Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
24
Abr 10
publicado por José Carlos Pereira, às 00:19link do post | comentar

Meio ano depois das eleições autárquicas, o deputado municipal João Valdoleiros trouxe o munícipe Gil Mendes, novo vice-presidente do PSD/Marco, e o presidente António Coutinho para a discussão do diz-que-disse na derradeira campanha eleitoral. E a Assembleia Municipal só agora começa a madrugada...


13
Abr 10
publicado por José Carlos Pereira, às 18:30link do post | comentar

O candidato à presidência da Comissão Política Concelhia do PSD/Marco, Rui Cunha, fez-nos chegar os testemunhos de apoio à sua candidatura da parte de Manuel Moreira, presidente da Câmara Municipal, e de vários presidentes de Junta de Freguesia.

Para ler aqui a mensagem de Manuel Moreira e aqui o testemunho de autarcas de freguesia.

 

Adenda: Rui Cunha enviou-nos também a manifestação de apoio de António Coutinho, presidente da Assembleia Municipal. Para ler aqui.

 


30
Nov 09
publicado por J.M. Coutinho Ribeiro, às 01:37link do post | comentar

A questão que José Carlos Pereira deixa, abaixo, sobre as intenções políticas de António Coutinho é interessante e já falámos do tema várias vezes.

Porque participei activamente na última campanha eleitoral e, nela, cheguei a viajar com Coutinho e Manuel Moreira entre sessões, pude verificar que empresário não era "apenas" o candidato à Assembleia Municipal. O seu empenhamento e a sua influência na campanha, na definição da estratégia, o tom do seu discurso, fizeram dele uma das pedras mais fortes da recandidatura de Manuel Moreira. Diria, até, que uma peça imprescindível. Fiquei, mesmo, com a sensação de que Moreira não tomaria qualquer decisão importante sem o ouvir.

Não me espanta, por isso, que António Coutinho ambicione, a prazo, ser candidato a presidente da Câmara do Marco. Uma ambição legítima, de um marcuense que gosta da sua terra, que não renega as suas origens e que tem provas dadas fora da política. Com a vantagem - que eu prezo muito - de que não precisa da política para viver melhor.

Mas, para tanto, é importante que António Coutinho saiba, desde já, separar águas e não caia na tentação de confundir a sua actual vida de empresário com a política. E eu acho que ele já percebeu.

 

 

 


29
Nov 09
publicado por José Carlos Pereira, às 18:00link do post | comentar | ver comentários (3)

António Coutinho gosta de ser presidente da Assembleia Municipal de Marco de Canaveses. Viu-se isso no anterior mandato e nas recentes eleições, quando Coutinho foi para a frente do combate ao lado de Manuel Moreira. Foi também a oportunidade para Coutinho acertar contas pessoais com o passado, quando aceitou integrar as listas de Avelino Ferreira Torres e do CDS-PP, a última das quais aconteceu em 1997.

Coutinho tem uma actividade profissional intensa, mas isso não o impede de dedicar boa parte das suas atenções à Assembleia Municipal. Além de liderar o grupo empresarial familiar, Coutinho é membro da Direcção da ACAP - Associação Automóvel de Portugal e nas últimas semanas esteve em destaque ao participar num seminário do "Jornal de Negócios", em que apresentou a experiência de internacionalização do seu grupo em Angola, ao lançar um novo investimento no parque empresarial Mindelo Park, em Vila do Conde, e ao investir na comunicação social, designadamente no jornal "Repórter do Marão". Recentemente, foi eleito para a Assembleia Distrital do Porto do PSD, depois de receber elogios de Marco António Costa na campanha eleitoral.

O que faz correr António Coutinho na política? É apenas a vontade de participar  e contribuir, de forma mais ou menos voluntária, para o futuro da sua terra ou será que, no seu horizonte, admite funções mais executivas na autarquia marcoense? Em 2017, daqui a oito anos, Coutinho terá a sua carreira empresarial consolidada. Estará em condições de ser então o candidato natural do PSD à sucessão de Manuel Moreira?


29
Out 09
publicado por José Carlos Pereira, às 08:45link do post | comentar | ver comentários (12)

aqui tinha adiantado a minha convicção de que António Coutinho gostaria de continuar a contar com a mesma Mesa da Assembleia Municipal, designadamente com Mário Luís Monteiro (CDS-PP e agora eleito pelo movimento Marco Confiante) e Rui Brandão (PS). Os meus colegas de blogue João Monteiro Lima e Coutinho Ribeiro pronunciaram-se em sentido contrário, acreditando que o PSD apostaria numa Mesa monopartidária.

Pois bem, parece que se confirma a minha previsão e que Coutinho terá confrontado os membros do Grupo Municipal do PSD com a vontade de convidar para a Mesa as duas forças mais votadas a seguir ao PSD. Ter-se-ão levantado algumas vozes contra essa possibilidade, nomeadamente de alguns deputados estreantes, ainda pouco despertos para os aspectos mais institucionais da política. Alguém deve explicar a esses senhores deputados que em política não há lugar para ódios e rancores pessoais, sobretudo quando são dirigidos para as pessoas erradas.

