Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
02
Mai 13
publicado por João Monteiro Lima, às 13:45link do post | comentar | ver comentários (4)

Alertado por um leitor, vejo que António Santana, meu amigo e colega de blogue, faz referências à minha renúncia ao cargo de deputado, estranhando que tenha abandonado a cargo a 6 meses do final de mandato. António Santana questiona se terei uma agenda diferente da do PCP, relevando o meu afastamento da linha oficial do PCP e expondo a sua curiosidade para saber o que “de tão grave se terá passado para que tenha abandonado o cargo e abandonado os eleitores

Por partes, esclareço os leitores dado que o António Santana já sabe os motivos que me levaram a renunciar ao cargo na Assembleia.

Em Outubro de 2010, decidi apoiar Manuel Alegre nas eleições para PR, o que na minha opinião não traria mal ao mundo. No entanto, alguns funcionários-responsáveis do PCP não pensaram assim e decidiram mandar um representante para me “puxar as orelhas” e me impor uma linha de pensamento. Triste sorte a deles, pois como não me conhecem não sabem que não deixo que outros pensem por mim e depois de repudiar tudo o que tentaram dizer, recambiei o mensageiro aconselhando-o a não continuar com as considerações de índole pessoal que ainda proferiu, sob pena de a coisa azedar mais.

De imediato transmiti ao responsável do PCP Marco, a minha vontade de abandonar a Assembleia e a concelhia, sendo que só o concretizei apenas na estrutura local, mantendo-me na Assembleia, respeitando a vontade dos eleitores que me elegeram, os comunistas e (sobretudo) os não comunistas que votaram na lista que encabecei.De lá para cá, participei apenas numa reunião da concelhia do PCP na qual expus os meus argumentos e transmiti a minha decisão de sair da concelhia. Há quem diga que me auto-excluí, mas não explicam porque não fui convocado para o plenário de militantes do PCP realizado acerca de um ano.

Para adensar o afastamento, no dia 24 de Março, recebi duas chamadas telefónicas, uma de uma autarca do PCP (que deverá ser de novo candidata e que ganhará outra vez se souber elaborar uma boa lista) e outra de uma pessoa próxima do PCP. A gravidade da conversa (no meu ponto de vista) com esta última foi tal que me leve a concluir que terei perdido grande parte da estima que tinha por tal pessoa. Não uso determinados argumentos com quem quer que seja, logo não o admito os utilizem comigo. Seja quem for. Quem respeita quem já cá não está, não os tráz para onde não são chamados, até porque se cá estivessem, estariam de um lado. O meu.

Entrei e saí do PCP por vontade própria, estou de consciência tranquila, nunca estive dentro ou fora conforme era mais interessante

Sobre as agendas do PCP, o António Santana deverá perguntar ao PCP e quanto à minha, o meu amigo não tem com que se preocupar, pois aquela pergunta me leva a crer que está preocupado com algo que não diz. Mas poderia retribuir a pergunta sobre a agenda do meu amigo, tem o António Santana alguma agenda que o leve a estar preocupado com eventuais agendas alheias?

Esclareço o meu amigo António Santana que o meu abandono da Assembleia não se traduz num afastamento da participação política e cívica e menos ainda traduz um abandono aos meus eleitores. A participação política continuarei a exercê-la sempre que entenda (tal como o fiz na última Assembleia, embora a minha participação tenha provocado algum prurido em alguns responsáveis do concelho, tal eram as preocupações que por diversas vias me iam transmitindo), a participação cívica continuará inalterada também.

A minha decisão de abandonar a Assembleia foi tomada atendendo também aos eleitores que me confiaram o voto, por um lado os comunistas ou dessa área que terão agora uma nova ideia do que é o funcionamento do PCP ou de pelo menos algumas pessoas do PCP, e por outro, os eleitores que não sendo do PCP confiaram o voto na lista que liderei, pois a confiança que depositaram em mim foi baseada no reconhecimento de um trabalho que iniciei em 2005 e também por acreditarem que nunca delegaria noutras pessoas que pensassem por mim.

António Santana anda curioso e talvez, em breve, se perceba porquê, mas não o vi com tanta curiosidade quando o ex-vice Presidente da Câmara, depois de ter saído do executivo para a Assembleia, renunciou ao cargo de deputado.

