Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
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Jul 10
publicado por José Carlos Pereira, às 00:15link do post | comentar

O Instituto do Emprego e Formação Profissional revelou já os seus indicadores de Junho, que dão conta de uma estabilização ao nível do desemprego em Marco de Canaveses. O número de desempregados reduziu de 4.047 para 4.045 entre Maio e Junho.

Entre os concelhos do Tâmega e Sousa, Marco de Canaveses continua a ser o terceiro município com mais desempregados, logo atrás de Paredes (subiu para 5.690) e Amarante (desceu para 4.170).

É neste quadro que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa e um conjunto de organizações públicas, empresariais e sociais, lançam amanhã, sexta-feira, em Lousada, o «Pacto para o Emprego do Tâmega e Sousa». Esta iniciativa juntará mais de vinte instituições na promoção do emprego e na formação de mão-de-obra qualificada que dê resposta às necessidades das empresas.

Espero que o Pacto não desperdice a oportunidade de procurar fomentar o empreendedorismo e de criar espírito de iniciativa empresarial junto dos vários estratos populacionais, a começar pelos mais jovens e qualificados para assumir o risco. É também por aqui que se começa a vencer a falta de oportunidades de emprego na região.


Sei pouco sobre o assunto e sobre os casos concretos que refere.
O que sei é que a admissão de pessoas exteriores à função pública, incluindo a administração local, é cada vez mais difícil. A legislação, como forma de combater o alargamento dos quadros do funcionalismo público, dá prioridade às figuras da mobilidade e da mobilidade especial, isto é aos candidatos que já estão nos quadros da administração pública e pretendem mudar-se ou aos que estão no outrora denominado "quadro de excedentes".
Qualquer candidato oriundo destes quadros tem prioridade sobre quem pretende entrar de novo na função pública, independentemente da classificação obtida nos concursos. Por exemplo, uma nota 10 de um candidato proveniente da mobilidade prevalece sobre uma nota 20 de um candidato sem vínculo.

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