Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
12
Mar 11
publicado por João Monteiro Lima, às 08:55link do post | comentar

O JN de hoje avança com a notícia que a PSP terá levado Avelino Torres à esquadra na sequência de uma rusga à viatura em que seguia e na qual terá sido encontrada uma arma de plástico.

Transcreve-se a notícia do JN:

 

Avelino Ferreira Torres foi interceptado pela PSP e levado para esquadra, ontem, quando seguia de carro com um amigo, no Porto. Tudo por causa da queixa de um empreiteiro que diz ter sido ameaçado pelo autarca. Na viatura, levava uma pistola de plástico.

A intervenção policial que visou o ex-presidente da Câmara do Marco de Canaveses, ontem de manhã, junto à Avenida da Boavista, não passou despercebida. "Vi um Mercedes C, cinzento, e outro carro a parar mesmo à porta do Horto da Boavista. Do segundo veículo saíram dois homens, que se dirigiram ao Mercedes. Aí deu para ver que era Ferreira Torres, que seguia no banco de trás. Os agentes passaram uma revista ao carro, incluindo à mala. Depois ficaram todos cerca de meia hora a conversar. Logo a seguir surgiu um carro-patrulha, que levou Ferreira Torres", contou uma testemunha.

Segundo o JN apurou, o agora vereador independente da Autarquia marcuense foi transportado para a esquadra para identificação e constituído arguido. A réplica da arma foi apreendida. A abordagem da PSP, que envolveu agentes da esquadra de Aldoar e da Divisão de Investigação Criminal, foi consequência de uma denúncia por alegadas ameaças, apresentada por um empresário da construção civil do Porto, com quem o autarca tem tido desavenças.

 


10
Fev 11
publicado por João Monteiro Lima, às 17:45link do post | comentar

 A imprensa de ontem dava conta da penhora que terá recaído sobre Avelino Ferreira Torres. Ao vereador eleito no movimento Marco confiante terão sido penhorados os montantes das senhas das reuniões de Câmara.

Segundo o JN a Câmara reúne, ordinariamente, duas vezes por mês, sendo que o montante de cada senha é de cerca de € 70,00, o que perfaz € 140,00.

A notícia pode ser lida aqui e aqui.


01
Fev 11
publicado por João Monteiro Lima, às 17:45link do post | comentar | ver comentários (2)

Segundo as edições on-line do Expresso e do Público, Avelino Ferreira Torres terá considerado como "uma prenda de aniversário normal" o relógio que, alegadamente, terá recebido de alguns autarcas do Marco, em 2005.

Recorde-se que o julgamento decorre no Tribunal do Marco e estão a ser julgados 26 autarcas. Mais de 5 anos passados sobre este episódio, os 26 autarcas estão agora a ser julgados pela prenda que terão oferecido a Avelino aquando do seu aniversário.

A acreditar na imprensa, Avelino entende que, para além "normal", a prenda terá sido "perfeitamente legal" por ter sido deliberado pelas juntas.

 

(pedimos desculpas aos leitores pelo erro no post e que só foi possível corrigir com uma nova publicação, perdeu-se o comentário do leitor Nuno Ribeiro, mas respondo dizendo que não conheço o nome de todos os arguidos, sendo certo que será mais fácil publicar o nome dos que, na altura eram autarcas nas freguesias e que não foram constituídos arguidos)


11
Nov 10
publicado por João Monteiro Lima, às 23:00link do post | comentar | ver comentários (3)

"José Sócrates pode ter os defeitos que tiver, mas eu gosto do seu estilo. É um homem determinado." - Avelino F Torres à revista "Sábado"


publicado por João Monteiro Lima, às 22:55link do post | comentar

À pergunta "Quando foi a última vez que deu uma bofetada em alguém? Em política, nunca?, Avelino F Torres na entrevista responde assim:

 

