Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
10
Out 11
publicado por João Monteiro Lima, às 21:55link do post | comentar

A edição on-line do Jornal A Verdade traz uma boa notícia sobre o Marco. 14 Eco-escolas do Marco receberam a bandeira verde.

Estão de parabéns todos os que contribuíram para que tal fosse possível.

A notícia pode ser lida aqui

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04
Mar 11
publicado por João Monteiro Lima, às 00:05link do post | comentar

As escolas do agrupamento de escolas do Marco desfilarão pelas ruas da Cidade a partir das 14h 30m.

Em Sande, à mesma hora desfilarão os alunos do Agrupamento de Escolas de Sande.

Em Toutosa, os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo do agrupamento escolar local celebrarão o Carnaval com um desfile/baile de máscaras, numa organização do agrupamento, dos estabelecimentos do pré-escolar e do 1º ciclo, da Associação de Pais e da Junta de Freguesia

 

(fonte: agenda do Marco)


19
Set 10
publicado por João Monteiro Lima, às 08:45link do post | comentar

Está agendada para a próxima terça-feira, dia 21, pelas 15 horas, no Auditório Municipal a apresentação pública do projecto da nova Escola Secundária do Marco de Canaveses.

Estarão presentes na apresentação do projecto o director da Escola, José Maria Teixeira, o Presidente da Câmara Municipal, Manuel Moreira, e ainda o Director Regional de Educação do Norte, António Leite.


21
Jun 10
publicado por José Carlos Pereira, às 00:15link do post | comentar | ver comentários (2)

A Associação dos Amigos de Tongobriga tem vindo a promover um importante ciclo de conferências no ano em que se assinala o 30º aniversário do início das escavações na Área Arqueológica do Freixo. Essas iniciativas têm contribuído para aproximar muitos marcoenses da realidade ali vivida.

Contudo, há outras coisas que também ficámos a saber. Por exemplo, que as escolas marcoenses raramente levam os seus alunos a visitar o Freixo, perdendo assim uma excelente oportunidade de fomentar junto dos alunos o conhecimento da realidade local e, desse modo, ajudar a construir uma forte identidade com o território.

Bem sei que é mais interessante, para todos, que os passeios escolares sejam prolongados, até paragens mais distantes. Mas estou certo que seria possível encontrar um equilíbrio adequado e aproveitar o facto de ter ao pé da porta uma das mais importantes estações arqueológicas do período romano em Portugal. É quase um crime que os nossos alunos, e por consequência muitos dos seus pais, desconheçam Tongobriga.


11
Jun 10
publicado por José Carlos Pereira, às 08:45link do post | comentar

Há alguns dias travámos aqui um debate acerca da política de investimento nas escolas do concelho, a partir do exemplo conhecido do município de Paredes. Contámos nessa ocasião com um oportuno texto do vice-presidente da Câmara de Marco de Canaveses, José Mota.

Pois bem, nem de propósito, vem o "Repórter do Marão" desta semana denunciar a sobrelotação da EB 2,3 de Toutosa, que tem actualmente mais dez turmas do que as que devia ter. Essa sobrelotação obriga ainda a dividir salas e a utilizar como salas de aula espaços destinados a outros fins. No mesmo agrupamento, o jornal identifica alguns casos de escolas do primeiro ciclo com manifesta falta de espaço para as actividades e os serviços necessários, em Vila Boa de Quires, Banho e Carvalhosa e Santo Isidoro.

Independentemente das razões que possam justificar estas situações, o que sei é que nada disto beneficia um ensino de qualidade e uma aprendizagem para o sucesso dos jovens em idade escolar.


04
Jun 10
publicado por José Carlos Pereira, às 13:45link do post | comentar | ver comentários (4)

O vice-presidente da Câmara, José Mota, meu particular amigo desde os tempos da Escola Secundária, presenteou-nos com uma reflexão a propósito do exemplo que aqui trouxe sobre o investimento da Câmara Municipal de Paredes nos centros escolares.

Com efeito, Paredes vai investir cerca de 50 milhões de euros na construção de quinze centros escolares, fechando todas as escolas com menos de cem alunos. Estes novos equipamentos serão dotados de tudo o que se possa imaginar, incluindo pavilhão desportivo, gabinete médico e de nutricionismo, meios tecnológicos, biblioteca e cantina. No caso de Mouriz, o exemplo da reportagem televisiva, o equipamento fica no meio da futura cidade desportiva, o que enobrece ainda mais a opção tomada.

