Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
28
Mai 13
publicado por António Santana, às 21:45link do post | comentar
Foi com surpresa que recebi hoje a chamada de João Lima a informar que abandonava este espaço. Já era clara a decisão do João de se afastar da politica, possivelmente um retiro bem pensado, mas não era clara a sua intenção de não manter activa a sua opinião que muitos valorizam, e eu sou um deles, nesta área da blogosfera. O seu abandono deste espaço fará repensar o mesmo e, possivelmente, a sua continuidade. Este espaço era muito mais seu do que meu e foi para mim um imenso prazer colaborar com ele e com a sua lealdade, que sempre foi recíproca. Tornámo-nos amigos e não será este ou outros factos, muito menos politicos, que me farão desvalorizar este sentimento.
O espaço que aqui foi criado mereceu muita atenção de muitos e foi motivo de orgulho nosso. Páutamos a nossa conduta pela nossa forma sincera de ser e de ver as coisas. Não respondemos a alguns comentários menos dignos e tentamos elevar a discussão. Grande parte das publicações, creio que mais de 80% foram da responsabilidade do João Lima, pelo menos nos últimos dois anos, o que torna ainda mais complicada a minha tarefa. Devo dar continuidade a este espaço abrindo-o a outros colaboradores ou, como é minha primeira intenção, encerrá-lo ? nos próximos dias decidirei.

publicado por João Monteiro Lima, às 12:55link do post | comentar | ver comentários (1)

Nos últimos tempos, a disponibilidade para escrever e manter este espaço actualizado foi diminuindo. O Marco 2009, desde a sua criação, foi um espaço que graças as suas actualizações diárias foi merecendo uma atenção cada vez maior dos leitores e o tornou no espaço de referência da (e prova disso foram não (só) as visitas diárias que tinha, mas sobretudo a participação dos leitores (uma vezes de forma aberta e outras de forma cobarde sob anonimato, ou pseudo-anonimato) e a discussão que os assuntos que por cá eram abordados geravam entre os marcoenses).

Ora como se sabe, abandonei a Assembleia Municipal, pelos motivos que descrevi num outro post, e estando afastado da vida político-partidária por vontade própria (para que conste fui desafiado por 4 forças partidárias/ movimento independente para integrar as suas listas nas próximas eleições autárquicas), entendo que este é o momento para deixar o Marco2009.

Estando fora da política, não fará, no meu entender, grande sentido manter esta participação. Quando se participa na vida política, tem-se sempre mais informações, mais assuntos para discutir.

Vejo também que os eventuais candidatos aos órgãos autárquicos têm já os seus espaços, pelo que os leitores terão sempre sítios onde encontrar as informações que desejam.

Aproxima-se mais um ato eleitoral, os marcoenses pelo que se vê, serão confrontados com 5 candidaturas aos órgãos municipais, nas quais, uns querem continuar a ser Poder, outros acham que ainda deviam ser Poder, outros querem a todo custo ser Poder, e outros há que ainda não sabem se merecemos que sejam Poder  e os que restam, não sonhando tão alto, também não lhes desagradaria ser Poder.

A luta pelo Poder, as tricas partidárias, as jogadas de bastidores, as facadas nas costas, não fazem parte da minha forma de estar na política. Deixarei essas habilidades para os especialistas. 

Descansem todos os que estavam preocupados (e eram alguns, próximos do actual Poder) com uma candidatura que os próprios  davam por adquirida. Desenganem-se esses senhores, não sou como eles. Ao contrário desses e de outros, o que me levou a participar durante os últimos 19 anos, nunca foi o querer ser Poder, mas tão só ajudar a melhorar a minha Terra.

Aos leitores deste espaço, agradeço a atenção de dispensaram aos textos que escrevi e espero que o Marco 2009, a prosseguir, mantenha a linha que tem tido até aqui.

Termino tal como um dia um ex-Primeiro-Ministro de Portugal, "andarei por aí"


19
Mai 13
publicado por João Monteiro Lima, às 21:25link do post | comentar
O FC Porto sagrou-se campeão da 1a Liga de futebol, depois de derrotar o surpreendente FC Paços de Ferreira.
A 1 ponto do Porto, ficou o SL Benfica depois de uma época muito positiva em que conseguiu chegar à final da Liga Europa e chegar à final da Taça de Portugal
Resta felicitar o FC Porto por mais esta alegria, por mais esta vitória
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15
Mai 13
publicado por João Monteiro Lima, às 00:55link do post | comentar | ver comentários (1)

Recebemos do Movimento Marco Positivo o seguinte pedido de divulgação

 

NOTA DE IMPRENSA

 

Está criado um movimento independente de cidadãos que vai concorrer às próximas eleições autárquicas. Com a designação de "MARCO POSITIVO", este movimento apoiará a candidatura de Artur Melo à presidência da Câmara Municipal e apresentará candidaturas à Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia, estando já em curso a recolha de assinaturas para esse efeito.