E também não o vi curioso para tentar perceber o porquê da “despedida” de Carla Babo

Nem sobre a escolha de Luís Vales para o lugar da actual vereadora.

Nem o vi preocupado com os motivos que levam a que hoje seja perceptível que a concelhia do partido pelo qual foi eleito não tenha (aparentemente) qualquer peso na escolha dos candidatos que vão sendo conhecidos.

Mas lá está, a curiosidade é a curiosidade, e não temos que ser curiosos em tudo


25
Mar 13
publicado por João Monteiro Lima, às 12:55link do post | comentar

Na semana passada dois assuntos me desagradaram . Um deles foi a tomada de posição de três partidos sobre a decisão de um Tribunal de não permitir a candidatura de autarcas em finais de 3º mandato a outros municípios e o outro foi a revolta de alguns pela participação de Sócrates na RTP.

Sobre o primeiro partilho da opinião que se a lei refere que só podem ser feitos 3 mandatos, mal ficam os que se sujeitam a ir para a outra terra e continuar a sua actividade autárquica. O caso que veio a publico, foi o de Fernando Seara (figura com a qual simpatizo pelo que fui conhecendo das suas aparições na televisão, embora sejamos de clubes diferentes), mas existem outros, sendo que serão todos (ou quase) do PSD e do PCP. 3 mandatos são 3 mandatos e a lei deveria ser inequívoca e dizer 3 mandatos consecutivos em qualquer concelho, ou algo do género, se é que essa é a vontade do "legislador". Quem tem candidatos nestas circunstâncias dirá que a lei a ser entendida assim, "castra" os direitos dos cidadãos, mas melhor ficariam não se sujeitassem a tais situações. Assim fizeram PS e BE.

Sobre a participação de José Sócrates num programa de televisão, não percebo o porquê de não poder participar. Se hoje assistirmos a um qualquer programa sobre política vemos que os comentadores são quase sempre os mesmos e alguns tiveram no passado responsabilidades governativas mas para a participação desses não se ouve qualquer revolta. Voltando a José Sócrates, deixem-no regressar, ouçamos o que tem para dizer da mesma forma que ouvimos tantos outros.

Mas também não ouço qualquer revolta como facto de, nos principais órgãos de comunicação social, estarem representados (quase sempre) apenas 3 partidos políticos. Repare-se que dificilmente temos um comentador do BE ou PCP. E ao que me parece estes dois partidos representam cerca de 20% do eleitorado. Alguém que tenha subscrito a petição para a não participação de Sócrates na RTP que crie uma petição para que todos os partidos estejam representados em igual número nas rádios, nos jornais e nas tv´s.


22
Fev 13
publicado por João Monteiro Lima, às 17:55link do post | comentar

Jaime Teixeiraescreve, no blogue Marcoense como nós, um texto sobre um comentário que fez por estas bandas.

O direito básico em democracia que assiste ao Jaime de concordar ou não com o que quer que seja, é o mesmo que me leva a não concordar com o que por vezes é escrito no blogue em que ele participa, mas como direito que é, não me obriga a escreve-lo.

Sobre o facto de ter escrito que o discurso (de Lino Dias) tinha “agradado e empolgado os presentes”, foi tão só porque diversas pessoas presentes na reunião me transmitiram (aliás como se depreende pois começo a frase com um “dizem-me”).

Dizem-me também que na segunda-feira, os “agradados e empolgados” eram muitos e os desagradados poucos, mas isso é outra coisa.

Ao contrário do que o Jaime escreve, se ele alguma vez me tivesse dito que “o discurso de alguém do PS tinha empolgado um auditório”, eu não teria qualquer problema em escrever tal. E se nunca escrevi, foi por um de dois motivos, ou nunca aconteceu ou o Jaime nunca me disse.

Já tive oportunidade de comentar com o Jaime que, apesar de militar num partido, consigo ouvir um discurso de alguém de outro partido e tirar conclusões sobre o mesmo. Aconteceu há dias, quando ouvi Francisco Assis na AR a fazer a defesa das posições do seu partido e terminado o discurso dei por mim a concordar com o que o deputado amarantino tinha dito. Fiquei agradado com o que disse Assis e empolgado quando soube que o discurso tinha sido feito de improviso.

