Anos 30
Em 1930 chega o telefone ao concelho e continua a saga do abastecimento de água.
A depressão de 1929 provoca uma profunda recessão económica. Há falta de trabalho, regressam muitos marcoenses à terra com o fecho das fábricas nas cidades e os produtos agrícolas não são escoados.
A crise é também social e em 26 de Fevereiro de 1933 ocorre o crime de Soalhães, imortalizado por Bernardo Santareno na obra “O crime da aldeia velha”.
A Associação Beneficente dá lugar à Santa Casa da Misericórdia.
Em 17 de Janeiro de 1935 são aprovados o brasão e a bandeira do concelho. O Código Administrativo de 1936 cria o Conselho Municipal, com corporações e representações, a Câmara, que é eleita trienalmente pelo Conselho, e o presidente da Câmara, nomeado pelo Governo pelo período de 6 anos. Há um reforço do presidente como representante do poder do Estado. Marco de Canaveses é classificado como concelho rural de 2ª ordem.
Em 1939 são definidos os limites da Vila e a Legião Portuguesa passa a ter sede aberta.