Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
05
Jun 10
publicado por José Carlos Pereira, às 11:00link do post | comentar | ver comentários (3)

O site da Câmara Municipal de Marco de Canaveses disponibilizou há poucos dias – e com algum atraso - as actas do mês de Abril das sessões do executivo e aí pude constatar novidades que desconhecia relativamente ao movimento Marco Confiante com Ferreira Torres.

Em primeiro lugar, registe-se o facto dos dois vereadores deste movimento terem faltado à sessão de 14 de Abril que aprovou os documentos de prestação de contas relativos ao ano de 2009. Estranho ou talvez não. Ferreira Torres sempre assumiu que as contas não eram o seu forte e, numa matéria difícil e que exige estudo e análise, preferiu não se comprometer. Faltou earrastou consigo a vereadora Natália Ribeiro. Espero, a este propósito, que o executivo seja exigente com as justificações de falta que recebe.

Depois, na sessão de 22 de Abril, foi aprovada a suspensão de mandato da vereadora Natália Ribeiro até Dezembro próximo, por “motivos de ordem de saúde e pessoais”. A vereadora já tinha assumido o lugar que Lindorfo Costa recusou e agora, para a sua substituição, também Mário Luís Monteiro, vereador do CDS entre 1989 e 1997, declinou o lugar, preferindo manter-se na Assembleia Municipal. Para o cargo de vereador, pelo menos até ao final do ano, foi assim chamado o quinto candidato da lista do movimento, Ricardo Vasconcelos, um estreante nas lides políticas locais.


04
Mai 10
publicado por José Carlos Pereira, às 00:15link do post | comentar | ver comentários (8)

A nova Comissão Política Concelhia do PSD/Marco, liderada por Rui Cunha, terá pela frente a ingrata tarefa de “arrumar a casa”, designadamente no que diz respeito aos militantes que integraram listas adversárias do PSD e exercem cargos autárquicos em oposição ao partido.

O caso mais relevante é o da vereadora Natália Ribeiro, eleita pelo Movimento Marco Confiante com Ferreira Torres. À luz do regular funcionamento de um partido político, não é admissível que um seu militante desempenhe um cargo de vereador da oposição…ao seu próprio partido. Quem compreende uma realidade destas? A Concelhia de Rui Cunha não pode deixar esta situação arrastar-se por muito tempo e a vereadora Natália Ribeiro terá de ser forçada a optar entre manter-se como militante do PSD ou como vereadora na oposição ao PSD.

Se o mesmo acontecer em algumas Juntas e Assembleias de Freguesia, também aí a nova liderança deverá intervir. Recordo que um dos casos mais emblemáticos foi a candidatura à presidência da Junta de Alpendorada do militante social-democrata José Antunes contra a candidatura apresentada pelo PSD.

Ninguém é obrigado a inscrever-se num partido ou a manter-se nele. Fazendo-o, há deveres a que um militante não pode escapar e entre esses está o de não se candidatar contra o seu partido ou de exercer cargos em oposição aos eleitos pelas listas do partido a que pertence. Naturalmente, o que aqui refiro relativamente ao PSD aplicar-se-á, em circunstâncias idênticas, a todos os partidos políticos.


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