Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
31
Jul 12
publicado por João Monteiro Lima, às 00:55link do post | comentar

Joaquim José Baldaia, da comissão concelhia do PCP, enviou-nos o seguinte pedido de divulgação do Convívio de Verão do PCP Marco. Publica-se

 

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30
Jul 12
publicado por João Monteiro Lima, às 19:55link do post | comentar | ver comentários (1)

Recebemos de Márcio Magalhães o seguinte texto que se publica

 

Boa tarde
Gostaria que esclarececem no vosso blog uma informação que me parece estar a suscitar algumas dúvidas relativamente à autoria de um post com a caracterização de um burro e as ilações que daí advieram.
Em 2009, aquando do lançamento de um breve mas mediático Outdoor com a imagem de um burro lançado pela estrutura da JSD Marco, era eu, Márcio Magalhães, presidente da Comissão Política Concelhia, sendo os vice-presidentes da estrutura Filipe Guimarães e Vitor Gonçalo. Na altura, assumimos, enquanto estrutura, a autoria do Outdoor através da colocação de identificação no próprio cartaz e sem qualquer receio ou anonimato, pelo que, repudio a informação  que "a mesma trupe, não só não aprendeu com o erro, como reincidiu" .
Não tenho a certeza da intenção das suas palavras pelo que não farei quaisquer considerações sobre elas, no entanto, não ficaria bem comigo mesmo se não o esclarecesse que nada temos a ver com o blog onde surgiram tais imagens nem com as supostas intenções do mesmo. Actualmente todos nós fazemos parte da estrutura liderada por Rui Cunha e, pelo diálogo que tenho mantido com os meus companheiros, partilhamos na discordância com os ataques realizados a Rui Cunha e com a campanha que decorre na blogosfera para criar divisões no PSD Marco.
Cumprimentos,
Márcio Magalhães


publicado por João Monteiro Lima, às 17:55link do post | comentar

Um amigo suspeito mandou-me o seguinte texto escrito na Revista Sábado por Miguel Esteves Cardoso acerca da Festa do Avante. Declaro-me um admirador da escrita de MEC desde os tempos do "Independente", tal como um confesso admirador da Festa do Avante e de tudo o que a envolve, desde a organização à capacidade de mobilização do PCP passando pelo respirar de fraternidade e igualdade que não se sente mais lado algum. Talvez o facto de não ter falhado uma que fosse me levam, ano após ano, a ver a Festa como algo só entendível por quem participa nela, mesmo que, por vezes, a prática política ou as atitudes de alguns responsáveis ou funcionários do PCP, nos leva a desacreditar ou a desligar nas ideias deste Partido que caminha para a centena de anos de existência.

Pelo insupeito autor do texto e pelo seu teor, e apesar da extensão do mesmo, publico a opinião de Miguel esteves Cardoso sobre a Festa do Avante. Opinião que partilho em grande parte.

 

Dizem-se muitas mentiras acerca da Festa do Avante! Estas são as mais populares: que é irrelevante; que é um anacronismo; que é decadente; que é um grande negócio disfarçado de festa; que já perdeu o conteúdo político; que hoje é só comes e bebes.

Já é a segunda vez que lá vou e posso garantir que não é nada dessas coisas e que não só é escusado como perigoso fingir que é. Porque a verdade verdadinha é que a Festa do Avante faz um bocadinho de medo.

O que se segue não é tanto uma crónica sobre essa festa como a reportagem de um preconceito acerca dela - um preconceito gigantesco que envolve a grande maioria dos portugueses. Ou pelo menos a mim.Porque é que a Festa do Avante faz medo?

É muita gente; muita alegria; muita convicção; muito propósito comum. Pode não ser de bom-tom dizê-lo, mas o choque inicial é sempre o mesmo: chiça! Afinal os comunistas são mais que as mães. E bem-dispostos. Porquê tão bem dispostos? O que é que eles sabem que eu ainda não sei?

É sempre desconfortável estar rodeado por pessoas com ideias contrárias às nossas. Mas quando a multidão é gigante e a ideia é contrária é só uma só – então, muito francamente, é aterrador.

Até por uma questão de respeito, o Partido Comunista Português merece que se tenha medo dele. Tratá-lo como uma relíquia engraçada do século XX é uma desconsideração e um perigo. Mal por mal, mais vale acreditar que comem criancinhas ao pequeno-almoço.

