A advogada isabel pinto infiel ao candidato do seu partido comunista!? Que se passara?

Caro Camarada de Esquerda e Amigo João Lima
Concordo consigo, no que chama a "transversalidade" da Esquerda na candidatura do Cidadão Manuel Alegre.
Não votei, nas últimas Presidenciais nele, pois optei por o fazer, com paixão e convicção, em Francisco Louçã.
Queria, contudo, reter-me na dita transversalidade, que bem refere.
Eu acredito que uma solução de Esquerda se constroi, sempre, a partir da base. E fico feliz por ver, Alegre, a fazer tal; fico feliz, por verificar que, no Marco e no País, Alegre faz convergir PS, PCP E BE. Por razões profissionais não estive no dito jantar .
De Alegre já divergi, como evidenciei. E do PS, sobretudo, de onde chegei a ser expulso, por esquerdismo, em 1980.
Isso não me privou de, mais de 30 anos depois, estar no PS e bater-me por UMA ALTERNATIVA DA ESQUERDA TODA, que ele corporiza. aos desvarios da gestão do PSD, aqui no Marco.
É que deixou de ser só incompetente. JÁ É CARICATA !!!
Sou membro da Comissão Política Concelhia do PS, nunca o escondi. Fui eleito na lista que perdeu, por 2 votos. Logo, sou diigente local de um Partido, e com voz, apesar de tudo.
Mas faço um apelo a todos os dirigentes locais do PS e PCP e aos cidadãos corajosos de Esquerda, no Marco, sem representação partidária local, para que aproveitem a mobilização em torno de Alegre, para construirem, desde já, um diálogo entre os ditos Partidos, para uma solução conjunta, para as eleições autárquicas ainda distantes.
Esse convergir em Alegre deve ter uma expressão local, senão é estéril.

Caro Amigo Abel Ribeiro,
o meu amigo sabe o que eu penso sobre esse tema, sabe também que tal entendimento é (infelizmente) dificil de acontecer a nível nacional por diversos motivos, tenhámos a esperança que a nível local as coisas corram de outra forma, até porque não falamos de Sócrates e Jerónimo, mas de Artur Melo e Filipe Baldaia, que se conhecem há longos anos e partilham os valores essenciais da tal acção de esquerda.

Caro João Lima
Penso que em razão e o conhecimento mútuo e longo que Artur Melo e Filipe Baldaia têm, facilita dialogar.
Mas a questão política não se esgota na útil personalização (quem nos garante que quem dirigirá esses Partidos, localmente, serão as mesmas pessoas ?), mas num diálogo, primeiro informal e depos formal, entre as direcções políticas concelhias.
Penso que concorda que é esse o difícil caminho a fazer. Mas mudar o Marco meece tal esforço.
Nota : reconheço o reparo de Jaime Teixeira, pois a lista que integrei e perdeu, para a CPC do PS, foi por 3 votos e não por 2; não percebo, e reli o comentário, não me recordo de ter feito qualquer referencia a difrenciação de votos por qualificação pessoal alguma, fosse de cargo partidário ou de qualificação académica ou profissional. Na democracia, para o bem ou o mal, funciona "um homem um voto". Mas enfim, vou estando habituado a estes "á parte", vindos de quem vem.

3 correcções, se me permitem:

1. José Neves não esteve no jantar.
2. Estiveram lá quase todos os militantes e simpatizantes do PS empenhados no trabalho político sério pelo Marco.
3. Foi por 3 votos, não 2... Para mim todos os votos valem o mesmo, sejam de um militante de base, sejam de "figuras".

Jaime, correcções aceites e erro assumido relativamente à (não) participação de José Neves no jantar. Fiquei com a ideia que JN teria estado, mas se dizes que não, aceito como sendo verdade.
Quanto ao resto não me pronuncio.