Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
21
Abr 13
publicado por João Monteiro Lima, às 23:55link do post | comentar

Recebemos do leitor António Ferreira o seguinte texto que se publica

 

As obras e as pessoas!

 

A emblemática obra de regeneração urbana da cidade tem causado vários constrangimentos. Uns decorrentes da obra em si e outros por menor consideração pelos direitos dos utentes e, cumulativamente, pela ausência de planeamento.

Temporariamente uma das Paragem de autocarro foi deslocada para a rua Amália Rodrigues. Neste local os passageiros aguardam pelo transporte, convivendo e partilhando o espaço com diversos contentores de lixo que, ocupam os locais destinados a estacionamento automóvel, “convidam” os utentes dos transportes públicos a ocupar, parcial e temporariamente, o espaço destinado à circulação automóvel, isto é, a via publica.

O local de paragem situa-se a poucos metros de uma passadeira e de um cruzamento o que, além de eventualmente violar o CE, é em si mesmo, mais um elemento perturbador no conflituoso tráfego automóvel que nestes tempos se verifica na cidade.

A mudança deste local de estacionamento para a R. Dr. Queirós Ribeiro, a cerca de 50 metros de distância, onde há lugar para estacionamento, atenuaria significativamente os incómodos causados na circulação automóvel e proporcionaria os cidadãos aguardar pelo transporte em condições mais saudáveis


20
Mar 13
publicado por João Monteiro Lima, às 17:55link do post | comentar | ver comentários (5)

Recebemos de Paulo Ricardo Teixeira o seguinte texto

 

Porque é possível fazer mais,

 

Estamos a viver tempos incrivelmente difíceis, arriscar-me-ia a dizer cruéis, para quem é da minha geração a situação mais grave e devastadora de que há memória. Por isso, entendo que chegou o momento de intervir activamente e servir os jovens de Marco de Canaveses.

Escrevo esta carta, na qualidade de maior representante dos militantes da JSD Marco de Canaveses, direcionada à Comissão Política de Concelhia do Partido Social Democrata, à Comissão Política da JSD Regional e Presidente da Câmara Municipal, autarcas do PSD e a toda a  juventude  do Marco e a todos os cidadãos marcoenses.

Filiei-me na Juventude Social Democrata, porque quero fazer parte da mudança seja ela tranquila ou não, com as minhas ideias, com os meus projectos, mas principalmente com o meu trabalho e dedicação.

Terminei a minha licenciatura em 2011 e, infelizmente/felizmente fiz parte do conjunto de jovens que tiveram que agarrar todas as oportunidades que surgiram meu caminho, mesmo não tendo sido as que sempre ansiei que aparecessem, agarrei-as. Sempre que quis tive que conquistar com muita luta e empenho. Tudo isto tem feito de mim um jovem mais responsável a cada dia que passa, mas, acima de tudo tenho sentido e partilhado a indignação das pessoas com os políticos ao verem que estes nunca ou raramente são responsabilizados  pelos seus atos, mesmo quando nos deixam na bancarrota, como os anteriores governos maioritariamente socialistas. Quem está a pagar por isto? Eu, e os da minha geração.

É por isso que defendo que os políticos devem ser condenados por gestão danosa. Não podem estar acima da lei! A esses devemos sempre fechar a nossa porta, seja no país, no concelho, ou na freguesia.

E  é por tudo o que tem acontecido nos últimos tempos em Portugal que surge  a maior ruptura de sempre, dos jovens com os políticos. A junção dos jovens com a política é uma visão cada vez mais utópica, mais longínqua. Precisamos de repensar tudo isto de modo a recuperar a confiança da geração mais qualificada de sempre e simultaneamente a mais desempregada de sempre.

Ao longo destes meses envolvi(com a minha equipa) cerca de 350 jovens, agora militantes, num projeto. Um projeto ambicioso, com Marco de Canaveses a liderar o conjunto de preocupações.