Bem sei que a condescendência é uma arma e que fica bem elogiar os comunistas como fiéis aos princípios e tocantemente inamovíveis, coitadinhos.

É esta a maneira mais fácil de fingir que não existem e de esperar, com toda a estupidez que, se os ignoramos, acabarão por se ir embora.

As festas do Avante, por muito que custe aos anticomunistas reconhecê-lo, são magníficas.

É espantoso ver o que se alcança com um bocadinho de colaboração. Não só no sentido verdadeiro, de trabalhar com os outros, como no nobre, que é trabalhar de graça.

A condescendência leva-nos a alvitrar que “assim também eu” e que as festas dos outros partidos também seriam boas caso estivessem um ano inteiro a prepará-las. Está bem, está: nem assim iam lá. Porque não basta trabalhar: também é preciso querer mudar o mundo. E querer só por si, não chega. É preciso ter a certeza que se vai mudá-lo.

Em vez de usar, para explicar tudo, o velho chavão da “capacidade de organização” do velho PCP, temos é que perguntar porque é que se dão ao trabalho de se organizarem.

Porque os comunistas não se limitam a acreditar que a história lhes dará razão: acreditam que são a razão da própria história. É por isso que não podem parar; que aguentam todas as derrotas e todos os revezes; que são dotados de uma avassaladora e paradoxalmente energética paciência; porque acreditam que são a última barreira entre a civilização e a selvajaria. E talvez sejam. Basta completar a frase "se não fossem os comunistas, hoje não haveria"... e compreende-se que, para eles, são muitas as conquistas meramente "burguesas" que lhes devemos, como o direito à greve e à liberdade de expressão.

É por isso que não se sentem “derrotados”. O desaparecimento da URSS, por exemplo, pode ter sido chato mas, na amplitude do panorama marxista-leninista, foi apenas um contratempo. Mas não é só por isso que a Festa do Avante faz medo. Também porque é convincente. Os comunas não só sabem divertir-se como são mestres, como nunca vi, do à-vontade. Todos fazem o que lhes apetece, sem complexos nem receios de qualquer espécie. Até o 'show off' é mínimo e saudável.

Toda a gente se trata da mesma maneira, sem falsas distâncias nem proximidades. Ninguém procura controlar, convencer ou impressionar ninguém. As palavras são ditas conforme saem e as discussões são espontâneas e animadas. É muito refrescante esta honestidade. É bom (mas raro) uma pessoa sentir-se à vontade em público. Na Festa do Avante é automático.

Dava-nos jeito que se vestissem todos da mesma maneira, dissessem e fizessem as mesmas coisas - paciência. Dava-nos jeito que estivessem eufóricos; tragicamente iluminados pela inevitabilidade do comunismo - mas não estão. Estão é fartos do capitalismo - e um bocadinho zangados.

Não há psicologias de multidões para ninguém: são mais que muitos, mas cada um está na sua. Isto é muito importante. Ninguém ali está a ser levado ou foi trazido ou está só por estar. Nada é forçado. Não há chamarizes nem compulsões. Vale tudo até o aborrecimento. Ou seja: é o contrário do que se pensa quando se pensa num comício ou numa festa obrigatória. Muito menos comunista.

Sabe bem passear no meio de tanta rebeldia. Sabe bem ficar confuso. Todos os portugueses haviam de ir de cinco em cinco anos a uma Festa do Avante, só para enxotar estereótipos e baralhar ideias. Convinha-nos pensar que as comunas eram um rebanho mas a parecença é mais com um jardim zoológico inteiro. Ali uma zebra; em frente um leão e um flamingo; aqui ao lado uma manada de guardas a dormir na relva.Quando se chega à Festa o que mais impressiona é a falta de paranóia. Ninguém está ansioso, a começar pelos seguranças que nos deixam passar só com um sorriso, sem nos vasculhar as malas ou apalpar as ancas. Em matéria de livre trânsito, é como voltar aos anos 60.

Só essa ausência de suspeita vale o preço do bilhete. Nos tempos que correm, vale ouro. Há milhares de pessoas a entrar e a sair mas não há bichas. A circulação é perfeitamente sanguínea. É muito bom quando não desconfiamos de nós.

