Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
27
Jan 09
publicado por J.M. Coutinho Ribeiro, às 10:00link do post | comentar

Gil Mendes decidiu comentar o post de Ana Costa e optámos também por transformar o comentário em post:

 

 (foto Público)

 

«A filha de Lindorfo Costa entendeu defender o pai e eu acho que fez bem, pois pai é pai. No entanto, gostaria de referir dois ou três aspectos que omitiu, eventualmente pelo facto do pai não a ter informado correctamente.
Em primeiro lugar, não é verdade que todas as testemunhas tenham dito que não foram coagidas. Houve algumas que afirmaram que emprestaram dinheiro, como forma de receberem mais rapidamente da Câmara as verbas de de que eram credores.
Por outro lado, muitas afirmaram que não eram amigas de Lindorfo Costa. Aliás, provou-se que, durante anos, Lindorfo Costa pediu dinheiro a quase todos os empreiteiros que tinham relações comerciais com a Câmara!...
Também houve um indivíduo (sócio da empresa Eulacorte ) que assumiu em julgamento que nunca mais tinha recebido de Lindorfo Costa o dinheiro (salvo erro, cerca de 30000 euros) que lhe havia emprestado.
Por último, uma pergunta: se foi assim tão injustiçado, se não cometeu nenhum crime - nas palavras de sua filha, até deveria ser condecorado - por que razão não recorreu da sentença? Não terá sido pelo facto de ter tido testemunhas "suaves" que ajudaram a que a pena fosse muitíssimo mais branda do que todos estariam à espera?»


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