Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
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Fev 09
publicado por José Carlos Pereira, às 08:45link do post | comentar

A última edição do jornal "Tribuna Livre", que tem a mesma agenda e os mesmos propósitos do "Liberdade", traz-nos novidades e algumas curiosidades. Desde logo a confirmação pelo próprio Lindorfo Costa, em longa entrevista, de que será o número dois de Avelino Ferreira Torres. Diz que não teve "argumentos, nem palavras, para resistir ao convite". Assim, tudo fica mais claro e será interessante acompanhar daqui em diante o comportamento de Costa, certamente em convergência com Ferreira Torres, na Assembleia Municipal. Quanto ao mais, a defesa dos princípios gastos de sempre.

Relacionado com este novo dado, o jornal publica um artigo de opinião assinado pelas iniciais AM, que não sabemos a quem respeitam mas que, na estratégia de Ferreira Torres, não serão nada inocentes. É o primeiro tiro ao alvo em Norberto Soares. Cola-o ao CDS e a uma imagem de perdedor, apoda-o de camaleão, diz que o convite do PS surge pela mão de um destacado empresário marcoense da área imobiliária (zangam-se as comadres, sabem-se as verdades?), defende que Norberto Soares até terá dificuldade em reunir as assinaturas necessárias para concorrer como independente. Para o articulista, Soares "por alto, valerá, em votos, entre 2 a 3%..." e defende que o candidato não "mobiliza, não entusiasma, não lidera". Em contrapartida, diz que o PS tem potencial, é ganhador e que ainda bem que este partido sossegou para os combates que tem pela frente, que "exigem empenho total de todos". Palavras para quê?

A última curiosidade do jornal reside na publicação de um texto da blogosfera marcoense, da autoria de um ex-dirigente do PSD e assessor na Câmara Municipal no mandato em que o PSD se subjugou a Avelino Ferreira Torres, sobre a saída da secretária do actual presidente da Câmara.

 


José Carlos, começo por lamentar que chame jornal a esse pasquim de distribuição gratuita (donde virá tanto dinheiro) e que mais uma vez sob a capa do anonimato, mente e difama impunemente.
Era minha intenção nada escrever sobre o assunto porque me parece que estamos a dar publicidade a um reles monte de papel. Entretanto, após ler o seu artigo e por estar em casa com gripe resolvi falar sobre este assunto.
As vogais AM sugerem um nome de um dirigente partidário, mas o seu nível nunca desceria tão baixo e nunca escreveria tão mal. Hoje em dia as pessoas também já não vão muito nestas jogadas rasteiras, foi chão que deu uvas.
Sugere que há técnicas para encher um restaurante e eu respondo: porque não fez o mesmo? Porque fez a apresentação da sua candidatura debaixo de uma ramada à porta de sua casa, teria medo que, como era mais que certo, não aparecesse ninguém para o apoiar?
Pois fiquem sabendo que todos os que estiveram presentes nesse famoso jantar de Natal de NS pagaram o que comeram.
Quanto à percentagem que NS obterá nas eleições vou contar-lhe uma coisa que poucos sabem. As pessoas que escreveram esse “artigo”, encomendaram uma sondagem (a que eu tive acesso) onde surge como vencedor das próximas autárquicas, surpresa das surpresas (só para alguns), o Norberto Soares. Por isso o desespero, o recurso à difamação e a respectiva descida de nível nas palavras.
Outro dia contarei mais umas coisinhas, para não ser maçadora.
porcaminhosdesantiago a 2 de Fevereiro de 2009 às 16:40

Helena:
Por uma questão de clareza, agradeço-te que voltes a assinar com o teu nome.

Cara Helena Alves, podemos não gostar do que lemos, mas a verdade é que se trata do veículo promocional, sob a forma de jornal aos olhos da lei, de um dos anunciados candidatos à Câmara e temos de lhe dar atenção. Nem que seja para denunciar as aleivosias que por lá se escrevem.
É evidente que sei que as iniciais AM nunca poderiam pertencer ao dirigente partidário em que ambos pensámos. Todavia, a estratégia de Avelino Ferreira Torres é precisamente induzir em erro os incautos.

