Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
08
Set 10
publicado por João Monteiro Lima, às 08:45link do post | comentar

Ao regressar da 34ª edição da Festa do Avante, reparei que a Câmara Municipal do Seixal, presidida pelo comunista Alfredo Monteiro, andava a proceder à colocação de "bocas de incêndio" nas ruas da freguesia da Amora. Em Sesimbra, é também frequente encontrar nos loteamentos mais recentes a chamadas "bocas de incêndio", tão importantes para os bombeiros no combate aos incêndios, quer urbanos quer florestais.

Se atentarmos a alguns loteamentos existentes no concelho do Marco, reparámos que não possuem este importante equipamento. Fica pois a ideia para a Câmara exigir que, pelo menos, nos novos loteamentos sejam colocados estrategicamente "bocas de incêndio".

A definição dos locais para serem colocadas as "bocas de incêndio" poderiam ser decididas em colaboração com o Comando dos Bombeiros, Protecção Civil, técnicos da Câmara com responsabilidade na aprovação dos loteamentos e proprietários dos loteamentos.

Esta medida, sem custos imediatos para o município e com custos não muito elevados para os proprietários, seria bastante importante no caso de incêndio e de fácil concretização.

Espera-se uma resposta do executivo sobre esta ideia.


Meu caro João Monteiro Lima,lá está o meu amigo a bater na mesma tecla,na da incompetência deste Executivo e isso pode trazer-lhe amargos de boca.
Arrisca-se a ouvir algum comentário desagradável,assim do género,"então não querem lá ver que o nosso caro João Monteiro Lima,se lembrou de sugerir uma coisa tão básica,tão primária,imprópria de mentes ocupadas noutras questões superiores?"
Não desdenhe daquele dito popular,"Quem me avisa meu amigo é".Um abraço.
Miguel Fontes a 8 de Setembro de 2010 às 17:37

Caro leitor
penso que esse tempo (o tempo do medo de falar) já lá vai, foi chumbado em 2005 em Amarante e em 2009 no Marco. Bem sei que se assiste a alguns espectáculos deploráveis nas reuniões de Cãmara, mas nem com esses espectáculos me conseguem assustar. Não me deixem assustar até 2005, também não será agora

Caro Amigo João Lima
Tenho de discordar do comentário do leitor que cita o lugar comum "quem te avisa..."..
Admiro a forma e estilo dos post que o João Lima escreve, por ser muito pedagógica : apresenta exemplos simples (logo, não são teorias), para resolver problemas que, na nossa terra, a serem adoptadas essas páticas, facilmente (e com custos reduzidos..) seriam resolvidos.
Não percebo o "aviso" do leitor quanto aos "amargos de boca" que pode sofrer. Bastou-me ir a algumas Assembleias Municipais para perceber que o João Lima não se preocupa com esses "pormenores".
Agora se as soluções que propõe são "simples" ou "primárias", então porque não resolve o executivo municipal os problemas, acolhendo esses e outros exemplos ?
É tempo de se perceber que o reinado do medo, no Marco (sobretudo presente no espírito dae ainda muita gente), está a acabar e que invcar possíveis represálias é alimentar esse clima que tornou o Marco conhecido, pelos piores motivos.
abel ribeiro a 9 de Setembro de 2010 às 10:08

Caro Amigo Abel Ribeiro,
Agradeço as suas palavras simpáticas, já vi que entendeu que há coisas que não me preocupam, mais importante é resolver os problemas. Resolvendo alguns problemas de mais fácil resolução já estamos a melhorar a nossa terra.
Obviamente concordo quando diz que deixar de alimentar o clima do medo que se viveu no Marco e tornou esta terra conhecido pelos piores motivos.

Meu caros João Monteiro Lima e Abel Ribeiro,a minha intervenção,não tem outra finalidade,que não seja esclarecê-los,que afinal estamos todos quase em sintonia,o tempo do medo de falar,já DEVERIA ter acabado no nosso Marco.
Infelizmente,segundo a minha perspectiva,há uma prática democrática de punhos de renda,de aparente respeito pelos adversários políticos,mas que me parece ser completamente farisaica.
Não se compreende,por exemplo,que haja dois pesos e duas medidas ou se quiserem,que uns sejam filhos e outros enteados.
Quanto às sugestões simples,práticas,baratas,do João Monteiro Lima,nunca estiveram em causa e eu subscrevo-as.Quem poderá não gostar delas são os vereadores responsáveis pelos respectivos pelouros,que normalmente reagem mal a tal.
Eu também já ouvi alguém com responsabilidades no Executivo retorquir que o Marco também tinha boa obra,não eram só os outros concelhos.
Algum dos meus caros amigos se apercebeu desses "desabafos" do Executivo?
Termino afirmando que reconheço o trabalho muito meritório do nosso amigo João Monteiro Lima.
Miguel Fontes a 9 de Setembro de 2010 às 22:46

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