Projeto este que ambiciona um Marco com mais jovens, com maior aposta na educação, pois entendo que a educação é o ponto chave para prepararmos os jovens para todos os outros caminhos que lhe surgirão. Ajudar a Câmara Municipal a fazer permanecer e evoluir aquilo que nos trouxe em 2005 com a tranquilidade prometida: turismo, cultura, juventude, desporto, diversão, nunca esquecendo os jovens portadores de deficiência nem os mais carenciados. Um projeto com iniciativas, com garra e ambição. Nós temos obrigação de criar uma estrutura capaz de dar a mão, de estimular e incluir a juventude. Da juventude, para a juventude. Este será o nosso lema.

Como jovem, quero também deixar uma palavra sentida de reconhecimento e solidariedade politica ao Simão Ribeiro– Presidente da JSD Regional do Porto e Deputado da Assembleia da Republica - pelo seu notável trabalho na Assembleia da República, em prole dos jovens e do nosso Distrito. Ao nosso Deputado de Marco de Canaveses à Assembleia da República Dr. Luís Vales que tem dado a cara e lutado pelos interesses dos marcoenses em casos como a electrificação da linha do douro e a continuidade das obras da Escola Secundária do Marco, mesmo quando o Ministro da Educação representa o seu partido, o amor pelo Marco vai à frente. Obrigado Luís pelo teu empenho. À CPS do PSD Marco dizer que estamos aqui para ganhar estas eleições lado a lado. E na pessoa do Sr. Presidente da Câmara Municipal, dizer a todos os nossos autarcas que  2013 não vai ser exceção e vamos conquistar mais uma maioria absoluta e podem contar comigo e com os jovens que estão comigo para o que der e vier.

Com a atitude, irreverencia e a noção de trabalho que nos define, juntos voltaremos a vencer em 2013.

 

Deixem-nos crescer!

 

Paulo Ricardo Teixeira

Março 2013

Marco de Canaveses

 


28
Dez 12
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Rolando Pimenta, economista e ex-Presidente da Direcção da Coopermarco, enviou-nos o seguinte texto que se publica

 

Coopermarco- Cooperativa Agrícola de Marco de Canaveses

 

Apelo à Participação cívica de todos os cooperadores

 

Caros Cooperadores:

 

1- Tomei conhecimento pela leitura do “Público” de 26 de Dezembro de 2012- página 25- da realização, no próximo dia 12 de Janeiro, pelas 09h30, de Assembleia Geral extraordinária da Coopermarco;

2- Da ordem de trabalhos consta, entre outros pontos, deliberar sobre a venda de todo o património imobiliário da Cooperativa, além de outras proposta de deliberação a carecerem de um profundo debate e análise por parte de todos os cooperadores;

3- Face às profundas implicações que os 8 pontos da ordem terão para o futuro da cooperativa, venho na qualidade de cooperador e de ex-Presidente da Direcção, apelar à participação de todos os 4000 cooperadores em pleno exercício dos seus direitos cooperativos, não deixando que uma ínfima minoria, de pouco mais de uma dezena de associados, decida por nós!

 

Marco de Canaveses, 27 de Dezembro de 2012

 

O cooperador (e antigo Presidente da Direcção)

 

Rolando António França Pimenta


29
Nov 12
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Recebemos de José António Moura Pinto a reclamação enderaçada pelo mesmo à DECO àcerca da actuação da empresa Águas do Marco.

Transcreve-se

 

MODO DE ACTUAÇÃO POUCO ZELOSO POR PARTE DA EMPRESA ÁGUAS DO MARCO

 

Em Agosto de 2012 foram-me facturados apenas 3m3, o que equivaleu a um total de 8,92 euros. Na factura indica-se que tal leitura foi efectuada pela empresa. Assim, presume-se que esta seja real, e não obtida através de qualquer estimativa. O valor facturado (por ser escasso e não corresponder a qualquer consumo médio) causou estranheza e, portanto, decidi interpelar a empresa acerca da situação. Numa primeira abordagem, uma funcionária informou que, não tendo havido leitura por parte do consumidor, o sistema informático automaticamente acrescentou apenas mais 3m3 à leitura anterior (relativa ao mês de Julho). Ora, a confirmar-se tal, a empresa nunca deveria ter colocado na factura de Agosto que se tratava de uma leitura sua. Justificar-se-ia, possivelmente, a indicação de que se tratava de uma estimativa. Mesmo que assim se considerasse, tal estimativa nunca estaria a efectuar-se de modo correcto, por não corresponder a nenhuma das duas formas de se proceder a uma estimativa, a saber:

a)      Através do consumo médio apurado entre as duas últimas leituras reais efectuadas pela empresa;

b)      Através do consumo médio de utilizadores com características similares, consumo este verificado no ano anterior.

