Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
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Mar 09
publicado por J.M. Coutinho Ribeiro, às 23:53link do post | comentar

Houve dois momentos no anterior mandato autárquico do Marco que sempre me suscitaram grandes interrogações: a pressa da maioria CDS para aprovar um plano de reequilíbrio financeiro, que permitiu pagar dívidas a fornecedores; e a pressa da maioria CDS para fazer a concessão da água e do saneamento.

Repare-se que quando essas medidas foram tomadas, já Avelino Ferreira Torres sabia que não iria candidatar-se ao Marco. Por isso, em termos de vantagens eleitorais, as medidas eram-lhe irrelevantes. Por outro lado, para quem durante duas décadas pouco se preocupou com a saúde das contas do município e com questão da água e do saneamento no concelho, é no mínimo estranha a pressa na hora da despedida.

Haverá, por certo, quem tenha boas justificações para as minhas perplexidades. Eu cá tenho as minhas suspeitas. Mas não passam disso mesmo: suspeitas.

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