Passei pelos Paços do Concelho, sexta-feira à noite, enquanto decorria a sessão da Assembleia Municipal. Não atentei muito nas matérias em discussão. A ideia era mesmo a de avaliar o clima pré-eleitoral. Alguns sinais:
- Lindorfo Costa esteve ao ataque, quando se falou de contas (ali ao lado, no auditório, Avelino Ferreira Torres protagonizava um "número", num colóquio sobre educação especial).
- Estranhei as ausências dos vereadores Bento Marinho e José Mota, numa sessão em que se debatiam questões muito importantes.
- Manuel Moreira estava nitidamente tenso e nervoso, o que talvez explique a forma pouco adequada como respondeu a Pedro Costa e Silva (qualquer coisa como isto: se a ignorância pagasse imposto, o senhor seria um grande contribuinte líquido). Desnecessário...
- Há quem nem por momento duvide de que Ferreira Torres ganha folgadamente as eleições; e há quem garanta que o homem não tem qualquer hipótese. Exageros, talvez, em ambos os casos.
- Conversa cá fora: há quem utilize argumentos e linguagem deslocados para atacar adversários. Um sinal dos tempos que se avizinham, quando a campanha apertar. Não vai ser bonito.
- Norberto Soares não consegue esconder que anda agastado comigo. Deve ter sido por alguma coisa que eu escrevi. Quem escreve, arrisca-se a ser injusto; quem é referido, tem de ter alguma capacidade de encaixe.
- A transmissão da Rádio Marcoense estava péssima. Ainda assim, há quem garanta que foi possível ouvir António Coutinho com apartes sobre deputados que não são reproduzíveis (cuidado com os microfones...).
- Movimentações na bancada do CDS-PP. Nota-se que anda ali divisão entre os apoiantes de Norberto e de Torres. Como não podia deixar de ser.
- Bancada do PS anda um bocado como tolo no meio da ponte. Como também não se estranha.