Na sua origem está um grupo de cidadãos que pretende a resolução dos problemas que afetam o município do Marco de Canaveses e que para além do próximo ato eleitoral querem continuar a sua intervenção cívica e politica. O Marco Positivo posiciona-se como um grupo organizado com uma mensagem positiva para o concelho e que aos seus elementos não questiona a sua origem, classe social, género, opção ideológica ou outro. Estes propõem-se a usar a sua imaginação e ideias em prol de um Marco mais evoluído social e economicamente e entendem que para transformar a nossa terra é necessário uma melhor gestão dos recursos naturais e financeiros.

A situação em que se encontra o concelho do Marco de Canaveses e a falta de políticas locais que atenuem ou eliminem o atraso atualmente verificado, levam a que seja necessário apresentar candidaturas de pessoas que nas suas vidas profissionais e políticas tenham dado provas de serem capazes de protagonizar a desejada mudança para a nossa terra. A viver a segunda década do séc. XXI, o Marco apresenta indicadores que urge retificar, como sejam a elevada taxa de desemprego, a ausência de um projeto educativo ou a incapacidade do município atrair investimento que potencie o tão desejado desenvolvimento económico e social.

Perante este cenário, ao próximo executivo municipal exige-se muito mais do aquilo que até agora foi feito. Ao longo deste mandato assistimos a uma maioria distante dos problemas do município, sem chama nem arrojo para assumir uma postura de ação positiva junto das populações. Por isso, o Marco Positivo afirma-se como um espaço de intervenção cívica e de Esperança num futuro melhor que dependa em grande parte da vontade de cada um.

Assim, consideramos que no atual panorama a criação de emprego deve assumir um lugar de destaque na nossa ação política. Para tal, propomo-nos a potenciar a criação do autoemprego através de apoio aos candidatos ao microcrédito que tenham visto os seus projetos aprovados mas que não tenham condições financeiras para os iniciarem. A maior parte destes projetos são de pequena dimensão e visam a criação de pequenas empresas locais, tais como, cabeleireiros, picheleiros ou mecânicos, e muitas vezes os promotores não têm condições financeiras para os concretizarem, pelo que através da nossa proposta a Câmara Municipal apoiará financeiramente projetos que tenham sido aprovados e demonstrem mérito para serem viáveis, servindo de garantia à sua concretização. Criar o autoemprego significa combater o desemprego, dinamizar a economia local, promover o empreendedorismo e potenciar as capacidades intrínsecas das pessoas, levando-as a acreditar em si.

Daí que seja necessária uma política para as pessoas e com as pessoas, de modo que os habitantes do Marco se sintam parte de um projeto comum, numa política participativa que não exclui ninguém e que pensa no Futuro, pois, mesmo respeitando o papel que tiveram os responsáveis pelos destinos da nossa terra até agora, entende o Marco Positivo que é possível fazer melhor.

 

Marco de Canaveses, 07.05.2013


14
Mai 13
publicado por João Monteiro Lima, às 17:55link do post | comentar

Recebemos do Gabinete de Comunicação e Imagem da candidatura de Lino Tavares Dias (PS) o seguinte pedido de divulgação que se transcreve

 

Bom dia,
 
A candidatura de Lino Tavares Dias à Câmara Municipal de Marco de Canaveses vem por este meio dar conta da alteração da data do próximo debate do ciclo "Uma Política para o Território e para as Pessoas".

O debate está agendado para o dia 18 de Maio, às 21h na Junta de Freguesia de Vila Boa do Bispo, mantendo-se tanto a temática como os oradores.

Com os melhores cumprimentos,

Lino Tavares Dias | Comunicação e Imagem

 

 

 


02
Mai 13
publicado por João Monteiro Lima, às 13:45link do post | comentar | ver comentários (4)

Alertado por um leitor, vejo que António Santana, meu amigo e colega de blogue, faz referências à minha renúncia ao cargo de deputado, estranhando que tenha abandonado a cargo a 6 meses do final de mandato. António Santana questiona se terei uma agenda diferente da do PCP, relevando o meu afastamento da linha oficial do PCP e expondo a sua curiosidade para saber o que “de tão grave se terá passado para que tenha abandonado o cargo e abandonado os eleitores

Por partes, esclareço os leitores dado que o António Santana já sabe os motivos que me levaram a renunciar ao cargo na Assembleia.

Em Outubro de 2010, decidi apoiar Manuel Alegre nas eleições para PR, o que na minha opinião não traria mal ao mundo. No entanto, alguns funcionários-responsáveis do PCP não pensaram assim e decidiram mandar um representante para me “puxar as orelhas” e me impor uma linha de pensamento. Triste sorte a deles, pois como não me conhecem não sabem que não deixo que outros pensem por mim e depois de repudiar tudo o que tentaram dizer, recambiei o mensageiro aconselhando-o a não continuar com as considerações de índole pessoal que ainda proferiu, sob pena de a coisa azedar mais.

