Com a tomada de posse, sábado passado, dos autarcas eleitos no passado dia 11, terminou o meu ciclo político no Marco. E talvez mais nenhum se reinicie. Não tem importância. No fundo, a minha ida ao terreno - contra todas as previsões - foi mesmo ajudar a acabar o que foi iniciado em 2001, quando, em circunstâncias difíceis - tenebrosas, aliás - fui dar o corpo às balas. Desta feita, fui dar o corpo às balas por outros. Ouso pensar que foi um contributo útil. Pelo menos, um contributo leal, empenhado, desinteressado. A tese da bipolarização que lancei - sendo arriscada - colheu frutos e traduziram-se em 125 votos de diferença. Risco calculado: nada pior do que não ter arriscado e ter, agora, uma Câmara ingovernável.