Ao ler a edição de hoje do Jornal “A Verdade” (pág 8) reparo numa frase de Cláudio Ferreira, Presidente da Direcção dos Bombeiros, em relação ao acesso às listas dos associados requerido por Fernando Nazário.
É atribuída a Cláudio Ferreira a seguinte afirmação: “Estão (as listas dos associados) desde essa data (25 de Janeiro de 2011) em cima do balcão da Secretaria da Direcção para consulta, conforme foi dado conhecimento ao candidato por carta. Faz algum sentido pagar horas extras a um funcionário para, a capricho de alguém, a qualquer dia ou hora, fora do expediente comum, abrir a porta da referida secretaria? Sejamos sensatos”
Sejamos sensatos como deseja Cláudio Ferreira. Sejamos sensatos e rigorosos, digo eu. E tenhamos memória.
Assim com sensatez e rigor, entendamos que há quem trabalhe e não disponha do horário do expediente para consultar as listas.
Com a mesma sensatez e rigor, digamos que o que foi pedido por Fernando Nazário não foi a abertura da Secretaria fora de horas, mas tão só o acesso à listagem dos associados.
A tal sensatez e rigor, obriga que se diga que há quem parte em vantagem pois dispõe de todas as listas possíveis e imaginárias e os outros se quiserem que as consultem.
O pedido de Fernando Nazário não se trata de um “capricho” nem de “alguém”. Trata-se de um pedido legítimo de um assumido candidato a Presidente da Direcção e ex-Comandante dos Bombeiros. Em tempos foi recusado a outro candidato um pedido semelhante no que agora me parece ser mais do mesmo.
Sensatez, rigor e memória é o que se pede.
Esclarecimentos finais:
Não falei com Fernando Nazário sobre este assunto antes de escrever este texto que só a mim me vincula.
Sou, há largos anos, amigo de Cláudio Ferreira, mas não será essa amizade que me turvará o discernimento.