Mesmo assim tenho de confessar, como reaccionário que sou, que me passou pela cabeça que a razão de tanta preocupação talvez fosse a probabilidade de todos os potenciais bombistas já estarem lá dentro, nos pavilhões internacionais, a beber copos uns com os outros e a divertirem-se.

A Festa do Avante é sempre maior do que se pensa. Está muito bem arrumada ao ponto de permitir deambulações e descobertas alegres. Ao admirar a grandiosidade das avenidas e dos quarteirões de restaurantes, representando o país inteiro e os PALOP, é difícil não pensar numa versão democrática da Exposição do Mundo Português, expurgada de pompa e de artifício. E de salazarismo, claro.

Assim se chega a outro preconceito conveniente. Dava-nos jeito que a festa do PCP fosse partidária, sectária e ideologicamente estrangeirada. Na verdade, não podia ser mais portuguesa e saudavelmente nacionalista.

O desaparecimento da União Soviética foi, deste ponto de vista, particularmente infeliz por ter eliminado a potência cujas ordens eram cegamente obedecidas pelo PCP.

Sem a orientação e o financiamento de Moscovo, o PCP deveria ter também fenecido e finado. Mas não: ei-lo. Grande chatice.

Quer se queira quer não (eu não queria), sente-se na Festa do Avante que está ali uma reserva ecológica de Portugal. Se por acaso falharem os modelos vigentes, poderemos ir buscar as sementes e os enxertos para começar tudo o que é Portugal outra vez.

A teimosia comunista é culturalmente valiosa porque é a nossa própria cultura que é teimosa. A diferença às modas e às tendências dos comunistas não é uma atitude: é um dos resultados daquela persistência dos nossos hábitos. Não é uma defesa ideológica: é uma prática que reforça e eterniza só por ser praticada. (Fiquemos por aqui que já estou a escrever à comunista)

A Exposição do Mundo Português era “para inglês ver”, mas a Festa do Avante em muitos aspectos importantes, parece mesmo inglesa. Para mais, inglesa no sentido irreal. As bichas, direitinhas e céleres, não podiam ser menos portuguesas. Nem tão-pouco a maneira como cada pessoa limpa a mesa antes de se levantar, deixando-a impecável.

As brigadas de limpeza por sua vez, estão sempre a passar, recolhendo e substituindo os sacos do lixo. Para uma festa daquele tamanho, com tanta gente a divertir-se, a sujidade é quase nenhuma. É maravilhoso ver o resultado de tanto civismo individual e de tanta competência administrativa. Raios os partam.

Se a Festa do Avante dá uma pequena ideia de como seria Portugal se mandassem os comunistas, confessemos que não seria nada mau. A coisa está tão bem organizada que não se vê. Passa-se o mesmo com os seguranças - atentos mas invisíveis e deslizantes, sem interromper nem intimidar uma mosca.

O preconceito anticomunista dá-os como disciplinados e regimentados – se calhar, estamos a confundi-los com a Mocidade portuguesa. Não são nada disso. A Festa funciona para que eles não tenham de funcionar. Ao contrário de tantos festivais apolíticos, não há pressa; a ansiedade da diversão; o cumprimento de rotinas obrigatórias; a preocupação com a aparência. Há até, sem se sentir ameaçado por tudo o que se passa à volta, um saudável tédio, de piquenique depois de uma barrigada, à espera da ocupação do sono.

Quando se fala na capacidade de “mobilização” do PCP pretende-se criar a impressão de que os militantes são autómatos que acorrem a cada toque de sineta. Como falsa noção, é até das mais tranquilizadoras. Para os partidos menos mobilizadores, diante do fiasco das suas festas, consola pensar que os comunistas foram submetidos a uma lavagem ao cérebro.

Nem vale a pena indagar acerca da marca do champô.

Enquanto os outros partidos puxam dos bolsos para oferecer concertos de borla, a que assistem apenas familiares e transeuntes, a Festa do Avante enche-se de entusiásticos pagadores de bilhetes.

E porquê? Porque é a festa de todos eles. Eles não só querem lá estar como gostam de lá estar. Não há a distinção entre “nós” dirigentes e “eles” militantes, que impera nos outros partidos. Há um tu-cá-tu-lá quase de festa de finalistas.

