O meu amigo João Valdoleiros, no Blogue Marcoense como nós, escreve sobre os meus posts sobre as autárquicas, aludindo a questões que não levantei em algum deles.
Respondo ao meu amigo João Valdoleiros pela estima que tenho por ele, o que não fiz a um leitor que se tentou esconder atrás de um nome fictício, mas que como diria o outro “não é gato escondido com rabo de fora”, mas sim “rabo escondido com gato de fora”, de tal forma é perceptível a autoria da escrita – diversos leitores enviaram-me de imediato mensagens a avançar o real nome do autor de tais escritos.
Repare-se que “o prurido” teve origem na minha referência aos nomes de José Carlos Pereira e de José Luís Carneiro, os quais dispensam quaisquer outras referências minhas. Que haja quem não goste que JCP ou de JLC ou de ambos, até admito, dai a que se escreva o que sequer e não se saiba ler, ou não queira saber ler, ou pior, que se escreva de forma a iludir os mais distraídos, aí “alto e para o baile”. Jamais admitirei que tentem dizer ou insinuar que eu disse o que não disse.
Ao meu amigo João Valdoleiros digo que
1- não me parece que tenha atribuído quaisquer qualidades ou defeitos (de ordem politica ou de qualquer outra ordem) a qualquer membro do PS ou de qualquer outro partido. Aliás, o único ator político a quem atribuí qualidades e o qual destaquei de entre os membros do seu partido, foi Filipe Baldaia, que considerei ser “o membro mais qualificado” (e esse não se doeu). Sobre os membros do PS, a única qualidade que lhes atribuí foi a de, qualquer um deles, ser um eventual candidato. Todos aqueles nomes são ouvidos muitas vezes como potenciais candidatos do PS.
2- Se reparar no texto em falo sobre o PSD, faço a pergunta sobre se o candidato não for Manuel Moreira se será José Mota, António Coutinho ou Rui Cunha? Parece-me que especulei, ou não?
3 – o meu amigo entende que revelei “apenas precoupação aceitável pela curiosidade, que a todos nós poderá afectar”, se o PSD se coligará com o CDS, descurando que, apesar de ter começado aquele texto com referências ao entendimento que as estruturas nacionais do PSD e CDS tinham passado a escrito, no restante texto abordei a candidatura do PSD fora do quadro de coligação, apontando eventuais candidatos e composição da lista à Câmara, terminando o post, questionando a forma como o PSD poderia avançar sem coligação, no sentido de manter a maioria que alcançou nas últimas eleições
Vem sendo habitual que qualquer texto que se escreva sobre o PS origine algumas desadequadas reacções oriundos de alguns, que ao contrário do meu amigo João Valdoleiros (leia-se que a opinião do meu amigo não é desadequada), se escondem atrás de figuras que ficcionam. Essas reacções são tantoou mais estranhas quando estamos a especular não só sobre um partido - mas sobre todos os que estão representados no Marco - facto que é feito em tantos outros locais, mas que só aqui e por um, determinado, motivo levam que se escrevam tanto.
A minha única preocupação é, tal como escrevi num comentário, que hajam partidos que mais parecem querer andar com tacticismos do que se tornarem efectivas alternativas ao poder no Marco.
Aproveito ainda para dizer a alguém que diz ser “Alves dos Santos” e que diz ter sido censurado por mim no Marco2009, para se tiver coragem e pela seguinte ordem dizer o seu verdadeiro nome e os comentários e/ ou textos que foram recusados e que o prove