Interessante de seguir a mini-saia de uma depuatda "Confiante de Ferreira Torres" na tomada de posse e na AM que se seguiu. Olhares discretos de quase todos. Eu, honestamente, fui ostensivo.
Interessante de seguir a mini-saia de uma depuatda "Confiante de Ferreira Torres" na tomada de posse e na AM que se seguiu. Olhares discretos de quase todos. Eu, honestamente, fui ostensivo.
No tempo em que andei em campanha eleitoral, distingui perfeitamente quem me acolhia por convicção e quem me acolheu por oportunismo. Aquela coisa: o tipo faz um bocado de sombra, mas talvez precisemos dele. Modéstia à parte: precisavam mesmo. E não havia sombra. Estive ali a trabalhar para os os outros. Como me dizia o Sr.Santana, sábado passado, fui fulminante. Chamei os bois pelos nomes. Levei a tese da bipolarização até ao fim.
Com a tomada de posse, sábado passado, dos autarcas eleitos no passado dia 11, terminou o meu ciclo político no Marco. E talvez mais nenhum se reinicie. Não tem importância. No fundo, a minha ida ao terreno - contra todas as previsões - foi mesmo ajudar a acabar o que foi iniciado em 2001, quando, em circunstâncias difíceis - tenebrosas, aliás - fui dar o corpo às balas. Desta feita, fui dar o corpo às balas por outros. Ouso pensar que foi um contributo útil. Pelo menos, um contributo leal, empenhado, desinteressado. A tese da bipolarização que lancei - sendo arriscada - colheu frutos e traduziram-se em 125 votos de diferença. Risco calculado: nada pior do que não ter arriscado e ter, agora, uma Câmara ingovernável.
Teve ontem lugar a repetição das eleições para a Assembleia de Freguesia de Paços de Gaiolo, agendada devido ao empate verificado em 11 de Outubro entre o PSD e a candidatura Paços de Gaiolo de Verdade, afecta a Norberto Soares, que impediu a distribuição total dos mandatos.
Segundo o jornal "A Verdade", a candidatura Marco Confiante com Ferreira Torres, liderada por Manuel Agostinho Vieira, venceu novamente, com 370 votos (4 mandatos), seguindo-se o PSD, com 222 votos (2 mandatos), e a candidatura Paços de Gaiolo de Verdade, com 111 votos (1 mandato).
Adenda: Nada de novo aconteceu no que verdadeiramente importa - a vitória por maioria absoluta de Manuel Agostinho Vieira. Quanto ao mais, o PSD desempatou com a candidatura Paços de Gaiolo de Verdade e cresceu 55 votos, o que lhe valeu um segundo mandato.
Um aviso do Governo Civil do Porto ontem publicado no “Jornal de Notícias” dava conta da repetição, no próximo domingo, dia 25 de Outubro, das eleições para a Assembleia de Freguesia de Paços de Gaiolo. Essa repetição é motivada pelo facto de ter havido um empate no segundo lugar entre o PSD e a candidatura independente Paços de Gaiolo de Verdade, afecta ao movimento de Norberto Soares, que impediu a atribuição do último mandato na Assembleia de Freguesia.
Nas eleições de 11 de Outubro saiu vencedor Manuel Agostinho Vieira, do movimento Marco Confiante com Ferreira Torres, com 335 votos e 4 mandatos. As candidaturas do PSD e do movimento Paços de Gaiolo de Verdade alcançaram ambas 167 votos, com um mandato cada. Para atribuir o último mandato é necessário, portanto, desempatar esta votação e é isso que se procura com o agendamento do novo acto eleitoral.
A diferença de votos para o movimento Marco Confiante com Ferreira Torres não permite antever a ocorrência de surpresas quanto ao vencedor das eleições para a Assembleia de Freguesia. Só a mobilização dos 256 eleitores que não votaram no dia 11 de Outubro ou a opção pelo voto útil numa das candidaturas colocadas em segundo lugar poderia criar condições para um volte-face na presidência da Junta, infligindo uma derrota simbólica ao movimento Marco Confiante com Ferreira Torres.
A maioria absoluta do PSD na Câmara Municipal de Marco de Canaveses foi obtida por uma margem de 105 votos. Foi essa diferença que separou a eleição do quarto vereador do PSD, Carla Babo, da eleição de Norberto Soares.
O PSD cresceu 225 votos em relação a 2005, mas obteve a maioria absoluta à justa, após o apuramento das últimas freguesias.