Por sua vez, em Setembro de 2012 foram facturados 31m3, o que equivale a um total de 93,26 euros. Na factura é indicado que a facturação resulta da leitura do cliente. Estabelecendo uma comparação com a factura do mês anterior, e constatando a elevada disparidade entre ambas, tudo leva a crer que na factura de Setembro tenham sido incluídos os m3 que, possivelmente por falta de diligência da empresa, não constam da factura de Agosto e, assim, justificar-se-ia, porventura o valor reduzido facturado nesse mês. Tal situação, além de desonesta, onera o consumidor com uma factura elevadíssima num único mês, quando o que se exigiria, no mínimo, era que a empresa fosse diligente, desenvolvendo correctamente o seu trabalho, e cumprisse o estipulado na legislação. De facto, a facturação deve ter uma periodicidade mensal, exigência que não pode considerar-se cumprida dada a situação anteriormente exposta, pois o que acaba por suceder é a facturação dos m3 efectivamente consumidos em Agosto no mês de Setembro, sem que haja culpa do consumidor. Pelo contrário, o consumidor é onerado com um valor elevado apenas porque a empresa não leva a cabo a sua actividade de uma forma séria e diligente.

Deste modo, constata-se que o direito à informação por parte do consumidor sai lesado, tendo em conta o que foi referido supra e dada a falta de clareza e transparência das próprias facturas. Existe, portanto, incoerência e um modo de actuação pouco zeloso por parte da empresa Águas do Marco, SA, que leva à falta de seriedade constante no desenrolar da sua actividade.

 

Marco Canaveses, 16 de Novembro de 2012-11-16

 

 

José António Moura Pinto


02
Out 12
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O leitor Carlos Fernandes escreveu-nos a dar conta da proposta aprovada na reunião da Assembleia de Freguesia de Avessadas relativamente à Reforma administrativa

 

Reforma Administrativa: A futura Freguesia do Castelinho


Na última reunião da Assembleia de Freguesia de Avessadas do passado dia 29 Setembro de 2012, foi aprovado por maioria dos deputados e executivo presente a mudança de nome da mesma de acordo com a Reforma Administrativa e o novo mapa de freguesias que funde  Avessadas e Rosém. A nova Freguesia terá o nome de Castelinho.
Realço que esta medida tomada e aprovada à revelia de 99% da população de Rosém e de Avessadas será, por isso, uma decisão tudo menos pacífica, não tomo aqui publicamente a minha opinião, uma vez que a mesma foi dada por mim na referida Assembleia.
Não vou ainda opinar em relação da forma como se desenrolou todo este processo, posso somente garantir que as populações de ambas as Freguesias não vão de ânimo leve acatar uma decisão destas sem o seu prévio conhecimento e aceitação. Os ecos da discórdia já se vão ouvindo. Podemos sim, ter uma certeza, caso vá avante esta decisão, que muitos já tomam como definitiva, é certo a manifestação destas gentes. Aguardamos portanto, novos desenvolvimentos.

Cumprimentos,

Carlos Fernandes


28
Ago 12
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O leitor Valter Castro Vieira enviou-nos o seguinte texto que se publica

 

Selva Urbana (parte II)

 

Antes de falar no assunto em questão desejo cumprimentar todos os leitores e editores deste blog.

 

Há uns tempos atrás iniciei um tópico aqui no blog intitulado de “Selva Urbana”, pois chegou a hora de apresentar mais um relato desta mesma temática.