"Em Assembleias Municipais e reuniões nunca houve nada. Contudências verbais, isso tudo bem. Creio que a única vez foi na Rádio Marcoense, num debate da campanha eleitoral. A entrevista começou a descambar. Acabou e um dos adversários, do PS, vinha vagaroso e eu estava com pressa. Disse-lhe: "Sai da frente, caralho". (Empurrou-o). Ele armou-se em vítima e pôs um adesivo na orelha. No outro dia já não trazia lá nada."


publicado por João Monteiro Lima, às 22:45link do post | comentar | ver comentários (1)

"Houve uma altura em que ele (Paulo Portas) esteve atrapalhado porque não tinha dinheiro para outdoors e eu fui ao bolso, passei um chequezinho e dei-lhe um donativo" - Avelino Ferreira Torres à revista Sábado (11-11-2010)


publicado por João Monteiro Lima, às 22:40link do post | comentar

Avelino Ferreira Torres deu uma entrevista à revista Sábado que foi hoje publicada. Às perguntas dos jornalistas Sara Capelo e Carlos Gonçalo Morais, o actual vereador da Câmara do Marco e derrotado nas últimas autárquicas fala sobre as derrotas de 2005 (em Amarante e no Marco) e sobre a do ano passado no Marco.

Fala nas perseguições da justiça, na violência (ou não) no desporto, sobre as eleições para a concelhia do CDS, as relações com Paulo Portas, a qualidade de José Sócrates. Opina ainda sobre o Apito Dourado e sobre a participação na Quinta das Celebridades.

A não perder. Para ler e/ ou ver e ouvir aqui.


30
Out 10
publicado por João Monteiro Lima, às 10:15link do post | comentar | ver comentários (10)

A reunião de Câmara da passada Quinta-feira terá ficado marcada pelos insultos e uma alegada tentativa de agressão de vereador Avelino Ferreira Torres à maioria do PSD no executivo. Segundo se lê aqui ao lado no Marcoensescomonós, Avelino F Torres terá voltado a fazer das suas.

Se é dificil de entender que Avelino ainda não percebido o que é a democracia e o que é ser esmagado eleitoralmente, também não se percebe as atitudes Manuel Moreira. Passo a explicar quais são estas atitudes de Manuel Moreira a que me refiro:

Manuel Moreira como Presidente da Câmara lidera as reuniões do executivo, e após um incidente como este deveria ter suspendido de imediato a reunião exigindo que Avelino F Torres se retratasse ou abandonasse a sala. Com a firmeza que uma situação destas exige, explicando mais uma vez (porque parece que AFT ainda percebeu) que a democracia não se impõe nem pelos insultos nem pela violência.

A outra atitude que não se compreende é Manuel Moreira se tenha virado para o vereador Artur Melo por este este ter requerido (e bem) a suspensão dos trabalhos.

Já o disse em público diante do próprio e em privado também, Manuel Moreira não consegue impôr a autoridade que se exige em situações como estas, preferindo desviar as atenções (atacando quem defende o respeito dos órgãos, por exemplo) do que enfrentar, olhos nos olhos e sem medo, quem não se sabe comportar com dignidade em reuniões de Câmara.

Os marcoenses devem exigir do vereador Ferreira Torres uma de duas coisas, ou que respeite os órgãos municipais e as pessoas (até para ser também respeitado) ou então que assuma definitivamente que não sabe conviver com a democracia e repense se deve continuar como vereador.

Já não estamos na idade média nem no triste reinado que nos (des)governou mais de 20 anos. Porque muito que custe a alguns.

 

P.S.: Avisam-se os do costume que não adiantam nada enviar comentários anónimos a visar seja quem for, façam como escrevia há dias o blogger marcoense João Moura, assumam-se ou mudem de vida


26
Jul 10
publicado por José Carlos Pereira, às 00:15link do post | comentar | ver comentários (3)

No meio das dificuldades financeiras sentidas pela Câmara Municipal de Marco de Canaveses nem tudo são más notícias. O jornal "A Verdade" de sexta-feira passada revela que o Gabinete Jurídico da autarquia se pronunciou desfavoravelmente ao pedido do ex-presidente Avelino Ferreira Torres no sentido de que a Câmara suportasse os cerca de 121.000 euros de encargos com custas judiciais e honorários de advogados. A questão já tinha sido abordada aqui.

