Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
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Mar 16
publicado por António Santana, às 23:13link do post | comentar

Nesta estranha Europa a 28 já não pode surpreender o que se passa na Alemanha, Espanha, Grécia, Portugal, Inglaterra ou qualquer outro estado. A verdade é que não existe uma politica económica comum, uma fiscalidade comum, uma visão de desenvolvimeno comum, uma estratégia comum. O que existe é uma ideia comum ; todos queremos ter boas oportunidades de negócios e crescer. O problema é que esta ideia comum esbarra nos interesses individuais e enquanto não apareça uma liderança capaz de se distanciar das lógicas ancestrais dos interesses individuais, será improvável fazer da Europa o motor do mundo. Pelo menos de um mundo que ser pretende solidário e onde o ser humano seja o centro das politicas. O que vemos hoje está muito longe de ser isso. Acredito que a Europa pode ser um palco de desenvolvimento a nível social e económico, mas para isso é preciso definir um rumo, coisa que, pelo que vejo, não existe.


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