Não posso revelar os dados que me foram avançados pelo presidente da Câmara, Celso Ferreira, mas esse investimento de 50 milhões pesa relativamente pouco no orçamento da autarquia, considerando os fundos comunitários e as poupanças introduzidas com a nova rede escolar. Nada que uma Câmara média como Paredes ou Marco de Canaveses não possa suportar.

Sucede que, no nosso caso, a factura que a Câmara Municipal paga pelo desgoverno das maiorias CDS, com encargos mensais de 400 mil euros, tudo compromete. Se não houvesse essa dívida, a autarquia podia amealhar o suficiente para pôr de pé um investimento como o de Paredes. É esta verdade que não pode ser escamoteada e deve ser levada – sempre! – a todos os marcoenses. Para vergonha de quem geriu (?) a autarquia durante vinte anos.

Na actual condição, a Câmara vê-se impedida de se financiar na banca e de, assim, alavancar projectos desta dimensão. Compreendo a amargura de José Mota por esse facto, mas isso também deve servir para que o actual executivo, nas poupanças que possa fazer para investir, seja muito criterioso nas opções de investimento. Como já disse, não pode querer “ir a todas” e deve privilegiar o que é verdadeiramente estruturante, designadamente o abastecimento de água e saneamento e os equipamentos escolares.

Quanto à segunda parte do texto de José Mota, vale a pena dizer que sempre fui adepto da política do Governo de concentrar as crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo em equipamentos melhores e dotados de todos os meios para uma aprendizagem de sucesso. Aos autarcas, nomeadamente aos de freguesia, exigia-se um papel pedagógico junto das famílias, explicando que é preferível os seus filhos viajarem alguns quilómetros de autocarro e terem uma escola de excelência do que ficarem ao pé de casa numa escola modesta e vinculada a um modelo de ensino esgotado.

Já nem falo da pequena vaidade de um autarca poder dizer que “tenho uma escola na minha freguesia”. De que vale isso se uns anos depois essas crianças acabam nas obras de construção civil e em outros trabalhos indiferenciados por falta de incentivo para o sucesso e de uma aprendizagem completa para a vida activa?


03
Jun 10
publicado por José Carlos Pereira, às 12:20link do post | comentar | ver comentários (2)

O vice-presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, José Mota, escreveu-nos na sequência do post sobre o exemplo de investimento na educação do município de Paredes, reflectindo sobre a realidade financeira marcoense e as opções da Carta Educativa local:

 

"Caro José Carlos, na minha qualidade de cidadão do Marco e de pessoa que já dedicou algum tempo a reflectir sobre a nossa terra e as nossas gentes, não pude deixar de me interrogar sobre o tema desta mensagem, quando tive conhecimento da sua publicação no teu blog.

Depois de ler o texto principal e os dois comentários que tive oportunidade de conhecer, ocorrem-me dois pensamentos.

 

1. Sobre a capacidade financeira da autarquia:

- As exíguas disponibilidades financeiras são uma realidade à qual não vale a pena fugir nem mesmo por parte daqueles que pensam que, assim, elas deixam de existir. Por muito que custe admitir, esta realidade vai continuar a acompanhar o futuro do Marco por muitos anos e só quem optar por uma atitude de completa irresponsabilidade pode permitir-se tão grave esquecimento. Sendo assim, como analisar qualquer plano de investimentos sem ter em consideração esta condicionante tão forte? Não é possível!

Chegados a este ponto importa dizer que o plano que a Câmara de Paredes apresentou para a reestruturação do seu parque escolar ascende a 50 milhões de euros!!! É isso mesmo 50 milhão de euros, e desconhecer esta realidade é uma falta grave na análise da questão pois "não se fazem omeletas sem ovos"...

Os bons exemplos são sempre bem vindos mas do mesmo modo que Portugal não é a Alemanha, o Marco não é Paredes, e se alguma dúvida existir, a primeira diferença já está exposta mesmo acima e diz respeito à capacidade financeira da autarquia.

Mas importa, agora, passar a outra dimensão do mesmo problema que é o que decorre da reorganização geográfica da rede escolar.

 

2. Sobre a reorganização geográfica da rede escolar:

A este propósito é conveniente recordar que a primeira versão da Carta Educativa que o Executivo Marcoense apresentou à Assembleia Municipal não mereceu aprovação. À data, foi até interessante ouvir alguns argumentos que se perfilaram contra a proposta da Câmara Municipal, de que destaco a problemática sobre o encerramento do Jardim-de-infância de S. Nicolau; agora, passados dois anos, é ainda mais interessante perceber como alguns protagonistas políticos se vão posicionando sobre a matéria.