Vamo-nos situar em Tuias, mais propriamente na Av. Avelino Ferreira Torres. Nesta zona, é fácil ver-se pessoas a passear a pé à noite, principalmente nos dias de melhores condições meteorológicas, no entanto o que também é fácil de observar é a condição degradante em que se encontram os passeios nesta rua, é impressionante como as entidades competentes podem deixar passeios ser praticamente cobertos por silvas e por outras variedades de ervas e plantas que crescem a olhos vistos.

Claro que a maioria dos terrenos de onde provêem estes vários “invasores” de passeios são particulares, mas está visto que os vários proprietários destes terrenos não têm olhos na cara ou simplesmente gostam da sujidade nas ruas, pois com certeza sabem como estão as terras e não fazem nada para as limpar. Penso que perante esta situação, a câmara municipal devia pelo menos limpar com urgência os passeios, e quanto aos particulares que não estejam interessados em cuidar das suas terras penso que a câmara deveria proceder à sua limpeza e remeter a conta para as suas moradas.

Além da rua acima descrita, a Rua Mestre António Pinto, Rua Os Três Pastorinhos e a Av. Bombeiros Voluntários que são tudo vias seguidas, sofrem do mesmo problema.

Será que vai ser preciso esperar pelas últimas semanas eleitorais para que estas ruas fiquem apresentáveis e com boa circulação pedonal? Espero sinceramente que não.

Agora a minha última frase até poderia ser “To becontinued…”, mas isso já seria denunciar coisas a mais!!

 

Cumprimentos,

 

Valter de Castro Vieira


14
Jul 12
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O leitor e amigo Valter Castro Vieira enviou-nos mais um texto sobre um assunto pertinente e o qual também já constatado mas que parece que os responsáveis municipais (e não vale a pena ler nestes responsáveis apenas os políticos) ainda não se tinham apercebido. Esperemos que agora, após este alerta/ denúncia haja alguém que lhes possa dizer ou mostrar a situação.

Agradeço a Valter Castro Vieira mais esta participação neste espaço que é de todos

 

SELVA URBANA              

 

O que me traz de novo aqui ao blog é mais um caso de puro desleixo na nossa cidade.

Estou a falar mais propriamente da avenida dos franceses em Fonte Santa , Fornos.

Penso que quem passa por lá já deve ter feito reparo no descontrolado crescimento das plantas e sebes que adornam o centro da avenida, o que faz com que a visibilidade para o lado contrário da via se torne quase nula, principalmente  no  cruzamento a meio da avenida, o que faz com que quem descer a via e desejar rumar para a Av. Bombeiros Voluntários tenha que colocar toda a frente do automóvel na faixa contraria para ter alguma visibilidade ou então tenha que avançar arriscando-se ao acidente. Penso que o tempo do pare, escute e olhe já la vai até porque as passagens de nível sem guarda estão em extinção.

Agora deixo a questão: será que a culpa desta falta de zelo se deve à crise? ou a câmara municipal não terá funcionários suficientes para este trabalho tão complexo?

Fora de brincadeiras, isto é apenas um pequeno caso, no meio de mais alguns, que com boa vontade e brio por parte das entidades competentes se poderia resolver rapidamente.

 

Valter de Castro Vieira


28
Abr 12
publicado por João Monteiro Lima, às 17:55link do post | comentar

O leitor Valter de Castro Vieira enviou-nos o seguinte artigo de opinião que se publica

 

PSEUDO OBRAS DO MARCO DE CANAVESES

 

Antes de mais, quero cumprimentar todos os autores e usuários deste blog

 

Há já um bom tempo atrás, mais precisamente desde as últimas autárquicas, que eu não escrevo nada pelos blogs, e tencionava continuar assim, mas certas situações no nosso concelho fazem com que seja necessário escrever algo.

Como relata o título, refiro-me às obras de Santa Engrácia que somos vítimas neste concelho, com certeza existirão mais, mas vou falar apenas em duas que se encontram em freguesias centrais do concelho.

