas, Hernâni Pinto, empresário e ex-presidente da Junta de Freguesia de Rio de Galinhas eleito pelo PS, Joaquim Ferreira Santana, quadro aposentado da Direcção-Geral dos Impostos, natural de Vila Boa de Quires e candidato à Câmara pela coligação PSD/PS em 1983, Lino Tavares Dias, doutorado em Arqueologia e director da Área Arqueológica do Freixo, Manuel Soares Barbosa, quadro superior aposentado da EDP, Maria da Conceição Leite Pinto, professora de História de Vila Boa do Bispo a leccionar em Alpendorada, e eu próprio.

A Comissão Municipal de Toponímia reuniu logo após a tomada de posse, designando Lino Tavares Dias como presidente e Maria da Conceição Leite Pinto como secretária. A primeira sessão plenária ocorrerá no início de Dezembro.


24
Nov 09
publicado por José Carlos Pereira, às 08:45link do post | comentar | ver comentários (9)

Quando ficamos afastados de funções autárquicas, estamos mais livres para falar dos assuntos mais incómodos. É o caso da pretensa vontade de marcoenses do baixo concelho em criarem um novo município centrado em Alpendorada e Matos.

Domingos Neves, presidente da Junta daquela freguesia, desenterrou o assunto em recentes declarações ao jornal "A Verdade". Diz Neves que "seria uma ideia e se tivermos condições também não sou eu que me vou opor a esse projecto". Adiante, considera que o "desenvolvimento do baixo concelho pode passar por um concelho intermédio" e que Alpendorada "poderá vir a ser o centro desse novo concelho". Para isso, Neves recorda: "Já temos a escola secundária, temos a unidade de saúde familiar, temos a piscina, temos valências essenciais e mais que vierem penso que poderão vir para Alpendorada, porque as pessoas de outras freguesias vêm cá e fazem tudo, sem terem que se deslocar a outros lados".

É evidente para todos que Alpendorada criou nos últimos anos uma dinâmica económica e social própria e que muitas pessoas do baixo concelho estão mais voltadas, no seu dia a dia,  para Penafiel e outros concelhos envolventes do que para a sede do concelho de Marco de Canaveses. Contudo, daí a justificar-se um novo concelho parece-me que vai um grande passo.

Domingos Neves coloca a fasquia demasiado baixa ao elencar aquilo que Alpendorada tem e que justificaria a adesão das freguesias vizinhas. Como asseguraria a sustentabilidade do novo concelho? Faria sentido criar um concelho com cerca de quinze mil eleitores? Se juntarmos as freguesias marcoenses envolventes de Alpendorada e Matos e as freguesias ribeirinhas do Douro é a essa soma que chegamos.

Para além da vontade que se percebe que o Governo não tem de criar novos concelhos - provavelmente preferiria fundir alguns dos existentes - creio que falta percorrer um longo caminho para que tal se justifique no território do baixo concelho. Seria uma machadada no município de Marco de Canaveses e, em troca, não se constituiria uma nova entidade territorial com a devida sustentabilidade. E não cuido de saber o que pensariam disto as freguesias atingidas pela decisão, fossem de Marco de Canaveses ou até de Penafiel.

Julgo que Domingos Neves foi temerário em lançar este assunto para discussão, sem trazer consigo fortes argumentos em sua defesa. Não há pressão social sobre o assunto, é verdade, mas com amigos destes Manuel Moreira não precisa de se preocupar com os seus inimigos, como sói dizer-se. 


publicado por José Carlos Pereira, às 00:30link do post | comentar

O leitor Rui Teixeira escreveu-nos para divulgar a criação de um novo blogue no concelho de Marco de Canaveses - o vila boa do bispo sempre - que pretende ser um espaço informativo sobre aquela freguesia.


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