Para os que já não se lembram, recordo que a proposta da Câmara do Marco assentava num conjunto de princípios, de entre os quais se destacava a necessidade de criar condições para que cada nível de ensino pudesse ser leccionado separadamente, havendo que ganhar dimensão que permitisse que os alunos dum nível não fossem "misturados" com alunos de outro nível, não havendo turmas com dois e três níveis. Para que assim acontecesse teríamos que apontar para escolas com um mínimo de 60 alunos, o que levaria ao encerramento de algumas em freguesias que não garantissem o número de crianças suficientes.

Nessa altura a proposta da Câmara Municipal era inaceitável, até para alguns líderes políticos que aplaudiam esta metodologia noutros municípios vizinhos mas que por cá, por terras do Marco, não aceitavam tal orientação!

Pois, então, vale a pena dizer que o excelente exemplo de Paredes assenta num patamar bem mais elevado, sendo a reorganização geográfica feita com base em escolas com um mínimo de 100 alunos. Esta metodologia, a ser seguida no Marco, provocaria o encerramento de escolas em mais de 20 freguesias, ficando apenas em funcionamento 9 Escolas em todo o concelho.

Não vou emitir qualquer opinião sobre a bondade desta opção, ou a falta dela, mas penso que é um excelente exemplo para que no Marco possamos reflectir sobre o processo educativo e a sua dinâmica.

 

Abraço

José António Mota"


01
Jun 10
publicado por José Carlos Pereira, às 08:45link do post | comentar | ver comentários (2)

Numa altura em que a Câmara Municipal de Marco de Canaveses tem pela frente o desafio de decidir sobre os investimentos estruturantes para o futuro do município, peneirando os projectos em função das exíguas disponibilidades financeiras, defendo que a aposta nos centros escolares deve ser privilegiada em benefício das novas gerações e do combate ao abandono e insucesso escolar. Isso mesmo referi aqui há dias, na sequência do que expressei na Assembleia Municipal aquando do debate sobre a Carta Educativa.

Pois bem, quando pensamos nestas matérias devemos olhar para as boas práticas e para os excelentes exemplos de investimento na educação que acontecem neste país. E um dos casos de sucesso que merece ser assinalado está aqui bem perto, em Paredes.

A autarquia paredense decidiu fazer da educação uma das bandeiras do concelho e, depois de outras medidas de combate ao insucesso e de promoção da inclusão, está a levar por diante a construção de quinze centros escolares.

A RTP passou ao longo do último domingo uma reportagem sobre um desses centros escolares em construção, em Mouriz. Trata-se de um investimento de 2,3 milhões de euros e que albergará 375 crianças. Uma obra arrojada, de arquitectura magnífica, com evidentes preocupações ambientais e plenamente integrada no espaço envolvente, que contará com vários equipamentos desportivos. Aprender numa escola destas é meio caminho andado para almejar o sucesso.

A reportagem pode ser vista aqui.

 

Ontem tive oportunidade de visitar a escola em construção com o presidente da Câmara, Celso Ferreira. O que se vê na reportagem televisiva não faz completa justiça ao que está a ser construído.

 


20
Mar 10
publicado por José Carlos Pereira, às 10:00link do post | comentar

O jornal “Público” divulgou há dias a lista dos jornais escolares distinguidos pela iniciativa “Público na Escola” entre 2000 e 2009. Entre esses jornais surge o “Sande Letras”, do Agrupamento de Escolas de Sande.

Estão naturalmente de parabéns todos os envolvidos na produção do jornal, que merecem uma palavra de incentivo e estímulo. Numa altura em que a escrita é um handicap de muitos jovens, sabe bem ver um grupo de estudantes marcoenses levar por diante, com a ajuda da escola, um projecto bem sucedido.

Este facto leva-me a recordar os meus tempos de juventude, aí por 1981/82, quando fui director do jornal “A Forja” da Escola Secundária de Marco de Canaveses, produzido com meios rudimentares à luz dos dias de hoje, mas que entusiasmava quem nele participava. Nessa altura, o bichinho da escrita e dos jornais já florescia e levou-me até a participar num encontro nacional de jornalismo juvenil promovido pelo extinto FAOJ (Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis). Bons tempos…


08
Fev 10
publicado por José Carlos Pereira, às 00:10link do post | comentar

O leitor João Brandão, estudante da Escola Secundária de Marco de Canaveses, escreveu-nos para divulgar o inquérito que está a ser realizado pelo grupo "Fulas" sobre óleos alimentares usados:

 