A elevação deve prevalecer, assim como o respeito pela representatividade de todos os marcoenses. Também a nível nacional há alguns milhões de pessoas que não "gostam" de ter Luís Fazenda, do Bloco de Esquerda, como vice-presidente da Assembleia da República, o que lhe permitirá ocasionalmente ser a segunda figura do Estado, mas são essas as regras do parlamento.

No caso da Assembleia Municipal não existe essa obrigatoriedade, mas creio que António Coutinho e o PSD dão um excelente exemplo de abertura democrática se convidarem o movimento Marco Confiante e o PS para a Mesa da Assembleia. Concluirei com satisfação que o acordo em que estive envolvido em 2005 não surgiu apenas pela necessidade dos votos...


19
Out 09
publicado por José Carlos Pereira, às 00:45link do post | comentar | ver comentários (5)

Por esta hora, António Coutinho deve andar a fazer contas à composição da nova Assembleia Municipal. Creio que, se dependesse dele, manteria a mesma equipa, que incluía Mário Luís Monteiro (CDS-PP, agora eleito pelo movimento Marco Confiante) e Rui Brandão (PS).

Falta, contudo, verificar se os partidos e movimentos voltam a indicar esses deputados municipais e esclarecer se Mário Luís Monteiro exercerá o seu mandato na Assembleia ou se é chamado a tomar posse na vereação - foi o 4º da lista para a Câmara e a eventual renúncia ou suspensão de mandato de Ferreira Torres e Lindorfo Costa a isso conduziria. Torres, neste momento, alimenta o suspense.

Esta minha leitura parte do pressuposto que o PSD proporá uma mesa plural, com representantes dos três partidos e movimentos mais votados. Foi isso que defendi na campanha de 2005 e que António Coutinho levou à prática. Espero que mantenha essa vontade de abertura e de integração das diferentes forças políticas.

 


05
Mar 09
publicado por J.M. Coutinho Ribeiro, às 23:25link do post | comentar

 

O anunciado apoio de António Coutinho a Manuel Moreira é, mesmo para os mais desatentos, um sinal importante. Desde logo, porque se especulava que, com o regresso de Avelino Ferreira Torres ao palco local, dificilmente António Coutinho se manteria na política activa, optando por um prudente distanciamento. A declaração ao jornal "A Verdade" mata a especulação. A que segue - como JCP bem sublinha - é saber se Manuel Moreira Coutinho (pai de António Coutinho) vai também manter-se ao lado de Manuel Moreira, ou se, como alguns garantem, vai fazer o contraponto ao lado de Ferreira Torres, jogando, assim, em ambos os tabuleiros.O que será também um sinal importante, designadamente ao nível dos apoios financeiros das campanhas eleitorais. E isto, mesmo quando parece certo que, nas últimas autárquicas, houve veículos do grupo envolvidos na campanha de Moreira, no Marco, e de Avelino, em Amarante.

Questão que também está em aberto é saber se o "vice" Bento Marinho continuará, ou não, nas listas de Moreira. Por muito que Marinho manifeste algum desprendimento do cargo, o certo é que há quem garanta que não terá outro remédio que não seja continuar. Ainda não me explicaram o porquê de tal imperativo. Mas haveremos de lá chegar...

 


publicado por José Carlos Pereira, às 00:30link do post | comentar

A última edição do jornal "A Verdade" publicou declarações de António Coutinho a acompanhar o balanço do seu mandato como presidente da Assembleia Municipal de Marco de Canaveses. Quanto ao balanço, reservar-me-ei para momento oportuno. Prefiro deter-me para já naquilo que Coutinho disse.

Questionado sobre as maratonas da Assembleia, António Coutinho defendeu que aquele órgão é o local privilegiado para o debate político e que não deve haver constrangimentos para além dos regulamentares. Pois bem, é precisamente aqui que Coutinho tem falhado, uma vez que tem sido incapaz de gerir as Assembleias de acordo com o regimento, nomeadamente no que concerne às intervenções da Câmara Municipal.

Coutinho aproveitou também esta oportunidade para anunciar publicamente aquilo que já se sabia há muito tempo: será candidato de novo ao lugar de presidente da Assembleia Municipal pelo PSD. Segundo o próprio, identifica-se com os valores de Manuel Moreira e com aquilo que esses valores representam.

Assumida a recandidatura, teremos de aguardar para verificar se haverá novamente quadros e meios do seu grupo empresarial com uma intervenção determinante na campanha de Manuel Moreira, tal como aconteceu em 2005. A este propósito, não posso negar a curiosidade em descortinar se Manuel M. Coutinho, pai de António Coutinho e fundador do grupo empresarial a que deu nome, perante o leque de candidatos em perspectiva, também ficará do lado de Manuel Moreira.


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