Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
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Mar 09
publicado por José Carlos Pereira, às 19:35link do post | comentar

Coutinho Ribeiro referiu-se aqui a dois espisódios que lhe causaram perplexidades no mandato anterior: a aprovação, às pressas, do plano de reequilíbrio financeiro e da concessão da água e saneamento. Avelino Ferreira Torres já estava de saída, mas conseguiu fechar dois dossiers que permitiram um elevado encaixe financeiro, à Câmara e ao concessionário.

Contudo, outros dois dossiers com sérias implicações financeiras poderiam ser acrescentados a essa lista: o negócio do cineteatro Alameda - envolvendo curiosamente um grupo empresarial marcoense que também era (é?) accionista da Águas do Marco - que está actualmente nos tribunais, uma vez que a Câmara se recusou a pagar a segunda tranche de aproximadamente um milhão de euros e reclama a nulidade do contrato; e o famigerado negócio do CIRVER - Centro Integrado de Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos, que o "amigo" ministro Luís Nobre Guedes tanto queria trazer para Marco de Canaveses, satisfazendo os apetites dos investidores interessados.

Como se vê, não faltavam motivos para ficarmos perplexos com as decisões e os curiosos processos que envolviam a maioria anterior. Coutinho Ribeiro diz que tem suspeitas. Quem não as tem?


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