É um alívio a falta de entusiasmo fabricado – e, num sentido geral de esforço. Não há consensos propostos ou unanimidades às quais aderir. Uns queixam-se de que já não é o que era e que dantes era melhor; outros que nunca foi tão bom.

É claro que nada disto será novidade para quem lá vai. Parece óbvio. Mas para quem gosta de dar uma sacudidela aos preconceitos anticomunistas é um exercício de higiene mental.

Por muito que custe dize-lo, o preconceito - base, dos mais ligeiros snobismos e sectarismos ao mais feroz racismo, anda sempre à volta da noção de que “eles não são como nós”.

É muito conveniente esta separação. Mas é tão ténue que basta uma pequena aproximação para perceber, de repente, que “afinal eles são como nós”.Uma vez passada a tristeza pelo desaparecimento da justificação da nossa superioridade (e a vergonha por ter sido tão simples), sente-se de novo respeito pela cabeça de cada um.

Espero que não se ofendam os sportinguistas e comunistas quando eu disser que estar na Festa do Avante foi como assistir à festa de rua quando o Sporting ganhou o campeonato. Até aí eu tinha a ideia, como sábio benfiquista, que os sportinguistas eram uma minúscula agremiação de queques em que um dos requisitos fundamentais era não gostar muito de futebol.

Quando vi as multidões de sportinguistas a festejar – de todas as classes, cores e qualidades de camisolas -, fiquei tão espantado que ainda levei uns minutos a ficar profundamente deprimido.

Por outro lado, quando se vê que os comunistas não fazem o favor de corresponder à conveniência instantaneamente arrumável das nossas expectativas – nem o PCP é o IKEA -, a primeira reacção é de canseira. Como quem diz: ”Que chatice – não só não são iguais ao que eu pensava como são todos diferentes. Vou ter de avaliá-los um a um. Estou tramado. Nunca mais saio daqui.

”Nem tão pouco há a consolação ilusória do 'pick and choose'

.... É uma sólida tradição dizer que temos de aprender com os comunistas... Infelizmente é impossível. Ser-se comunista é uma coisa inteira e não se pode estar a partir aos bocados. A força dos comunistas não é o sonho nem a saudade: é o dia-a-dia; é o trabalho; é o ir fazendo; e resistindo, nas festas como nas lutas.Há uma frase do Jerónimo de Sousa no comício de encerramento que diz tudo. A propósito de Cuba (que não está a atravessar um período particularmente feliz), diz que “resistir já é vencer”.

É verdade – sobretudo se dermos a devida importância ao “já”. Aquele “já” é o contrário da pressa, mas é também “agora”.

Na Festa do Avante não se vêem comunistas desiludidos ou frustrados. Nem tão pouco delirantemente esperançosos. A verdade é que se sente a consciência de que as coisas, por muito más que estejam, poderiam estar piores. Se não fossem os comunistas: eles.

Há um contentamento que é próprio dos resistentes. Dos que existem apesar de a maioria os considerar ultrapassados, anacrónicos, extintos. Há um prazer na teimosia; em ser como se é. Para mais, a embirração dos comunistas, comparada com as dos outros partidos, é clássica e imbatível: a pobreza. De Portugal e de metade do mundo, num Portugal e num mundo onde uns poucos têm muito mais do que alguma vez poderiam precisar.

Na Festa do Avante sente-se a satisfação de chatear. O PCP chateia. Os sindicatos chateiam. A dimensão e o êxito da Festa chateiam. Põem em causa as desculpas correntes da apatia. Do 'ensimesmamento' online, do relativismo ou niilismo ideológico. Chatear é uma forma especialmente eficaz de resistir. Pode ser miudinho – mas, sendo constante, faz a diferença.

Resistir é já vencer. A Festa do Avante é uma vitória anualmente renovada e ampliada dessa resistência. ... Verdade se diga, já não é sem dificuldade que resisto. Quando se despe um preconceito, o que é que se veste em vez dele? Resta-me apenas a independência de espírito para exprimir a única reacção inteligente a mais uma Festa do Avante: dar os parabéns a quem a fez e mais outros a quem lá esteve. Isto é, no caso pouco provável de não serem as mesmíssimas pessoas.

Parabéns!"