O presidente da Câmara, Manuel Moreira, ficou satisfeito com o parecer e continua a dizer que só pagará essa verba se a isso for obrigado. Custa-me que a crer que a Lei e a jurisprudência venham em auxílio de Ferreira Torres.


25
Jul 10
publicado por José Carlos Pereira, às 09:00link do post | comentar

O meu post anterior sobre a atribuição de medalhas honoríficas pela Câmara Municipal de Marco de Canaveses motivou alguns comentários e dúvidas que a leitura da acta da reunião de 23 de Junho vem esclarecer.

Assim, a proposta de atribuição partiu do presidente da Câmara, Manuel Moreira, e todas as distinções foram aprovadas por unanimidade, com excepção da medalha atribuída ao padre Hermínio Bernardo Pinto, que colheu quatro votos favoráveis e um voto branco, sendo aprovada por maioria.

Os vereadores Avelino Ferreira Torres e Artur Melo faltaram a essa reunião.

 

Adenda: Ao contrário da opinião de alguns dos seus apoiantes, Artur Melo não viu motivos relevantes para discordar das distinções honoríficas outorgadas pelo município. Caso contrário, não faria questão de estar na entrega das medalhas, como nos mostra a ultima edição do jornal "A Verdade".


22
Jul 10
publicado por José Carlos Pereira, às 08:45link do post | comentar | ver comentários (8)

A leitura das actas da Câmara Municipal de Marco de Canaveses é um manancial de novidades e de motivos para reflexão. Ao ler a acta da sessão ordinária de 9 de Junho passado, não pude deixar de atender a duas situações muito curiosas.

A primeira está relacionada com o facto do vereador Avelino Ferreira Torres ter questionado a maioria, presume-se que de forma determinada e exigente, sobre a aplicação de medidas de austeridade por parte da Câmara e a elaboração de um plano de contenção de despesas. Ai se o ridículo matasse...

A segunda situação decorre dos vereadores Avelino Ferreira Torres e Artur Melo terem votado contra os protocolos com os bares da cidade no âmbito do Festival de Montedeiras. Melo votou também contra o protocolo com a Associação das Colectividades para a realização do mesmo evento.

Ao lado das questões formais, o vereador socialista, na sua declaração de voto, defende que o Festival devia "reflectir outras preocupações, como actividades de sensibilização para o uso e prevenção das drogas, colóquios com temas de interesse para os jovens e então à noite finalizar com o espectáculo propriamente dito".

Já estou mesmo a imaginar os jovens marcoenses e forasteiros a passarem a tarde em colóquios e conferências sobre o consumo de tabaco e bebidas alcoólicas, o uso de preservativo, a educação, o desemprego e saídas profissionais, à espera que as bandas comecem a tocar...


19
Jul 10
publicado por José Carlos Pereira, às 12:50link do post | comentar

A recente condenação dos árbitros Pedro Sanhudo e Bruno Ribeiro por aceitarem beneficiar um clube dos campeonatos distritais do Porto, o Sport Progresso, em troca de um televisor e leitores de DVD para equipar o Núcleo de Árbitros do Baixo Tâmega, em Marco de Canaveses, mostra o jaez de tais personalidades.

O amarantino Pedro Sanhudo foi árbitro da primeira categoria do futebol nacional e é próximo de Avelino Ferreira Torres, ele próprio antigo membro do Conselho Nacional de Arbitragem e ex-presidente do Conselho Distrital de Arbitragem. Esta relação de proximidade deu frutos também na inglória candidatura de Ferreira Torres à Câmara de Amarante, onde teve Pedro Sanhudo como candidato à Junta de Freguesia de Salvador do Monte. Sanhudo foi também arguido no processo “Apito Dourado”.