Sobre a equidistância em relação aos partidos a que o Jaime se refere, dir-lhe-ei que mesmo militando num partido, nunca endeusei quem quer que fosse (prática que o PC repudia no discurso, mas que alguns “funcionários-militantes” praticam sem cuidar de disfarçar) e que se calhar, (também) por esse mesmo motivo, é que hoje estou cada vez mais distante do Partido ao qual aderi em 1988 e pelo qual, publicamente, me fui batendo desde 1993

Sobre a redução do discurso “aos insultos à família e á formação das pessoas”, penso que não terá sido no Marco 2009 que o Jaime leu algo que o ofendesse, ele sabe que, não só não o permito como assumo que não deixo que entrem por esses caminhos. Não permito que visem pessoalmente seja quem for, muito menos permitirei que o façam a alguém que conheço desde sempre e de quem sou amigo. Escrevo-o mas não precisava, porque o Jaime sabe-o.

Jaime, tu sabes que há muita gente que tem inveja, muitas vezes até de haver quem tenha um “canudo”, mas para esses tu, Jaime, respondeste-lhes bem.

A estima que o Jaime tem por mim, é recíproca.

E não Jaime, não és estranho, tal como não o são os nossos amigos, que assumem que o são, onde quer que seja, custe o que custar. Até porque a amizade não é algo que não se possa apregoar


06
Jan 13
publicado por João Monteiro Lima, às 19:55link do post | comentar | ver comentários (2)

O militante da JS Marco, Tiago Moreira, escreve no blogue daquela juventude partidária um interessante texto intitulado "Quem quer ser Presidente da Câmara" sobre as indefinições nos diversos partidos quanto aos candidatos a Câmara.

Pela pertinência do assunto transcrevo o texto de Tiago Moreira, militante da única estrutura partidária que me surpreendeu positivamente no ano 2012

 

 

"Candidatos procuram-se", li num destes dias por aí, numa referência ao mistério que teima em permanecer quando se fala em candidatos à Câmara Municipal do Marco de Canaveses. 
Numa altura em que por todo o distrito já existem candidatos aos vários executivos para as autárquicas deste ano, no Marco paira a dúvida (e o medo), mais uma vez. Se já é dado como certo, para alguns, que Avelino Ferreira Torres tentará novamente a sua sorte, o mesmo não poderá ser dito acerca dos possíveis adversários.
Certo e sabido é que Manuel Moreira tem dois grandes amores: o Marco de Canaveses e o concelho onde reside, Vila Nova de Gaia. Continuará o actual presidente apostado em fazer a "mudança tranquila" no interior do distrito, ou rumará ao litoral?
Com certeza, as decisões estarão tomadas de ambos os lados, mas ainda nada é oficial. 
Do lado do PS, seria interessante, pela primeira vez, perceber se existe vontade política de uma união à esquerda. Há, certamente, vontade disso também por parte de muitos comunistas e também socialistas.
No entanto, o PS saberá indicar, seguramente, o melhor candidato e o que melhor servirá a população marcoense.
Afinal, quem quer ser presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses?

13
Nov 12
publicado por João Monteiro Lima, às 17:55link do post | comentar | ver comentários (2)

O meu amigo João Valdoleiros, no Blogue Marcoense como nós, escreve sobre os meus posts sobre as autárquicas, aludindo a questões que não levantei em algum deles.

Respondo ao meu amigo João Valdoleiros pela estima que tenho por ele, o que não fiz a um leitor que se tentou esconder atrás de um nome fictício, mas que como diria o outro “não é gato escondido com rabo de fora”, mas sim “rabo escondido com gato de fora”, de tal forma é perceptível a autoria da escrita – diversos leitores enviaram-me de imediato mensagens a avançar o real nome do autor de tais escritos.

Repare-se que “o prurido” teve origem na minha referência aos nomes de José Carlos Pereira e de José Luís Carneiro, os quais dispensam quaisquer outras referências minhas. Que haja quem não goste que JCP ou de JLC ou de ambos, até admito, dai a que se escreva o que sequer e não se saiba ler, ou não queira saber ler, ou pior, que se escreva de forma a iludir os mais distraídos, aí “alto e para o baile”. Jamais admitirei que tentem dizer ou insinuar que eu disse o que não disse.

