Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
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Abr 09
publicado por J.M. Coutinho Ribeiro, às 23:36link do post | comentar

 

DIz-nos, abaixo, José Carlos Pereira que há 19 membros da Assembleia Municipal que ainda não falaram desde que tomaram posse. Acontece. E acontece nas assembleias municipais, na Assembleia da República e mesmo no Parlamento Europeu. Caso para dizer que quem é eleito para não ter opinião não faz lá grande falta. Mas há o outro lado da questão: as reuniões da Assembleia Municipal do Marco são tão longas, tão longas e tão chatas que desmotivam a intervenção de qualquer um.

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Penso que o problema não será a duração das sessões.
Pelas contas de José Carlos Pereira, a larga maioria dos deputados que não "falam" são do PSD e do CDS. Nada que me espante.
Uns porque apenas podiam intervir para engrandeceram as acções do executivo e outros, sem um rumo definido e na incerteza de estar com A. Ferreira Torres ou com Norberto Soares ou até com Manuel Moreira, permanecem no confortável silêncio.
O silêncio dos deputados eleitos pelo CDS (alguns que serão candidatos nas próximas eleições, alguns contra Manuel Moreira) poderá ser utilizado pelo actual Presidete da Câmara para dizer que nem tudo está mal e uma parte significativa da "oposição" preferiu calar-se e consentir o que foi feito neste mandato, a denunciar e apontar erros à governação PSD.
Disso nunca poderão acusar nem a CDU nem a maioria dos deputados eleitos do PS. Se bem que no caso deste último partido, até à presente data, nem todos os deputados decidiram intervir.
João Monteiro Lima a 14 de Abril de 2009 às 13:42

Claro, João, que eu também não acho que a duração das sessões seja o motivo para os silêncios. Parti foi daí para chamara a atenção para o assunto :-)

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