 

MIGUEL ESTEVES CARDOSO - Revista 'SÁBADO'


27
Jul 12
publicado por João Monteiro Lima, às 20:11link do post | comentar | ver comentários (7)

O blogue "Marcoense com nós" num post dava conta a hipotese de umas primárias no PSD, para escolha do candidato à Câmara. Avançava com os nomes de Manuel Moreira e de Rui Cunha.

De seguida, num outro local, muito próximo de Manuel Moreira, eram avançadas as fotografias dos candidatos, nada mais nada menos que, Manuel Moreira e um burro.

A ideia era, seguramente, insultar Rui Cunha. Não nos tomem por aquilo que são, essa era a vossa vontade.

Depois do burro em 2009, a mesma trupe, não só não aprendeu com o erro, como reincidiu. A coberto de todos, e também de Manuel Moreira, que não se inibe de atacar os blogues, afirmando que estes lhe fazem campanhas que ofendem a sua dignidade. E agora o que dirá Manuel Moreira?

Espera-se, aliás, exige-se para breve uma resposta clara de Manuel Moreira sobre esta ofensa feita a Rui Cunha?

Sem hipocrisias, nem demagogia, Manuel Moreira tem dizer o quem pensa desta campanha contra o líder do PSD Marco.

Se viesse da oposição e fosse contra ele, como seria? Nada diria?

Uma palavra de solidariedade para Rui Cunha, que mais uma vez está a ser vítima da sua forma de estar na política, com ética e seriedade, mas que parece não fazer escola.


publicado por João Monteiro Lima, às 00:55link do post | comentar

Joana Azevedo, da AARO, enviou-nos a seguinte informação que se divulga

 

Aproveitando as noites quentes de Verão, durante a noite e madrugada de 4 para 5 de Agosto, a Secção de Pedestrianismo da Associação Amigos do Rio Ovelha (AARO), desafia-o a caminhar ao luar pela serra da Aboboreira, mais precisamente pelo lugar de Venda da Giesta.
O percurso terá, aproximadamente, 6,5km e nível de dificuldade fácil.

Programa (previsto)

21h00 – Jantar no Abrigo de Montanha da Venda da Giesta (Localização GPS N 41º 11.013' | W 008º04.855') Ementa: Arroz de feijão com carnes grelhadas; caldo verde; vinho, sumos e água; sobremesa. Animação musical até à hora de saída

01h00 – Início da caminhada

No final da caminhada, quem quiser pernoitar no Abrigo de Montanha poderá fazê-lo sem qualquer custo adicional, bastando, para o efeito, indicar esta mesma pretensão no ato de inscrição.

Nota: o Abrigo de Montanha tem lotação limitada até 40 pessoas, inclusive.

Taxa de inscrição

Participação só na caminhada
Sócios da AARO: 2,50€
Não sócios: 5,00€

Participação no jantar e na caminhada
Sócios da AARO: 7,00€
Não sócios: 10,00€

Gratuito até aos 12 anos, inclusive.

As inscrições são limitadas até um número máximo de 50 pessoas, e deverão ser efetuadas até dia 3 de Agosto, através do formulário on-line disponível aqui. 

Contactos para inscrições/informações:
 
Tel. 918 608 499 / 961 580 149 / 919 420 886 | Email: pedestrianismoaaro@gmail.com
 
Recomendações: cada participante deverá levar lanterna/frontal, água, roupa e calçado confortáveis para caminhar. 

Organização
Secção de Pedestrianismo da AARO

Apoios
Câmara Municipal do Marco de Canaveses
Hemauto

Colaboração
Jornal A Verdade
Marco FM

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26
Jul 12
publicado por João Monteiro Lima, às 17:55link do post | comentar

O líder da JS Marco enviou-nos o seguinte pedido de divulgação da 5ª Sessão de Esclarecimento sobre a Reforma Administrativa. Transcreve-se

 

Sessão de Esclarecimento em Soalhães – dia 28 Julho

 

A Juventude Socialista do Marco de Canaveses (JS Marco) vai realizar a quinta e última sessão de esclarecimento acerca da reforma da administração local no próximo dia 28 Julho (sábado), pelas 21:30h na Casa Povo de Soalhães. Esta sessão será dirigida às freguesias de Soalhães, Tabuado, Várzea de Ovelha e Aliviada e Folhada. O evento será aberto a toda a população e dirigir-se-á também a todos os marcoenses na expetativa de que estes se façam escutar e contribuam para o enriquecimento deste processo que deve ser de todos. Na mesa de trabalhos estarão representados as estruturas concelhias do PS, PSD e CDS-PP.