Ao meu amigo João Valdoleiros digo que

1-      não me parece que tenha atribuído quaisquer qualidades ou defeitos (de ordem politica ou de qualquer outra ordem) a qualquer membro do PS ou de qualquer outro partido. Aliás, o único ator político a quem atribuí qualidades e o qual destaquei de entre os membros do seu partido, foi Filipe Baldaia, que considerei ser “o membro mais qualificado” (e esse não se doeu). Sobre os membros do PS, a única qualidade que lhes atribuí foi a de, qualquer um deles, ser um eventual candidato. Todos aqueles nomes são ouvidos muitas vezes como potenciais candidatos do PS.

2-      Se reparar no texto em falo sobre o PSD, faço a pergunta sobre se o candidato não for Manuel Moreira se será José Mota, António Coutinho ou Rui Cunha? Parece-me que especulei, ou não?

3 – o meu amigo entende que revelei “apenas precoupação aceitável pela curiosidade, que a todos nós poderá afectar”, se o PSD se coligará com o CDS, descurando que, apesar de ter começado aquele texto com referências ao entendimento que as estruturas nacionais do PSD e CDS tinham passado a escrito, no restante texto abordei a candidatura do PSD fora do quadro de coligação, apontando eventuais candidatos e composição da lista à Câmara, terminando o post, questionando a forma como o PSD poderia avançar sem coligação, no sentido de manter a maioria que alcançou nas últimas eleições

Vem sendo habitual que qualquer texto que se escreva sobre o PS origine algumas desadequadas reacções oriundos de alguns, que ao contrário do meu amigo João Valdoleiros (leia-se que a opinião do meu amigo não é desadequada), se escondem atrás de figuras que ficcionam. Essas reacções são tantoou mais estranhas quando estamos a especular não só sobre um partido - mas sobre todos os que estão representados no Marco - facto que é feito em tantos outros locais, mas que só aqui e por um, determinado, motivo levam que se escrevam tanto.

A minha única preocupação é, tal como escrevi num comentário, que hajam partidos que mais parecem querer andar com tacticismos do que se tornarem efectivas alternativas ao poder no Marco.

 

Aproveito ainda para dizer a alguém que diz ser “Alves dos Santos” e que diz ter sido censurado por mim no Marco2009, para se tiver coragem e pela seguinte ordem dizer o seu verdadeiro nome e os comentários e/ ou textos que foram recusados e que o prove


26
Out 12
publicado por João Monteiro Lima, às 12:55link do post | comentar

Leio na Visao online esta interessante noticia sobre o Marco, Baiao e Amarante. Transcreve-se

 

As câmaras de Baião, Amarante e Marco de Canaveses mantinham-se, no primeiro semestre de 2012, no grupo de 54 autarquias portuguesas que conseguem pagar aos empreiteiros num prazo não superior a 30 dias.
Segundo um estudo da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, que resulta de inquéritos às autarquias, o município de Felgueiras viu este ano degradar-se os prazos de pagamento, que agora são de três a seis meses, mas no ano passado eram até três meses.
O mesmo inquérito confirma que as autarquias do Tâmega e Sousa com prazos mais alongados de pagamento (superiores a 12 meses) continuam a ser Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/camaras-de-baiao-amarante-e-marco-de-canaveses-entre-as-mais-rapidas-a-pagar-aos-empreiteiros=f692995#ixzz2AJgVkTXU


11
Out 12
publicado por João Monteiro Lima, às 00:55link do post | comentar | ver comentários (9)

Tal como já tinha pensado, aliás já o tinha transmitido a um Amigo natural da freguesia de Santo Isidoro, iria escrever sobre o que vou lendo por aí sobre a futura freguesia da Livração.

Noutras matérias já por cá escrevi opiniões contrárias às de Agostinho Baldaia ou às de pessoas que o acompanharam na lista, mas entendo que neste caso Agostinho Baldaia paga por ser coerente.

Tanto quanto me foi dado saber (tenho documentos a comprovar) a Assembleia de Freguesia deliberou estar contra a agregação, logo Agostinho Baldaia foi coerente ("solidário") com a vontade do órgão máximo da sua terra

Por outro lado, se Agostinho Baldaia votasse favoravelmente a proposta de Rui Cunha estaria a votar a favor da agregação com Toutosa, do nome de Livração e da sede da junta na actual Toutosa e votaria contra a decisão da Assembleia de Freguesia de Santo Isidoro.

