Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
24
Abr 10
publicado por José Carlos Pereira, às 13:00link do post | comentar

A Assembleia Municipal de Marco de Canaveses acabou os seus trabalhos perto das cinco horas da madrugada. Como sempre disse enquanto desempenhei funções nesse órgão, esta realidade não prestigia a Assembleia e os seus membros e não é bem compreendida pelo cidadão comum.

Quanto às deliberações principais que estavam em jogo, a maioria dos deputados aprovou a conta de gerência de 2009 e a declaração de nulidade da deliberação do executivo de 15 de Março de 2004, por via da qual foi decidido adjudicar a “concessão da exploração e gestão dos sistemas de abastecimento de água para consumo público e de recolha, tratamento e rejeição de efluentes do Concelho do Marco de Canaveses”, bem como a nulidade das deliberações camarárias que posteriormente alteraram os termos da adjudicação e/ou aprovaram com alterações a minuta do contrato.

Avelino Ferreira Torres já não estava na sala quando se discutiu este último ponto...


Caro Dr José Carlos
Começa a ser imagem de marca, a reunião começou tarde, e, apesar do adiantado da hora ainda houve tempo para uma apresentação não prevista, mais uma, do programa “Limpar Portugal”, que penso nada teve a ver com a Assembleia Municipal.
No período de antes da ordem do dia, inscreveram-se catorze deputados a quem foi dito que dispunham de quatro minutos, indicação que foi cumprida. Ao Presidente da Câmara, feito um apelo “à sua capacidade de síntese”, foi dito que dispunha de vinte minutos, utilizou aproximadamente quarenta minutos e ainda conseguiu dar a palavra aos seus vereadores.
No momento em que a Vereadora Carla Babo, fazia a sua intervenção, foi “brindada” com a ausência de todos os membros que compõem a mesa da Assembleia. Durante alguns minutos, poderia ter sido um segundo, a reunião continuou sem ninguém a dirigir os trabalhos. Aqui acompanho o deputado Bento Marinho quando pediu consideração pela senhora vereadora e acrescento, respeito pela instituição Assembleia Municipal. Fico a aguardar a acta desta reunião, que reproduzindo o que ali se passou, certamente não irá omitir este incidente.
Na sua intervenção o deputado João Valdoleiros imputou determinadas declarações a um membro do partido da actual maioria. Esta intervenção suscitou várias réplicas, causou alguma celeuma e consumiu muito tempo, para terminar com a intervenção do Presidente da Assembleia Municipal, assumindo a autoria das declarações em causa.
A poucos dias das comemorações da revolução, ainda há um longo caminho a percorrer, afinal ainda só passaram trinta e seis anos ou será que tal evento já foi há trinta e seis anos?
antonio ferrreira a 24 de Abril de 2010 às 20:06

Estamos de acordo no essencial.
Já me tinham dado conta desse episódio lamentável de todos os elementos da Mesa se terem ausentado durante um curto período de tempo. Nem a inexperiência de alguns membros da Mesa serve de desculpa para o facto.

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