A nova Assembleia Municipal de Marco de Canaveses será assim constituída:
PSD - António Coutinho, Rui Cunha, Zita Freitas, Bento Marinho, Luís Vales, Zita Monteiro, Guilherme Loureiro, António Santana, Ana Cristina Valente, Jorge Pessoa, Fernando Queirós, Anabela Pinto, Luís Pinto e Gil Rodrigues
Marco Confiante - Monteiro da Rocha, Emanuel Bernardo, Natália Ribeiro, Sérgio Bouça, Adriano Azevedo, Isabel Colino, Mário Luís Monteiro, Luís Ramalho e Maria José Rocha
PS - João Valdoleiros, Rodrigo Lopes Pinto, Germana Sanhudo, António Novais de Freitas e Rui Brandão
Marco de Verdade - Duarte Menezes, Alfredo Queirós e Sandra Silva
CDU - João Lima
O PSD, com 14 deputados eleitos e 17 presidentes de Junta de Freguesia, fica à beira da maioria absoluta também na Assembleia Municipal, já que tem 31 em 63 deputados municipais. Bastará que o presidente da Junta de Santo Isidoro, independente eleito com o apoio do PSD, vote ao lado deste partido para assegurar essa maioria. Adivinha-se, portanto, uma tarefa facilitada para a governação PSD.
Um abraço para os colegas de blogue, António Santana e João Lima, recém-eleitos para a Assembleia Municipal.
O novo executivo da Câmara Municipal de Marco de Canaveses será assim constituído:
Manuel Moreira, José Mota, Gorete Monteiro e Carla Babo (PSD)
Avelino Ferreira Torres e Lindorfo Costa (Marco Confiante)
Artur Melo (PS)
Estou a partir do princípio que todos tomarão posse do cargo...
Os resultados das eleições autárquicas estão ao alcance de um clique em: http://www.autarquicas2009.mj.pt/index.html#%00
A nossa terra deu ontem uma lição a todo o país. Marco de Canaveses não é mais uma terra de fenómenos e de "extra-terrestres", olhada com desdém pelo resto dos portugueses. É terra de gente honrada e honesta, que soube mostrar o cartão vermelho a quem não merece servir o município nas funções de autarca.
Manuel Moreira e o PSD ganharam com maioria absoluta, mas a maior vitória foi dos Marcoenses. Viva Marco de Canaveses!
Encerraram há poucos minutos as urnas de voto. Dentro de algum tempo conheceremos os resultados. Da minha parte espero que Marco de Canaveses desapareça das páginas dos jornais pelos piores motivos.
Ainda na sexta-feira, André Freire, investigador do ISCTE, referia-se no "Expresso" à nossa terra e à decisão do Tribunal Constitucional que permitiu a Avelino Ferreira Torres candidatar-se, dizendo: "Esta posição do TC acaba por legitimar os direitos políticos de uma pessoa que tem comportamentos mafiosos. Logo, não ajuda a criar uma cultura política de maior exigência".
No mesmo jornal, Luís Sousa, investigador do Instituto de Ciências Sociais, reforçava: "A Justiça é enxovalhada e o descrédito é total quando a lei permite que candidatos que tenham abusado das suas funções e prejudicado o património público se recandidatem".
Que lição deram hoje os marcoenses ao país?
As eleições do próximo domingo são determinantes para Marco de Canaveses e para o retrato que damos de nós próprios ao país. Ajudar a derrotar Avelino Ferreira Torres e o seu legado foi aquilo que me levou a participar nas eleições autárquicas de 2001 e de 2005, após um período de afastamento da vida política local. Nestas eleições, decidi que não seria candidato e que não participaria em qualquer acto de campanha.
Contudo, o meu voto, o instrumento com mais valor no regime democrático, prosseguirá no mesmo sentido. Derrotar Avelino Ferreira Torres e contribuir para a normalidade democrática na minha terra é aquilo que me move neste momento. Farei a minha opção de voto no dia 11 de Outubro em função deste desígnio.
Segundo anunciou a Rádio Marcoense, Avelino Ferreira Torres, como forma de protesto (!?), recusou falar para aquela estação emissora. Decididamente, Torres não se dá bem com o diálogo e furta-se assim ao esclarecimento dos cidadãos.
Manuel Moreira, citado pela Rádio Marcoense, referiu que está crente na vitória do PSD nas eleições do próximo domingo. Moreira disse que acredita poder repetir a maioria absoluta.
A Rádio Marcoense anunciou há pouco que Artur Melo, candidato do PS à Câmara Municipal, terá dito que se estava perante um empate técnico entre PSD e PS em Marco de Canaveses. Pelo visto, Melo já não acredita na maioria absoluta que os seus apoiantes perspectivavam nos últimos dias.