Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
23
Jan 12
publicado por João Monteiro Lima, às 17:55link do post | comentar

Avança o Jornal A Verdade na sua edição on-line que o Tribunal Arbitral recusou reapreciar o recurso da Sentença, apresentado pela Câmara, que condenou o município a indemnizar a empresa Águas do Marco em 16 Milhões de euros pela modificação unilateral do contrato da água.

Relembro que enquanto deputado municipal questionei o executivo sobre a eventual impossibilidade de recorrer da sentença, tendo alertado para o facto de, no contrato da água assinado pelo executivo de então liderado por Avelino Torres, existir um clausula a impedir o recurso da sentença para os tribunais. Questionei no sentido de perceber para onde pretendia a Câmara recorrer.

A ser verdade e tanto mais que foram gastos, pelo menos, 100 mil euros em advogados, para defender a modificação unilateral do contrato, aguarda-se uma resposta esclarecedora da Câmara.

Importa saber o que pretende fazer o executivo, se recorrer da decisão da inadmissibilidade do recurso ou recorrer da decisão do Tribunal Arbitral e se for desta decisão para qual instância.

Num outro post, em vésperas da última Assembleia Municipal, dei conta do recusa do recurso, situação que apenas ficou esclarecida após uma intervenção do deputado Rodrigo Lopes (PS), que explicou o funcionamento da admissibilidade dos recursos nos tribunais, pondo um ponto final a alguma polémica sobre a decisão ser sobre o recurso propriamente dito ou sobre a admissibilidade do mesmo.


Caro João Lima

O ditado diz "grão a grão,enche a galinha o papo" ou se quisermos,"moeda a moeda lá fica vazia a bolsa".
Ora,estes recursos e mais recursos,só servem para adiar o inevitável fim,que é como quem diz,a falência total da autarquia,e dar fôlego aos responsáveis políticos marcuenses,que pelas suas decisões autistas,nos meteram nesta camisa de onze varas.
Sim,porque quem vai acabar por pagar tudo isto somos nós os Marcuenses,aqueles que cá nasceram,cá vivem,cá trabalham,cá tiveram os filhos e não os globetroters da política.
Já se "queimaram" 100.000 euros do erário marcuense,diz o meu amigo,só neste litígio judicial e quanto gastou a autarquia em outros processos litigiosos,como o do Cine-Teatro Alameda?Cerca de mais 300 a 400.000 euros,foi o preço final da factura.
Os Marcuenses dever-se-iam interrogar a propósito desta e doutras situações.
Parece que para certas pessoas a ameaça litigiosa é a melhor arma.O passado recente e o presente, têm contraditado essa opinião.
Por vezes a soberba e o autismo do Poder,trazem-nos destas coisas.

Cumprimentos
Miguel Fontes
Miguel Fontes a 24 de Janeiro de 2012 às 23:56

Manuel Moreira nomeado para a administra;ao da AGS.......

"Privatize-se Manchu Picchu, privatize-se Chan Chan, privatize-se a
Capela Sistina, privatize-se o Partenon, privatize-se o Nuno Gonçalves,
privatize-se a catedral de Chartres, privatize-se o "Descimento da Cruz"
de António da Crestalcore, privatize-se o Pórtico da Glória de Santiago
de Compostela, privatize-se a cordilheira dos Andes, privatize-se tudo,
privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a
justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho,
sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e
remate de tanto privatizar, privatizem-se osEstados, entregue-se por uma
vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso
internacional. Aí se encontra a salvaçãodo mundo... e, já agora,
privatize-se também a **** que os pariu a todos.»

[José Saramago - Cadernos de Lanzarote, Diário III, p. 148]
Maria Vieira da Silva a 25 de Janeiro de 2012 às 00:00

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