Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
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Jun 10
publicado por José Carlos Pereira, às 08:45link do post | comentar

Numa altura em que a Câmara Municipal de Marco de Canaveses tem pela frente o desafio de decidir sobre os investimentos estruturantes para o futuro do município, peneirando os projectos em função das exíguas disponibilidades financeiras, defendo que a aposta nos centros escolares deve ser privilegiada em benefício das novas gerações e do combate ao abandono e insucesso escolar. Isso mesmo referi aqui há dias, na sequência do que expressei na Assembleia Municipal aquando do debate sobre a Carta Educativa.

Pois bem, quando pensamos nestas matérias devemos olhar para as boas práticas e para os excelentes exemplos de investimento na educação que acontecem neste país. E um dos casos de sucesso que merece ser assinalado está aqui bem perto, em Paredes.

A autarquia paredense decidiu fazer da educação uma das bandeiras do concelho e, depois de outras medidas de combate ao insucesso e de promoção da inclusão, está a levar por diante a construção de quinze centros escolares.

A RTP passou ao longo do último domingo uma reportagem sobre um desses centros escolares em construção, em Mouriz. Trata-se de um investimento de 2,3 milhões de euros e que albergará 375 crianças. Uma obra arrojada, de arquitectura magnífica, com evidentes preocupações ambientais e plenamente integrada no espaço envolvente, que contará com vários equipamentos desportivos. Aprender numa escola destas é meio caminho andado para almejar o sucesso.

A reportagem pode ser vista aqui.

 

Ontem tive oportunidade de visitar a escola em construção com o presidente da Câmara, Celso Ferreira. O que se vê na reportagem televisiva não faz completa justiça ao que está a ser construído.

 


Caro Dr. José Carlos,
Um bom exemplo este de Paredes. Há um projecto e uma obra a nascer. Faz-se obra a pensar no e para o futuro.
Noutros lugares, adia-se a obra, embora haja projectos cuja materialização se afigura de difícil execução. Uns executam projectos e realizam obra, outros a existência de projectos justifica a não execução de obra, com o argumento da existência do tal projecto que se prevê veja a luz do dia, ... , talvez num dia de nevoeiro.
Uns promovem o sucesso educativo, outros ainda combatem o insucesso.
antonio ferreira a 1 de Junho de 2010 às 19:01

Tem toda a razão. Por motivos profissionais, encontro-me periodicamente com o presidente da Câmara de Paredes e tenho testemunhado a sua aposta convicta na educação.
São estas opções que, a prazo, mudam um território.

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