Agora aparecem muitos habitantes de Santo Isidoro preocupados e irritados com a agregação com Toutosa, com o nome da futura freguesia e com o local da sede da futura Junta, mas, talvez, a maioria não terá participado no processo de decisão da posição da freguesia em relação à reorganizção administrativa.

Acredito que estes dias não estejam a ser fáceis para Agostinho Baldaia, mas uma coisa é certa, se as pessoas se demitem de participar depois não se podem queixar. Neste caso, Agostinho Baldaia está a ser vítima de ser coerente/ solidário com os representantes da sua freguesia. E agora estará a pagar o preço da sua coerência, e outros limitam-se a acusar mas poucos admitem que não fizeram a sua parte, que não participaram.

Tal como alertei, os deputados tiveram pouco tempo para decidir, mas a culpa de tal é dos líderes (ou substitutos) que assim decidiram em 3 de Outubro. 

Os líderes dos grupos tiveram conhecimento da proposta na tarde do Domingo (e se não transmitiram aos seus companheiros e ao partido, o problema é só deles), embora eu entendesse (e tivesse solicitado numa reunião realizada no dia 1 de Outubro, na qual não esteve presente o PS porque se demitiu) que a proposta do PSD deveria ser conhecida atempadamente.

Na reunião de líderes de dia 2 na qual não estive nem a Presidente da Junta de Toutosa, (nem o líder do grupo do PS), os líderes presentados ou representados (PSD, Marco confiante e PS - por esta ordem, Rui Cunha, Natalia Ribeiro e Rodrigo Lopes) acordaram que as propostas seriam apresentadas até Sábado.

Impõe a verdade que se diga que, pelo menos, desde dia 1 de Outubro, Rui Cunha, líder do PSD Marco estava disponível para apresentar a sua proposta.

Leio que um dirigente político do Marco (talvez por não saber o que decidiu a Assembleia de Freguesia de Santo Isidoro ou pior, por achar que tal decisão não tem valor ou não deva ter valor)acha que a freguesia de Santo Isidoro foi "humilhada", mas nem esse dirigente se manifestou (apenas votou) contra a proposta no seu todo nem contra o a agregação de Toutosa e Santo Isidoro, nem contra o nome de Livração e a sede da Junta em Toutosa.

Humilhação? Quererá dizer que Santo Isidoro é melhor que Toutosa?

Na política, tal como na vida, há que ser explicito e dizer o porquê de se ter esta ou outra opinião, pelo que se impõe que esse dirigente diga o porquê do termo "humilhação" (e veremos o que pensarão os seus camaradas de Toutosa dos argumentos que usará, se é que vai usar).

Também era bom saber como votariam se estivessem no lugar de Agostinho Baldaia.

Repare-se que apesar de Toutosa vir a ficar com a sede da eventual futura freguesia da Livração, a Junta de Toutosa votou contra a proposta, em solidariedade e coerência com a decisão da sua Assembleia de Freguesia. Agora só faltava crucificar a junta de Toutosa - por ter sido coerente com a Assembleia, e por não ter votado favoravelmente a proposta apresentada. Mas não me surpreenderiam. (E ainda houve quem me tivesse dito que se admitiria que a Junta de Toutosa pudesse ter votado de outra maneira)

Se eu fosse tão curioso como outros ex-dirigentes partidários perguntaria - o que pensará o líder do PS Marco sobre a agregação de Toutosa e Santo Isidoro, sobre o nome da nova freguesia (Livração) e a sede ser em Toutosa, freguesia onde tem raízes e à qual foi candidato em 2001. Mas não sou tão curioso

/Alertado por Isabel Colino, retificoa informação, quem representou o movimento de FT foi Natalia Ribeiro. Ás visadas apresento o meu pedido de desculpa/

07
Set 12
publicado por João Monteiro Lima, às 15:55link do post | comentar | ver comentários (5)

Jaime Teixeira, no blogue Marcoense como nós, escreve um texto que intitulou "Conversa de café" na qual  aborda a questão de uma lista supra-partidária. Sou amigo do Jaime Teixeira há muitos anos, e apesar das diversas diferenças de opinião, ou se calhar até por causa delas, a amizade vingou.

