Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
20
Jun 13
publicado por António Santana, às 21:22link do post | comentar

A notícia da requalificação da Escola Secundária do Marco de Canaveses foi uma das boas notícias que realcei neste blogue. Era, na altura, presidente da Associação de Pais dessa escola, e fiquei realmente satisfeito porque de facto a escola, onde estudei, merecia efectivamente uma intervenção profunda e uma adaptação à nova era tecnológica. Acompanhei os primeiros passos e estive nalgumas das reuniões preparatórias do inicio das obras. As expectativas eram enormes, não só pelos projectos apresentados, como pelo impacto positivo que as novas valências propostas trariam aos jovens deste concelho. Acabei o meu mandato na Associação de Pais satisfeito por haver trabalhado na nova forma de gestão escolar, no seu conselho geral, como pelo facto de verificar que as obras iam avançar e uma nova escola iria nascer. Foi, por isso, uma profunda decepção verificar que as obras avançaram mas não terminaram, estão a meio. As ondas da paragem das obras são fortes e a indignação tem todo o sentido. Muitos se têm envolvido em pressionar o poder para que as obras avancem e já circulou uma petição que reuniu mais de 6150 assinaturas exigindo a continuidade das mesmas. Os responsáveis pelo município têm estado na linha da frente da contestação e a Associação de Pais também, para além de outras instituições politicas e sociais. É, por isso, importante que todos nos unamos neste objectivo e não deixemos que o Marco seja, mais uma vez, prejudicado.


publicado por António Santana, às 20:42link do post | comentar

Nos últimos tempos ouvi a vários comentadores e outras personagens comentários referindo direitos excessivos dos cidadãos dos países em dificuldades financeiras. Estes são comentários e observações que merecem uma reflexão profunda. Eu não aceito uma opinião deste tipo de ânimo leve. Manifesto uma clara oposição àqueles que defendem uma diminuição de direitos  para resolver questões económicas e financeiras. Ao longo dos séculos a evolução humana refletiu-se numa melhor educação, numa evolução dos serviços de saúde e num bem estar geral. Muitos foram aqueles que se sacrificaram para que a dignidade humana se fosse reforçando. São muitos os exemplos daqueles que se sacrificaram para que hoje esses direitos existam.O ser humano desenvolveu meios que lhe proporcionaram a evolução distanciando-se dos primatas e tornando-se dominador no planeta. Entre muitos meios criados, a moeda foi uma invenção importante que facilitou a troca de bens e pagamento de serviços. E assim foi cumprindo o seu papel ao longo de séculos. Hoje verificamos que a moeda já não é apenas metal mas também se caracteriza por outras apresentações que podem ser reais ou virtuais. É nesta nova realidade que nos movemos e onde os novos valores financeiros se impõem. A moeda e a finança só têm sentido quando colocadas ao serviço do HOMEM. Não devemos deixar que os humanos sejam postos ao serviço da moeda e da finança. E isto não tem nada a ver com ser de esquerda ou de direita. Tem a ver com a colocação dos valores humanos nos devidos lugares. Os direitos nunca serão excessivos quando o objectivo seja um ser humano mais solidário, mais respeitador do seu próximo e do seu planeta, mais capaz de partilhar e deixar aos jovens um mundo melhor e proporcionar aos mais idosos um adeus digno. Não me falem de direitos excessivos, falem-me, isso sim, de desvios nos objectivos humanos.


10
Jun 13
publicado por António Santana, às 22:29link do post | comentar

No passado dia 09 de Junho realizou-se no Estádio Municipal do Marco de Canaveses a final da Taça da LIMFA ( Liga Marcoense de Futebol Amador ) em futebol de onze, entre as  equipas de Paredes de Viadores e Carvalhosa.Com uma assistência digna de um bom jogo, muitos estádios na primeira liga por vezes não têm tanta gente, acabou por ganhar a equipa de Paredes de Viadores no desempate por grandes penalidades, depois de um empate a zero durante os 90 minutos. O jogo foi bem disputado e as equipas, assim como o público, dignificaram o evento. Parabéns a ambas equipas e á Limfa.


publicado por António Santana, às 21:17link do post | comentar

 

 

 Nestes últimos 30 dias fiz várias caminhadas. A primeira organizada pelos Amigos do Rio Ovelha e Junta de Freguesia de Sobretâmega, por Caminhos de Canaveses. Foram cerca de 150 caminhantes que junto ao Rio Tâmega e na Freguesia de Sobretâmega puderam apreciar as paisagens e a história desta localidade. A segunda caminhada organizada pela Santa Casa da Misericórdia do Marco de Canaveses e pela Vitanatura, permitiram-nos conhecer percursos antigos dentro das freguesias da cidade. Em Fornos podemos visitar a fonte santa, passamos por Rio de Galinhas e visitamos em Tuías as Casas da Picota e Casa da Quinta, onde foi julgado o Zé do Telhado e em S. Nicolau tivemos o prazer de visitar a primeira albergaria do concelho, entre muitos outros lugares com as suas particularidades e história, contadas com muito saber e muita graça, pelo nosso guia Engº José Mouro Pinto. Seguiram-se uma caminhada de Montedeiras a Vimieiro, na Freguesia de Sande e a Rota das Cerejas em Resende. Ambas com paisagens deslumbrantes e caminhos milenares. Por fim e hoje, fiz uma Eco Caminhada organizada pela Junta de Freguesia de Tuías em colaboração com jardim de infância de Vila Verde, inserido no programa Eco-Escolas. Mais de 90 caminhantes, onde predominavam os mais pequenos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco da história da Casa do Outeiro contada pelo Sr. José Maria Sousa Guedes que nos recebeu com grande amabilidade. Depois, por entre caminhos outrora percorridos por romanos, pelo assim pensamos, podemos ver o excelente trabalho feito feito no Ribeiro de Vilar, entre Souto e Rio Mau, e aí foi colocada uma placa em defesa da preservação da água. Seguimos e visitamos a Casa do Souto e as Tapadas onde foi colocada outra placa em defesa da preservação das florestas. Uma iniciativa louvável.

Esta proximidade aos locais e ás pessoas faz-me pensar que podemos fazer algo mais pelas nossas terras e pelas nossas gentes. As paisagens são preciosas, as gentes humildes e amigáveis, e temos muita história para contar. Existe aqui muito potencial a desenvolver.

 

 

 

 

 

 


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