De imediato transmiti ao responsável do PCP Marco, a minha vontade de abandonar a Assembleia e a concelhia, sendo que só o concretizei apenas na estrutura local, mantendo-me na Assembleia, respeitando a vontade dos eleitores que me elegeram, os comunistas e (sobretudo) os não comunistas que votaram na lista que encabecei.De lá para cá, participei apenas numa reunião da concelhia do PCP na qual expus os meus argumentos e transmiti a minha decisão de sair da concelhia. Há quem diga que me auto-excluí, mas não explicam porque não fui convocado para o plenário de militantes do PCP realizado acerca de um ano.

Para adensar o afastamento, no dia 24 de Março, recebi duas chamadas telefónicas, uma de uma autarca do PCP (que deverá ser de novo candidata e que ganhará outra vez se souber elaborar uma boa lista) e outra de uma pessoa próxima do PCP. A gravidade da conversa (no meu ponto de vista) com esta última foi tal que me leve a concluir que terei perdido grande parte da estima que tinha por tal pessoa. Não uso determinados argumentos com quem quer que seja, logo não o admito os utilizem comigo. Seja quem for. Quem respeita quem já cá não está, não os tráz para onde não são chamados, até porque se cá estivessem, estariam de um lado. O meu.

Entrei e saí do PCP por vontade própria, estou de consciência tranquila, nunca estive dentro ou fora conforme era mais interessante

Sobre as agendas do PCP, o António Santana deverá perguntar ao PCP e quanto à minha, o meu amigo não tem com que se preocupar, pois aquela pergunta me leva a crer que está preocupado com algo que não diz. Mas poderia retribuir a pergunta sobre a agenda do meu amigo, tem o António Santana alguma agenda que o leve a estar preocupado com eventuais agendas alheias?

Esclareço o meu amigo António Santana que o meu abandono da Assembleia não se traduz num afastamento da participação política e cívica e menos ainda traduz um abandono aos meus eleitores. A participação política continuarei a exercê-la sempre que entenda (tal como o fiz na última Assembleia, embora a minha participação tenha provocado algum prurido em alguns responsáveis do concelho, tal eram as preocupações que por diversas vias me iam transmitindo), a participação cívica continuará inalterada também.

A minha decisão de abandonar a Assembleia foi tomada atendendo também aos eleitores que me confiaram o voto, por um lado os comunistas ou dessa área que terão agora uma nova ideia do que é o funcionamento do PCP ou de pelo menos algumas pessoas do PCP, e por outro, os eleitores que não sendo do PCP confiaram o voto na lista que liderei, pois a confiança que depositaram em mim foi baseada no reconhecimento de um trabalho que iniciei em 2005 e também por acreditarem que nunca delegaria noutras pessoas que pensassem por mim.

António Santana anda curioso e talvez, em breve, se perceba porquê, mas não o vi com tanta curiosidade quando o ex-vice Presidente da Câmara, depois de ter saído do executivo para a Assembleia, renunciou ao cargo de deputado.

E também não o vi curioso para tentar perceber o porquê da “despedida” de Carla Babo

Nem sobre a escolha de Luís Vales para o lugar da actual vereadora.

Nem o vi preocupado com os motivos que levam a que hoje seja perceptível que a concelhia do partido pelo qual foi eleito não tenha (aparentemente) qualquer peso na escolha dos candidatos que vão sendo conhecidos.

Mas lá está, a curiosidade é a curiosidade, e não temos que ser curiosos em tudo


01
Mai 13
publicado por António Santana, às 22:39link do post | comentar | ver comentários (4)
Muitos assuntos importantes e interessantes foram debatidos nesta Assembleia, mas duas novidades merecem um pouco mais de atenção. A primeira é a renúncia do deputado, e meu colega de blogue para além de amigo, João Lima. É estranho que um dos eleitos pelo Partido Comunista Português abandone o seu cargo a 6 meses do final. Terá João Lima uma agenda diferente do PCP ? É evidente que ao longo dos tempos se notava um afastamento de João Lima da linha seguida pelo PCP, quer a nível nacional como a nível local. Não deixa de ser estranho que isto aconteça nesta altura. Estou certo de que isto não significa o abandono da intervenção politica de João Lima. Estou curioso para saber o que se passou de tão grave para que tenha João Lima renunciado ao seu cargo e abandonado os seus eleitores.

A outra novidade foi a "despedida" da vereadora Dra. Carla Babo. Não tenho dúvidas de que Carla Babo fez e está a fazer um notável trabalho neste mandato. Foi uma agradável surpresa. A forma como expõe o seu trabalho, e mais importante, como o faz, não deixa dúvidas. É uma mais valia extremamente importante para o actual executivo. O seu discurso soou a despedida, o que também é estranho, uma vez que ainda não são públicas as decisões do PSD e Manuel Moreira sobre quem acompanhará este último nas próximas listas autárquicas. Veremos o que nos reservam os próximos dias.

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