Mas neste assunto, ou melhor, sobre o texto do Jaime estou em desacordo sobre muito do que escreveu. Por partes,

- um esclarecimento prévio, pois este tema anda a tolher muitas mentes dos diversos partidos representados no Marco, a ideia de uma lista supra-partidária não foi minha, mas sim o que vou ouvindo a muitos marcoenses com quem falo diariamente. Marcoenses com e sem partido, com e sem filiação partidária, gente que acredita ser possível mudar o Marco, sem os partidos e as suas "jogadas" e "golpes"

- o PCP pode ser muita coisa, mas seguramente não é um partido elitista, por muito que certo sector político (em particular no Marco) o queira tornar como elista, o PCP é um partido de todos, onde todos podem ter o seu lugar, assim o queiram e os deixem

- sobre a mudança que os militantes devem empreender nos partidos, é uma ideia interessante principalmente quando defendida por quem está do lado do poder, mas quando o lado muda, tuda passa a ser diferente. O Jaime Teixeira ainda está na política partidária há poucos anos e ainda não terá passado (exceptuando a patifaria que tentaram fazer em 2009 ao PS Marco) para o outro lado da barricada

- o Jaime sabe que eu não acho que sou o melhor, da mesma forma que também não acho que sou o pior, mas entendo que há gente boa nos diversos partidos, gente que seria interessante juntar e não separar. Aliás, até dentro dos partidos o deveriam fazer, mas a prática partidária, os bastidores, os interesses, os "joguinhos" levam a que as pessoas cada vez mais se afastem, e vemos que os que ficam nos partidos tantas vezes criam os seus "grupos" para tentar chegar ao poder e afastar os que lá estão, ou seja, mais do trabalhar por uma terra ou um ideal, trabalham no seu próprio interesse

- sobre as noites a trabalhar, o tempo gasto com a política, levo mais de 20 anos nestas andanças, que permitem falar "de cima da burra" sobre "estar dentro dos processos, trabalhar, perder noites, sofrer, batalhar", e num partido como o PCP, que no Marco pouco diferente é do PS, em que os que dão a cara são poucos e quase sempre os mesmos, o trabalho é maior do que nos partidos que têm governado a nossa terra, que fruto do poder, criam uma máquina que trabalha quase sozinha. Díficil é fazer listas no PCP ou no PS, não no PSD nem no CDS/FT, difícil é estudar os assuntos para as Assembleias e intervir (como se faz no PC e também em algum PS) e não estar comodamente na galhofa nas assembleias municipais ou de freguesia

- o Jaime Teixeira desafia a pensar nos exemplos dos movimentos independentes que concorreram em 2009, mas não disse que, no fundo, aqueles movimentos não eram independentes, moviam-se apenas pelo interesse próprio dos principais candidatos, um que, sem o apoio expresso do seu partido, pretendia regressar à terra de onde tinha saído 4 anos antes - e não aprendendo com a derrota de Amarante, foi derrotado também no Marco, e o outro, era a última carta que o candidato tinha para jogar depois de ter sido deixado à frente de uma Câmara à beira da ruína e ter perdido para o PSD. Aliás no caso de NS sabia-se que estaria disponível para se candidatar ou teria essa vontade, pois se assim não fosse não teria permitido sequer que utilizassem o seu nome como foi feito na tal jogada que quiseram fazer ao PS Marco.  Os dois movimentos eram liderados por dois ex-Presidentes de Câmara que pretendiam voltar ao lugar, mais do que propôr algo de novo, de bom para o Marco. Um como outro, conduziram mal a campanha, criaram expectativas que as listas rapidamente dissiparam e foram derrotados nas urnas pela candidatura do poder, que beneficiou com o "voto útil", com mais organização, com mais dinheiro e, em abono da verdade, com um maior conhecimento da realidade do concelho do que as tais candidaturas.

Ao desejo final do meu amigo Jaime Teixeira para contribuir para a efectiva mudança, para me integrar e contribuir, fica a garantia que continuarei a trabalhar para tal, também aqui no Marco 2009, e integrado que estou na minha Terra, continuarei a contribuir para a melhorar.

Para terminar, a ideia que vou ouvindo, vai sendo cada vez mais falada, vai ganhando mais força e chegam-me informações que os partidos não estão desatentos a esta ideia, dizem-me que os partidos estão à alerta, pelo que se pode concluir que ou não tem mais nada para fazer ou então esta ideia não é uma simples conversa de café

 


04
Ago 12
publicado por João Monteiro Lima, às 12:55link do post | comentar

Coutinho Ribeiro escreve, no facebook, palavras sábias sobre algo que acontece muito no Poder Local . Em Portugal, e no Marco em particular, digo eu, que partilho da opinião do ilustre advogado de Soalhães.