Refira-se que ainda hoje Avelino Ferreira Torres é membro do Conselho Geral da Associação de Futebol do Porto e que seu filho, o ex-vereador Fernando Torres, é vice-presidente do Conselho de Disciplina da mesma associação.

O Núcleo de Árbitros do Baixo Tâmega instalou-se em Marco de Canaveses, beneficiando de apoios públicos da autarquia (quanto?), apenas porque isso servia as estratégias pessoais do antigo presidente da Câmara e de alguns apaniguados. Dessa fogueira de vaidades e pequenos poderes, os marcoenses nada retiraram. Dos cofres municipais é que foram retirados mais alguns milhares de euros…


14
Jul 10
publicado por José Carlos Pereira, às 00:15link do post | comentar

Quando se troca impressões com algum responsável da Câmara Municipal de Marco de Canaveses o que salta logo de imediato para a discussão é o sufocante aperto financeiro que se vive na autarquia.

As dificuldades já eram muitas e manter-se-ão por largos anos, tal como eu e alguns mais anunciaram no momento em que o executivo de Ferreira Torres reconheceu a situação de ruptura financeira e avançou para o contrato de reequilíbrio financeiro. Na altura, muitos olharam para o tecto, a ver se a coisa passava sem grandes incómodos…

A acrescer a esta realidade juntam-se agora outros factores: a crise que se faz sentir fez diminuir drasticamente as receitas com taxas e impostos; o Governo apresta-se para reduzir as transferências para as autarquias – o que no caso de Marco de Canaveses representará um corte de cerca de 600 mil euros; a penhora das receitas do IMI levada a cabo pela Efimóveis cativou cerca de um milhão de euros; outros pequenos fait-divers como o pedido de Avelino Ferreira Torres para que a autarquia lhe pague os advogados no processo em que foi absolvido e que levaria mais 120.000 euros.

Perante este cenário, exige-se à maioria que governa a Câmara rigor absoluto, contenção nas despesas correntes, eliminação de todas as “gorduras” e concentração de esforços e prioridades nos projectos que sejam indutores de desenvolvimento económico e social. Há oportunidades que a autarquia tem à sua mercê e não pode desperdiçar, designadamente os projectos já aprovados no âmbito do ON.2/QREN. É aí que o foco da sua actuação deve incidir.


30
Jun 10
publicado por José Carlos Pereira, às 19:50link do post | comentar

O post anterior sobre a dívida agora reclamada por Avelino Ferreira Torres à Câmara Municipal de Marco de Canaveses fez-me recordar tempos longínquos. Aqueles tempos em que Ferreira Torres anunciava aos quatro ventos que não recebia o seu ordenado de presidente da Câmara, pois este era entregue aos pobres e necessitados.

Recordam-se? Como vão longe esses tempos, não é? Será da crise ou apenas das circunstâncias?


29
Jun 10
publicado por José Carlos Pereira, às 18:55link do post | comentar | ver comentários (16)

O "Jornal de Notícias" de hoje revela que o antigo presidente da Câmara de Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres, reclama da autarquia marcoense o pagamento das custas judiciais e dos honorários dos seus advogados relativos ao processo em que foi absolvido dos crimes de corrupção, extorsão, peculato e abuso de poder. No total, a "factura" ascende a cerca de 121.000 euros.

O jornal recorda os casos de Fátima Felgueiras e Valentim Loureiro em que as respectivas autarquias arcaram com essas despesas. Manuel Moreira aguarda que o Gabinete Jurídico diga se a Câmara de Marco de Canaveses é ou não obrigada a pagar.

Independentemente das questões jurídicas, que, estou certo, dariam pano para mangas, deixo uma pergunta para reflexão: Por que há-de a Câmara pagar uma conta de honorários a uma sociedade de advogados que não foi por si escolhida e cujas condições não negociou?


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