Esta será a sessão de encerramento da iniciativa da JS Marco que tem vindo a percorrer o concelho marcoense desde o princípio de Junho, procurando contactar com os marcoenses e coloca-los a par, de forma direta e desinteressada, do processo de reorganização administrativa que irá decorrer ainda este ano.

 

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25
Jul 12
publicado por António Santana, às 23:36link do post | comentar | ver comentários (3)

Estamos a cerca de 15 meses das eleições autárquicas e já começam as movimentações. Há quem queira que Manuel Moreira defina de uma vez por todas se é ou não candidato. Há quem queira controlar quem o acompanhará. Há quem não queira ver determinados vereadores ou vereadoras na continuidade. Dizem que se Manuel Moreira quer o seu apoio terá que se sujeitar ás suas regras, até porque se a prevista revisão à legislação de gestão das autarquias se vier a aprovar, deixa na mão do vencedor a escolha de quem o acompanhará. Isso não pode ser, pensam os que se perfilam. Discordo. Depois de duas vitórias em situações complicadas Manuel Moreira tem o direito de definir os seus tempos e quem o acompanha. Entendo que deve buscar consensos mas não tem que se submeter a ninguém. Mais importante do que quem nos irá governar é saber o que vai fazer. Outros pensam que importante é assegurar a sua influência, eu não penso assim. Para mim os interesses do Marco terão, mais uma vez, que ser mais fortes que os interesses individuais. E ainda há tanto para fazer, até que se comece com o barulho da politica, que me parece extemporâneo e desajustado este estado das coisas. Há muito tempo e muito trabalho a fazer antes de se entrar nestas "guerrilhas".


publicado por António Santana, às 00:26link do post | comentar | ver comentários (8)

Embora ainda faça parte dos ógãos sociais da AD Marco 09, que juntamente com outros ajudei a fundar, deixei de ter intervenção directa nesta Associação. Tratarei da desvinculação da direcção nos próximos tempos. E deixei de estar aí por estar em total desacordo com Fernando Alves, actual presidente do clube. Em desacordo quanto á forma como dirige clube. Entendo que se devem respeitar determinados princípios e que gente que fundou o clube como António Pereira ( Lampo ), João Monteiro, eu próprio e outros, não devem ser desrespeitados,ignorados e postos em causa, até na sua qualidade como pessoas ou profissionais.  A AD Marco 09 tem tudo para ser o clube do concelho apostando na formação. e nos atletas da terra, mas terá que crescer e chegar a patamares que lhe permitam uma maior visibilidade e com isso atrair apoios e patrocínios. Espero que as ideias que António Pereira e João Monteiro tinham quando se propuseram a criar este novo clube se mantenham.


24
Jul 12
publicado por António Santana, às 23:49link do post | comentar

Confesso que nunca fui um admirador de Mário Soares. Porém nos últimos tempos, devo dizer, tenho dado comigo a concordar com muitas das suas posições. Quando ele diz que a crise actual é uma crise politica, estou de acordo. E estou de acordo porque entendo que a globalização potenciou uma evolução de oportunidades financeiras nunca antes visto, no mundo contemporâneo, porque noutras épocas da nossa história já tal tinha acontecido. Estas oportunidades deram visibilidade a marcas globais que muito ganharam e têm a ganhar. Essas marcas globais são detidas por empresas localizadas em países que lideram as economias actuais. E é aqui que creio que existe um factor desequilibrador das economias e das politicas. Os financeiros pensam de forma diferente. Tudo são números e o bem estar das sociedades é coisa que pouco lhes interessa.  Produzir na China, onde o respeito pelas liberdades e garantias da população não existe, ou produzir em qualquer país onde a mão-de-obra infantil é usada como factor diferenciador, pouco importa. Querem é que os países que já atingiram um determinado patamar de desenvolvimento se nivelem por baixo. Querem que abdiquem das conquistas humanas obtidas. O que lhes importa é que os trabalhadores  ganhem pouco, que permitam produções a baixo custo e altas rentabilidades. Na Europa é isto que vinga. Os nossos aliados do norte são detentores das grandes marcas e por isso interessa-lhes manter o mercado aberto e evitar proteccionismos, enquanto os países do sul querem limitações das entradas de produtos baratos originários dos países compradores dos produtos de marca do norte, para assim  voltarem a produzir. É aí que estou de acordo com Mário Soares. É aqui que os políticos devem intervir. Devem exigir que os países que limitam a democracia não concorram economicamente com países democráticos. Países que não respeitam os direitos dos seus cidadãos não devem ter os mesmos direitos dos que o fazem. Países que não respeitam o direito dos jovens estudarem e crescerem e os usam para concorrer economicamente, não devem poder concorrer economicamente com os que protegem os direitos das crianças. Se isto se cumprisse não seria necessário nivelar por baixo muitos países europeus. Os políticos deveriam exigir que se nivelasse por cima e não por baixo. Deviam exigir direitos humanos iguais, em todas as vertentes, para concorrência económica igual. Os políticos não se podem submeter aos interesses unicamente financeiros. O dinheiro deve estar ao serviço da sociedade e não tem que amordaçar as sociedades.