Resta-nos explicar, a vezes que forem precisas, o quão errados estão bem como deixar quem pensa que tem o "direito natural a ser dono da terra" Transcreve-se a opinião de Coutinho Ribeiro

 

Acontece muito no poder local: há pessoas que, por uma questão hereditária, se julgam com um direito natural a serem os donos da terra. E há, também, que julgue que o bom nome de família e o funcionarem nessa lógica de clã também lhes confere um direito natural a mandar.
Estão todos enganados. Em política não há direitos naturais.
E quem pensar o contrário, arrisca-se a estatelar-se. 
A história está cheia de casos desses.

27
Jul 12
publicado por João Monteiro Lima, às 20:11link do post | comentar | ver comentários (7)

O blogue "Marcoense com nós" num post dava conta a hipotese de umas primárias no PSD, para escolha do candidato à Câmara. Avançava com os nomes de Manuel Moreira e de Rui Cunha.

De seguida, num outro local, muito próximo de Manuel Moreira, eram avançadas as fotografias dos candidatos, nada mais nada menos que, Manuel Moreira e um burro.

A ideia era, seguramente, insultar Rui Cunha. Não nos tomem por aquilo que são, essa era a vossa vontade.

Depois do burro em 2009, a mesma trupe, não só não aprendeu com o erro, como reincidiu. A coberto de todos, e também de Manuel Moreira, que não se inibe de atacar os blogues, afirmando que estes lhe fazem campanhas que ofendem a sua dignidade. E agora o que dirá Manuel Moreira?

Espera-se, aliás, exige-se para breve uma resposta clara de Manuel Moreira sobre esta ofensa feita a Rui Cunha?

Sem hipocrisias, nem demagogia, Manuel Moreira tem dizer o quem pensa desta campanha contra o líder do PSD Marco.

Se viesse da oposição e fosse contra ele, como seria? Nada diria?

Uma palavra de solidariedade para Rui Cunha, que mais uma vez está a ser vítima da sua forma de estar na política, com ética e seriedade, mas que parece não fazer escola.


11
Jun 12
publicado por João Monteiro Lima, às 00:55link do post | comentar | ver comentários (3)

Num passado não muito distante, talvez para tentar não assumir os erros do insucesso eleitoral, este espaço era acusado de ser o entrave e opositor a um determinado quadrante politico desta terra. Tal como foi e é visto de soslaio por, alguma, parte do poder vigente quando se escreve sobre o que não querem que os marcoenses leiam. Assim é visto, quando nos opomos ao pensamento único ou a um gestão que levou a que a nossa terra fosse das mais endividadas no País.

Passados mais de 3 anos, parece que voltamos a ter mais do mesmo e a ser o Marco2009 a "pagar as favas" de tudo. Agradecendo que se tenha em tamanha conta um espaço que é lido por certa 150/ 200 pessoas ao dia (o mais lido no Marco), mas que ao que parece tem a capacidade para influenciar centenas ou milhares de pessoas, há descansar alguns leitores, que não andamos na busca do poder, mas tão só escrever sobre esta terra onde nascemos e gostamos de viver

O Marco2009 é um espaço aberto a todos os quadrantes políticos do concelho (aliás todos os partidos têm espaço no Marco2009, o que não é usual nestas coisas dos blogues), mas não está subordinado aos interesses de quem quer que seja, por muito que tal possa ser desagradável ou estranho para alguns. O caminho deste espaço foi determinado pelos fundadores Coutinho Ribeiro e José Carlos Pereira, tendo sido seguido por mim e pelo António Santana. E assim continuará.

O que por se escreve é determinado apenas pela nossa vontade e assim continuaremos, a escreversobre o que entendermos, com a informação que dispusermos, mesmo que isso não agrade a alguns, que tentam dar umas "chancadas" por aí com uns nomes ou denominações estranhas.

Assim, restará sempre aos desagradados com o que por cá é escrito (poder ou oposições no Marco), ler outras palavras mais ... interessantes para eles.