Antes do mais devo confessar que sou apoiante da candidatura de Norberto Soares nas próximas autarcas.
Fiquei siderado com o que li neste blog em relação a um artigo de opinião, assinado sabe-se lá por quem, e no qual se tenta denegrir a mais-valia de Norberto Soares, criando-se uma imagem passiva, sem capacidade de liderança e com direito a poucos votos.
Os senhores que fazem a gestão do tal jornal “Tribuna Livre” e que todos sabemos também do “Liberdade”, estão a tentar vender-nos gato por lebre. Mas, como não aceitamos o atestado de estupidez que nos tentam passar, porque sabemos muito bem de onde vem o dinheiro que sustenta estes dois periódicos, porque durante 20 anos, os marcoenses foram-se habituando a ver nascer e morrer jornais, sempre pagos pela mesma pessoa e com um único objectivo: atirar a pedra e esconder a mão, nem crédito se devia dar a este tipo intriga.
Mas, também é verdade que quem não se sente não é filho de boa gente e terei que dizer que Norberto Soares está a incomodar muita gente e isso é bom. Não vou aqui discutir se Norberto vai ter 4 , 5 ou 40% por cento, o que poderei dizer é que Norberto é um candidato credível. Tem experiência autárquica e que se saiba num foi atrás de um novo “el dourado” para outras paragens. O seu amor sempre se estabeleceu no Marco e nunca alguma vez assumiu amar Amarante e ter o Marco como amante.
Norberto Soares não é passivo, é educado, pode até não ter capacidade de liderança, principalmente se essa capacidade tiver alicerces ditatoriais, porque Norberto é um democrata e sabe como respeitar as pessoas.
De resto é natural que o povo do Marco lhe demonstre carinho e apoio, porque a sua honestidade, assim como a dos seus parceiros, nesta corrida autárquica, pauta-se pela honestidade, sem casos ou condenações pendentes em tribunais judiciais.
E para acabar, para já, direi que só se o povo do Marco for muito estúpido (parafraseando Alberto João Jardim) vai querer voltar ao circo e estupidez dos últimos 20 anos.
Augusto Soares a 2 de Fevereiro de 2009 às 21:39

Caro Augusto Soares:
Acho que Norberto Soares nunca se demarcou do "circo" dos últimos 20 anos. É certo que ele se desvinculou do CDS. Mas não é o CDS que está mal - é um partido como outro qualquer. Acho é que NS devia ter-se demarcado do tal circo. E nunca o fez. Limitou-se a assumir-se como candidato independente e nunca lhe ouvi um vaga censura que fosse ao regime anterior.
E esperei por isso, como ele bem sabe.

Peço desculpa aos dois pela assinatura do meu comentário. Pensei que tinha acabado com esse blog, que criei apenas para trabalhar com os colegas da Universidade de Santiago. De qualquer modo a minha identificação estava no perfil. Sabem que basta um clic no sitio errado para isto acontecer. Um abraço
Helena Alves a 2 de Fevereiro de 2009 às 23:49

Eu percebi que era lapso. Mas podia haver quem não percebesse e achei melhor chamar a atenção. Um abraço.

Caro Coutinho Ribeiro
Creio que não fui suficiente explícito. A razão do meu comentário nada tem a ver com o CDS ou qualquer outro partido. Claro que o amigo sabe que Norberto Soares já concorreu com as cores de várias camisolas em todo o seu trajecto autárquico e é isso que faz dele independente.
Os partidos apenas serviram para percorrer um caminho e atingir um objectivo. É esta a forma de lutar daqueles que são realmente independentes e querem servir o Concelho, mas não têm dinheiro para montar uma máquina eleitoral porque sempre pautaram a sua vida com honestidade e elevação. Perante tal quadro, parece-me despropositado criticar o CDS e aqui Norberto Soares só demonstrou o seu verdadeiro carácter, seguindo a velha filosofia de que não se deve cuspir no prato onde se come.
Aceitar o apoio do CDS não quer dizer que se está de acordo com a sua política o mesmo acontecendo com o recente apoio do PS e neste caso, como se viu, Norberto também nunca teceu qualquer crítica em relação ao partido da Rosa, muito pelo contrário.
A minha crítica foi pessoal e intransmissível. Teve um objectivo bem definido e creio que todos entenderam.
Augusto Saores a 3 de Fevereiro de 2009 às 15:09

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