Houve dois momentos no anterior mandato autárquico do Marco que sempre me suscitaram grandes interrogações: a pressa da maioria CDS para aprovar um plano de reequilíbrio financeiro, que permitiu pagar dívidas a fornecedores; e a pressa da maioria CDS para fazer a concessão da água e do saneamento.
Repare-se que quando essas medidas foram tomadas, já Avelino Ferreira Torres sabia que não iria candidatar-se ao Marco. Por isso, em termos de vantagens eleitorais, as medidas eram-lhe irrelevantes. Por outro lado, para quem durante duas décadas pouco se preocupou com a saúde das contas do município e com questão da água e do saneamento no concelho, é no mínimo estranha a pressa na hora da despedida.
Haverá, por certo, quem tenha boas justificações para as minhas perplexidades. Eu cá tenho as minhas suspeitas. Mas não passam disso mesmo: suspeitas.