24
Abr 12
publicado por João Monteiro Lima, às 23:45link do post | comentar

A propósito de uns posts sobre o futebol concelhio, em particular sobre o GD Livração, veio um (ou uma) suposto (a) habitante da freguesia, vociferar umas palavras que não entendo.

Suposto habitante da freguesia, porque a esmagadora maioria dos habitantes é gente de coragem, qualidade que lhes reconheço, mesmo a alguns dos quais politicamente estou afastado.

A coberto do sempre corajoso anonimato, gente de aço, esta. Tal como a tal Joana a que se refere e que assiste ao futebol a seu lado, ou não?

Não fossem os diversos disparates escritos, a par da inenarrável qualidade da escrita, poderia ser difícil descobrir quem é tão douta personagem. Mas os "penso eu" e esta pérola "remete-te ao teu Marco que tanto de ti precisa... E nós por cá, continuaremos a nossa caminhada e a nossa batalha no desporto e não na política", vieram melhor do que se fossem assinadas, pois é fácil depreender quem (diz que) anda nesta batalha do desporto. Mas ainda bem que reconhece que o Marco precisa de quem se interessa por ele, é sinal que quem o governa não tem qualidade. Lembre-se disso quando voltar a pegar nas bandeiras laranja e der vivas a Moreira ou a Coutinho.

Também não continuará a caminhada na política até porque já levou duas banhadas (em 2005 e 2009) e em 2013 seguramente Isabel Baldaia não deixará os seus créditos por mãos alheias.

Mas sabe, tal como já lhe disse, na cara, na Casa do Povo da Livração, aquando da apresentação da candidatura da CDU em Toutosa, eu não minto, não sou igual a si. Resumindo, não sou da sua laia.

Dois pequenos esclarecimentos, que não merece por tão desprezível criatura que é, mas que deixo aos leitores do Marco2009, 1 - o meu interesse pelo GD Livração é já antigo, sou sócio há vários anos desde a presidência de Daniel Ribeiro, como poderá comprovar nos ficheiros do clube de que dispõe e já agora não se esqueça de como estava o GDL quando aí chegou, 2- não preciso de andar no futebol ou no que quer que seja para ter vida.

Sendo certo que um curso superior não dá educação a quem quer que seja, muito menos a pseudo pomposidade de um apelido, uma licenciatura deveria permitir, pelo menos, que não se escrevesse tão mal.

Ganhe vergonha

 

 


14
Mar 12
publicado por João Monteiro Lima, às 12:55link do post | comentar | ver comentários (2)

O JN de hoje traz de novo à discussão a questão da suspensão do PDM em Rio de Galinhas.

É certo que a notícia pouco ou nada traz de novo, a não ser que, afinal sempre se confirma o que por cá escrevi em tempos, os pedidos de suspensão do PDM sempre são mais que um.

Soube que houve quem tivesse ficado muito agastado com o facto de ter escrito que esta excepção (“o pedido de suspensão do PDM”) está a virar regra no Marco. Escrevi algo do género na altura e, repeti-lo-ei em todos os casos semelhantes. Em todos.

Assim fica o aviso às tropas, de um lado e de outro, que seja quem for o “beneficiado” com este género de “suspensões”, eu cá estarei para criticar a forma como se “finta” o problema da falta da conclusão da revisão do PDM


26
Nov 11
publicado por João Monteiro Lima, às 00:05link do post | comentar

A partir das 15h, de hoje, no Espaço Municipal de Juventude, realizar-se-à um “Café Filosófico” com a participação de Paulo Ricardo Teixeira (licenciado em Filosofia pela FLUP)


25
Nov 11
publicado por João Monteiro Lima, às 12:55link do post | comentar

A deselegância continua a grassar nas reuniões da Câmara do Marco. A educação parece que também não sobra. Os leitores vejam aqui ao que chegaram as reuniões do executivo marcoense.

Os marcoenses não querem ser representados desta maneira, as fotografias disponíveis fazem lembrar imagens que, de tempos a tempos, vemos vindas de parlamentos de países em vias de desenvolvimento.

E não haverá quem ponha ordem nisto?

Triste ainda haver quem pense que o Marco é uma quinta como a que foi ou querer que volte a ser.

"Quinta?"

" Feitor?"

 Haja decoro. Quem pronuncia tais termos não se recordará da coutada que foi o Marco no passado.


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