Atenção "não é uma locomotiva qualquer", é tipo aqueles carrinhos de colecção que são de serie numerada. Cara Cristina Vieira, convenhamos que não são lá muito bem gastos esses 11 mil euros. Quanto às familias que "que migraram para outras cidades, que ergueram as suas vidas nos, e com os Caminhos-de-ferro", muito mais serão aquelas que utilizaram o carro de bois o arado para erguerem as suas vidas e a senhora não os propôs, com certeza ficaria mais em conta. Fica a minha sugestão.

Cara Cristina
Continuas a argumentar bem e a ter toda a razão : a Linha do Douro desenvolveu este Concelho (testemunhei-o em 1985, quando Rio de Galinhas tinha uma vida nocturna ferroviária eu vinha de dar aulas em Carrazeda de Ansiães, á 5ª feira e testemunhei-o), muito para além dos tais 500m da Estação. Só a aposta no transporte público e no seu pioneiro (o Comboio) pode fundamentar um discurso de deixar o carro em casa ou no parque da Estação (como acontece no Marco) e activar um serviço de "táxis colectivos" (já feito "informalmente"), mas que algum Vereador tem de defender e fundamentar. E o teu e o meu Partido tem um Vereador, que pode pedir opiniões.
Eu vivi no Alentejo e na Grande Lisboa. Mas reconheço, a rede Urbana e Sub-Urbana , ferroviárias, do Porto, com os seus limites, é a melhor do País. Mas pode ser melhorada. Ou estendida, como a nossa Assembleia Municipal se preocupou em fazer.
Cristina, o Monumento ao Ferroviário é merecido !!! Não pelo teu Pai, mas pelo que esses trabalhadores e o seu sistema " fizeram, em 120 anos, pelo primeiro combate à interioridade.

Embora não resida actualmente na minha terra,é com muita mágoa que constato que Soalhães anda ao Deus-Dará.Temos um governo PS ,que se vê em palpos de aranha para reduzir a despesa e, temos uma presidente PS que gasta à tripa-forra o dinheiro dos contribuintes.Essa da locomotiva não lembra ao diabo! Concordo inteiramente com a carta da Drª.Soledade Varela.Ela já foi autarca, e sempre primou por dizer o que pensava.E desta vez ,deu novamente a cara no jornal da terra.A doutora Cristina Vieira, não lhe ficaria nada mal se na sua resposta também usasse a palavra doutora, para com a Drª.Soledade.A senhora como política, ainda tem muito que aprender.Olhe para os seus pares, como tratam os seus adversários políticos . Mas voltando à homenagem que pretende fazer aos ferroviários, gastando 11.000 Euros dos nossos impostos, a senhora com certeza não sabe a história de Soalhães, uma freguesia que vivia essencialmente da agricultura.Os ferroviários são tanto como os trolhas, os pedreiros, os ferreiros ,as tecedeiras, os professores,ou qualquer outra profissão.Ponha essa mente a funcionar e coloque lá umas flores e arbustos,não muito altos, para não nos atrapalhar. Não fala a Sra presidente na falta de saneamento e abastecimento de água, as coisas mais importantes na vida das pessoas e que caracterizam o desenvolvimento de uma terra. Agora que a Dra. Soledade tenha de ir à Assembleia de freguesia para manifestar o seu descontentamento, também é boa!.Querem ver que a Presidente da Junta de Soalhães também quer que os jornalistas de todo o país , que se manifestam nos jornais e outra imprensa, vão discordar das leis para a Assembleia da Republica! Enfim, é a Junta que os soalhenses escolheram ou melhor a presidente que votaram........... porque os outros não têm voz activa ,era o que faltava, discordarem da doutora, ela que sabe tudo e aparece sempre na fotografia......

Espero bem que a Câmara não entre nesta jogada da presidente da junta de Soalhães.Dr.Manuel Moreira, basta de fazer as vontades à doutora.O instituto das Estradas deve ter pessoas à altura, penso eu,mas veremos.... Ela é muito teimosa, gosta de vencer a dela, mas também já tem perdido algumas....

Faz muito bem a Drª Cristina Vieira em tratar a Drª Soledade Coutinho Varela por senhora. Num tempo em que sobram os doutores e escasseiam os senhores, ser apelidado de senhora dá estatuto. E a Drª Soledade Coutinho Varela tem esse estatuto, independentemente de ser uma reputada doutora. E esse estatuto não se atinge numa qualquer universidade - conquista-se na vida.