23
Jul 12
publicado por João Monteiro Lima, às 23:55link do post | comentar | ver comentários (1)

Um grupo de estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto desenvolveu um projecto que permite que as plantas cresçam sem fertilizantes. Depois do reconhecimento em Portugal, este projecto partiu para o estrangeiro estando também em destaque.

Embora tivesse tido conhecimento desta notícia há quase 2 meses e, inicialmente por um determinado motivo não tivesse publicado a notícia, entendo que pela sua importância deve ser conhecida e, pelo que fui constatando, esta notícia, que muito deveria orgulhar o Marco, terá passado ao lado de muitos marcoenses.

E tal não deveria ter acontecido pois um destes jovens é marcoense, chama-se José Nuno Leitão, reside em Sobre-Tâmega e é, desde há muitos anos, um aluno de excelência nos estabelecimentos de ensino por onde tem passado.

O percurso deste marcoense deve ser acompanhado pois também o José Nuno Leitão leva mais longe a sua terra. Deixo os parabéns ao grupo, mas em particular ao Nuno que conheço há largos anos. Parabéns Nuno

Ficam aos leitores os links (aqui e aqui) com mais pormenores sobre o projecto, aproveitando também para informar que, entretanto, a deslocação destes estudantes à Macedónia já se realizou, tendo este projecto sido um dos vencedores

 


20
Jul 12
publicado por António Santana, às 19:53link do post | comentar | ver comentários (2)

A minha actividade profissional obriga-me a estar atento ao mercado da produção mundial de alimentos. Por isso vejo com grande preocupação a subida vertiginosa do preço dos cereais e outras matérias primas essenciais para alimentar a população mundial. A situação tem vindo a piorar a partir do momento em que, quer o  milho, o trigo e a soja passaram a poder transaccionar-se em bolsa e serem um refúgio financeiro interessante para investidores e, consequentemente. especuladores. O que me intriga é o facto da imprensa mundial não estar a dar o relevo que este assunto merece. Há muita gente a sofrer as consequências destas politicas e muita gente a morrer à fome. A actual crise económica está a levar os especuladores para a alimentação. Tempos difíceis estes.


publicado por João Monteiro Lima, às 00:55link do post | comentar | ver comentários (5)

Um leitor devidamente identificado mandou-nos o seguinte texto, relativo aos preços praticados nas Piscinas Municipais. Transcreve-se

 

Piscinas Municipais do Marco

 

Somando à cada  vez mais reduzida oferta de trabalhos temporários no Verão e à localização das piscinas Municipais os custos de utilização, encontramo-nos sobre uma situação que carece urgentemente de uma regeneração. Os preços de utilização terão nos últimos anos  sofrido um aumento de cerca de 28%, passando de 1,80€ para 2,30€.

Muitos dos jovens que frequentam tais instalações, fazem-no de forma permanente durante os meses das férias de Verão. Desta forma deveriam ser criadas condições especiais –pelo menos- para os estudantes. Podendo existir a possibilidade de desconto na apresentação do cartão de estudante ou então, criar a possibilidade de comprarem packs semanais para usufruírem dos banhos de forma menos dispendiosa.