"Boa tarde,
Somos os Fulas, um grupo de alunos da Escola Secundária c/ 3º ciclo de Marco de Canaveses que está a desenvolver um projecto sobre óleos alimentares usados e biodiesel, no âmbito da disciplina de área de projecto. O nosso trabalho estende-se por várias vertentes, desde pesquisa laboratorial à teórica, passando pelo contacto com a comunidade. De facto é esta interface entre a população e o grupo que caracteriza o nosso projecto, pelo que a sensibilização para a recolha de óleos alimentares usados é um dos seus pontos centrais. Para tal contamos com apoio por parte da Câmara Municipal, com a qual já contactamos a respeito do nosso projecto.
De modo a termos todo um background sobre os hábitos da população marcoense e sobre quais as medidas a adoptar, estamos a realizar um inquérito para recolher dados. Para que o espaço amostral seja significativo é necessário conseguir um grande número de pessoas para responderem. Assim, e uma vez que o vosso blogue é um espaço de informação com grande visibilidade no seio do nosso concelho, gostaríamos de saber se é possível divulgar o inquérito
 https://www.survs.com/survey/Y2FD9AKQCG, pedindo aos cibernautas para responderem. Se possível poderiam também divulgar o nosso blogue (que ainda está a dar os primeiros passos) e é http://esmcbiodiesel.webuda.com".


28
Dez 09
publicado por José Carlos Pereira, às 13:50link do post | comentar

O "Jornal de Notícias" de ontem trazia uma reportagem com um interessante e atractivo projecto que envolve estudantes da Escola Secundária de Marco de Canaveses.

Com efeito, um grupo diversificado de alunos está a colaborar num projecto internacional que integra universidades americanas e a NASA. A Campanha Internacional de Caça aos Asteróides, assim se chama o projecto, envolve treze escolas portuguesas e quinze estabelecimentos de ensino de outros países. Uma óptima iniciativa que ocupa os estudantes nas férias de Natal e pode contribuir para lhes abrir novos horizontes no mundo das ciências relacionadas com a astronomia. O texto do JN pode ser lido aqui.


20
Dez 09
publicado por José Carlos Pereira, às 15:00link do post | comentar | ver comentários (1)

Julgo que nunca se fez referência por aqui ao blogue A Idade da Inocência, que pretendeu ser um espaço dedicado aos antigos alunos da Escola Secundária de Marco de Canaveses. Aí também deixei estórias e memórias do meu tempo de estudante.

Criado em 2006, o blogue foi definhando com o tempo à medida que diminuíam os textos publicados por antigos alunos.


26
Nov 09
publicado por José Carlos Pereira, às 23:40link do post | comentar

O "Repórter do Marão" traz na sua edição de ontem declarações da vereadora Gorete Monteiro sobre os apoios concedidos pela Câmara de Marco de Canaveses às famílias carenciadas. Segundo relata Gorete Monteiro, houve um aumento de cerca de 70% no número de famílias apoiadas, passando de cerca de 300 para 510, o que elevou o investimento na Acção Social Escolar para 400.000 euros.

O desemprego e a grande incidência de acidentes de trabalho são as causas imediatas avançadas pela vereadora marcoense para esse crescimento, que já tinha sido anunciado aqui.


23
Nov 09
publicado por José Carlos Pereira, às 23:45link do post | comentar | ver comentários (2)

O JN de hoje faz manchete com o aumento do número de famílias carenciadas que recorrem aos apoios da Acção Social Escolar. A crise que se faz sentir, o aumento do desemprego e a depauperação dos rendimentos familiares estão na origem desse crescimento.

Entre os concelhos do distrito do Porto que registam um aumento dos apoios no âmbito da Acção Social Escolar também está, sem surpresas, Marco de Canaveses.


18
Out 09
publicado por José Carlos Pereira, às 16:00link do post | comentar | ver comentários (11)

Nos últimos dias têm sido publicados em vários órgãos de informação os rankings das escolas do ensino básico e secundário, a partir dos dados divulgados pelo Ministério da Educação. Esses rankings variam em função das metodologias usadas e valem o que valem - não esqueço, a este propósito, a opinião que um secretário de Estado da área da educação nos governos de Cavaco Silva e reputado especialista me transmitiu sobre os mesmos no primeiro ano da sua divulgação.

Vale a pena, no entanto, referir que as duas Escolas Secundárias do concelho desceram no ranking elaborado pelo "Expresso", se compararmos os dados de 2008 e de 2009. A Secundária da cidade desceu do 296º para o 319º lugar e a de Alpendorada desceu do 425º para o 440º lugar. O que mostra que há um longo caminho a percorrer.

Refira-se que na região do Tâmega e Sousa há três escolas no top 100: o Externato D. Afonso Henriques, em Resende, no 95º lugar, a Secundária de Paredes, em 96º, e o Colégio de S. Gonçalo, em Amarante, no 97º lugar.


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