Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
05
Nov 10
publicado por João Monteiro Lima, às 17:45link do post | comentar

O PS Marco enviou-nos o seguinte comunicado para divulgação:

 

Comunicado

 

A política autárquica no Marco de Canaveses atingiu o grau zero do decoro e da decência na reunião pública do executivo camarário do dia 28/10/2010. Por um lado, temos um antigo presidente da Câmara, candidato independente e agora líder da concelhia do CSD/PP que tudo faz nestas reuniões para se fazer notado e falado e por outro, uma maioria do PSD amorfa, sem chama e sem saber o que fazer perante o que a rodeia e, pior ainda, sem capacidade de reacção perante a gravidade da situação que ali se presenciou.

O que se tem sistematicamente verificado nas reuniões públicas de Câmara é que, quer o presidente da Câmara quer o representante do Movimento Marco Confiante se enredam em trocas de acusações e altercações. Já na reunião de Câmara Municipal de 26/11/2009 o Vereador do PS tinha repudiado os comportamentos demonstrados pelo representante do Movimento Marco Confiante e exigido que o presidente da Câmara cumprisse o que está estipulado no regimento, ou seja, 60 minutos para o período de antes da ordem do dia.

Infelizmente, nenhum dos dois cumpriu as suas obrigações e o resultado está à vista: na reunião do passado dia 28, em que se estendia o período de antes da ordem do dia por cerca de 4 horas, o anterior presidente de Câmara dirigiu-se à maioria, ao presidente e vice-presidente em particular, com insultos de natureza pessoal, malcriadez e comportamentos arruaceiros, que não tiveram por parte de quem dirigia a sessão nenhuma atitude. Dada a evidente falta de condições, o vereador do PS requereu que se suspendesse a sessão, mas o presidente da Câmara não aceitou tal proposta.

Perante a gravidade da situação e desta falta de atitude, o vereador do PS abandonou a sessão como forma de protesto contra a afronta que atingiu o órgão e manchou, mais uma vez, a política local. Nada fazer seria ficar indiferente às palavras e aos modos que se puderam presenciar e uma forma de pactuar com aquilo contra que sempre lutou.

A partir daqui nada poderá continuar na mesma. O PS exige que o presidente da Câmara cumpra e faça cumprir o regimento e que o vereador do Movimento Marco Confiante saiba ocupar o seu lugar e compreenda os novos tempos, caso contrário não terá lugar num novo Marco democrático que se deseja.

Hoje, tal como no passado, estaremos na linha da frente na defesa dos mais elementares direitos democráticos. Continuaremos a pugnar por uma nova forma de fazer política que não se compadece com atitudes dúbias perante agressões ao normal funcionamento dos órgãos autárquicos.

É este o resultado da mudança tranquila que se vive no Marco há 5 anos esta parte.

 

Artur Melo, Vereador do PS na Câmara Municipal do Marco de Canaveses

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