Um jovem que frequente durante  o mês de Agosto de 2012 as piscinas, se pagar 2,30 por cada dia, gastará 62,10€. É de frisar que alguns destes jovens ainda se deslocam para a cidade de transportes públicos, o que acarreta um custo mensal que ultrapassa claramente o valor exposto anteriormente. É de fácil compreensão que são valores que têm que ser repensados.

 

 


19
Jul 12
publicado por João Monteiro Lima, às 23:55link do post | comentar | ver comentários (1)

Depois do alerta deixado aqui pelo leitor Valter Castro Vieira, eis que durante esta semana começaram a ser cortados os arbustos em causa.

Para além do perigo em que colocavam os automobilistas, até a proximidade das Festas do Marco deveria ter sido suficiente para que os responsáveis ordenassem o seu corte.

Depois do alerta, o corte. Uma coincidência seguramente

 


18
Jul 12
publicado por António Santana, às 23:37link do post | comentar | ver comentários (5)

Creio que ninguém fica indiferente à realidade actual, local ou nacional. Pelo menos aqueles que não concordam e não se identificam com as prioridades que muitos definiram. A nível nacional tive a oportunidade de, numa convenção partidária, referir a minha discordância de ilustres oradores que há dois anos atrás defendiam um país de turismo e serviços. Pedi a palavra e disse a esses oradores, um professor universitário e um vice-presidente de uma Câmara Municipal da área do grande Porto, que estavam errados. O nosso país necessitava de apostar na produção de bens transaccionáveis diferenciados. Disseram-me que tinha uma visão redutora. Como gostava de os encontrar agora...

A nível do nosso Município também já defendi a necessidade de criar politicas capazes de reter os jovens licenciados e de os cativar. Politicas que os levem a sentirem-se úteis, criarem empresas e inovarem. Continuo a defender essas politicas. Entendo ser fundamental a definição de um PDM inovador e claro. É um motor indispensável para um desenvolvimento sustentado e sustentável. Muito mais importante do que outras medidas. Bases sólidas limitam desconfianças e tornam tudo muito mais funcional e simples.

Quanto à situação politica local parece-me que o post de Coutinho Ribeiro está desfasado da realidade. Não concordo. Deveria ir mais longe e analisar as pessoas envolvidas.  O post de João Lima merece uma análise mais atenta. De facto as atitudes de alguns líderes partidários locais podem conduzir ao descrédito e busca de outras soluções.


publicado por João Monteiro Lima, às 00:55link do post | comentar | ver comentários (3)

Nos últimos tempos, em conversa com vários marcoenses dos mais diversos quadrantes políticos vou ouvindo de quase todos um desagrado com a actual situação política que se vive no Marco.

Se, entre os sociais-democratas, o descontentamento com as tropelias internas que foram sendo conhecidas nos últimos dias e "o estado de graça de Moreira que já passou", os desilude, já entre os socialistas ouço o desagrado de anteverem um mau resultado nas próximas autárquicas, fruto da indefinição sobre o "candidato ganhador" nas próximas autárquicas. Entre os militantes do CDS vai-se ouvindo que Ferreira Torres já foi mais unânime do que é, e para os lados dos comunistas, aparecem também as primeiras vozes contra o "cada vez maior afastamento do partido da vida marcoense".

Mas a todos vou ouvindo que a alternativa para o Marco (e até para o País) seria uma "alternativa suprapartidária agregadora de diversas sensibilidades políticas", norteada pela "defesa dos interesses do Marco", capaz de gerar uma dinâmica de vitória e o compromisso de romper "com a política do faz de conta, dos jogos sujos". Pedem estes marcoenses, e talvez muitos outros, uma "nova forma de estar na política, em que a ética impere".

Estes marcoenses que vou ouvindo não falam em bons resultados, em marcar um espaço ou em roubar votos a este ou aquele partido, estes marcoenses querem mais, por isso, falam em "vitória, derrotando o partidarismo e as jogadas de bastidores" que se vão conhecendo.

Ouvir marcoenses dos diversos quadrantes políticos, com maior ou menor participação na vida política, em diversos momentos, a defender uma alternativa independente dos partidos, não pode deixar de merecer uma reflexão de todos, pois são cada vez mais os descontentes com os partidos representados no Marco que têm como incapazes de se constituir como alternativa ao actual estado da nossa terra.


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