Cristina Vieira, dirigente do PS, enviou-nos o texto seguinte, no qual esclarece alguns pormenores da sua intervenção, na última Assembleia Municipal, sobre os terrenos da Quinta do Casal, em Soalhães, para onde estava prevista a construção do Centro Escolar de Soalhães. Transcrevo:
Incompetência do Executivo da Câmara Municipal do Marco de Canaveses
Tendo em conta a intervenção do Vice- Presidente da Câmara, Eng. José Mota, à minha intervenção na assembleia municipal do dia 27/04/2011, considero pertinente o esclarecimento de alguns pormenores de grande importância.
De facto, como licenciada em Sociologia, não sou obrigada a saber tecnicamente em que consiste a suspensão do PDM e o que é efectivamente uma proposta de loteamento.
Mas sei que o que está a ser realizado para a Quinta do Casal, é efectivamente uma PROPOSTA DE LOTEAMENTO. E sei em que consiste. E também sei que só foi possível elaborá-la, depois da SUSPENSÃO DO PDM (que foi aprovado em assembleia municipal.)
Quem pelos vistos não sabe da proposta do loteamento é o Vice-Presidente. Ignorância? Desconhecimento? Desinteresse? …
Ora, o projecto do Centro Escolar de Soalhães foi aprovado pelo Ministério da Educação, creio, em Fevereiro de 2009, sendo o investimento previsível de 1. 135,658€.
Em Janeiro de 2011, a Câmara apresenta a proposta de loteamento à CCDRN, para a Quinta do Casal, local onde estava prevista a construção desse equipamento e de pelo menos uma nova sede da Junta de Freguesia e um equipamento de apoio à terceira idade.
Ou seja, o governo do partido socialista, aprova um projecto com o investimento previsível de 1. 135,658€ para a freguesia de Soalhães, e o executivo PSD, passados dois anos, não tem o problema do terreno resolvido… ou seja, passados dois anos continua com um terreno em que não é permitida a construção. Demora dois anos a apresentar uma solução, que neste caso é a proposta do loteamento!
Esta atitude conduz-nos a desfecho pouco proveitoso para os Soalhenses, a candidatura do Centro Escolar de Soalhães, e passo a citar o Sr. Presidente de Câmara, “caíu”.
Aliás, caíram. A candidatura do Centro Escolar de Fornos também caiu.
Isto nada tem que ver com a REVISÃO DO PDM.
E eu afirmei-o na reunião. Se há equívocos não são da minha parte.
Critiquei o executivo, porque constantemente fala nos 14 anos em que o PDM se encontra em revisão…. mas 6 anos de governação são do mandato deste executivo..quase metade!
Cristina Vieira