Como todos já repararam, em frente ao posto de abastecimento de combustíveis GALP, muitos funcionários municipais “alargaram” o passeio que por lá existe, mas a dúvida persiste: serão as prometidas obras de requalificação do concelho? Sinceramente duvido, gostava que alguém explicasse o porquê das obras terem ficado suspensas, é que está à vista de todos a miséria em que fica aquela via de pedestres quando vem o tempo de chuva, já para não falar da lama que acaba por vir para a estrada, e pior ainda, o sinal de desorganização que se mostra a quem por lá passa.

A segunda pseudo obra em questão, trata-se do cemitério de Fornos, lembro-me bem que em vésperas das últimas eleições autárquicas, colocaram um cartaz a anunciar “mais uma obra!” no cemitério, obra essa que visaria a sua extensão e requalificação. No entanto e volvidos quase 3 anos, a obra encontra-se como? correcto caros leitores, parada!  Fez-se uma limpeza ao mato em redor e ficou-se por aí, isto só mostrou e continua a mostrar o engodo que aplicam aos habitantes desta terra.

Mais vale ir começando a proibir a morte ou quiçá, criar um alto imposto para morrer, a ver se vão continuando a haver lugares para o descanso eterno, claro que ironizo esta situação, mas a realidade é que se trata de um caso de saúde pública, visto que caso haja uma catástrofe ou acidente que envolva alguns concidadãos, não existirão lugares para depositar condignamente os corpos.

Ora bem, isto é só um pequeno exemplo, e tenho mesmo imensa pena que não tenhamos no nosso concelho uma gestão honesta e concisa neste ramo, faz-me confusão ver concelhos vizinhos a evoluir e nós sempre na mesma, vejamos, Penafiel, está em constante remodelação urbana, lá existem projectos co-financiados, existem parcerias, existe trabalho!! 

Penso que nós marcoenses devemos questionar mais este tipo de comportamentos

 

Valter de Castro Vieira


07
Jan 12
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Paulo Ricardo Teixeira, amigo e leitor do Marco2009, enviou-nos o seguinte texto que se transcreve:

 

A hora é agora.        

 

Está difícil ser jovem, está difícil existir nos tempos do agora. O caminho está escuro, a sensação é estranha. Pagamos hoje os retroactivos de políticas vagas e medíocres lideradas por quem fugiu, para filosofar. Há uma angústia que atravessa Portugal, de Bragança ao Algarve, uma angústia que afecta todos aqueles que pensam “eu sou capaz” e vêm os seus sonhos desvanecerem na espera demorada (muitas das vezes nem sequer chega) da chamada para uma entrevista, uma mera entrevista. As oportunidades parecem fugir a uma velocidade  fantasmagórica.

Chegou o tempo em que temos que mostrar a nossa elasticidade, a nossa atitude, a nossa garra, a nossa alma. Eu acredito  que é possível conseguir mas, acredito também na dificuldade inerente a tal processo. Meus caros amigos e contemporâneos, o que era da vida se ela não fosse difícil? Deixemos de  acabar uma licenciatura e pensar que só por isso nos vêm bater à porta, longe vão os tempos em que havia poucas licenciaturas, hoje a produção de licenciaturas está num nível industrial. Temos licenciados em caixas de super-mecado, em bombas de gasolina e, meus amigos, temos que começar por algum lado. Essa é a atitude. Deixar o mundo idealista de Platão, e passaar rapidamente para o terreno aristotélico. Chega de pensar, a hora de agir é agora.  Não quero dizer que temos que nos sujeitar a tudo e mais alguma coisa, quero apenas partilhar que é preciso ter atitude, é preciso arregaçar as mangas e partir para o terreno, seja ele qual for. É preciso trabalhar horas e horas por dia, é preciso entrar às 9:00, às 7:00 ou às 4:00 e sair às horas que tiverem que ser. Chega de ter vergonha, chega de achar que ser Dr é um posto. Chegou a altura de progredir, chegou a altura de colocar de lado todos o vícios que o tempo trás com pó.

Ao longo da minha candidatura a uma juventude partidária marcoense que todos conhecem, já no ano passado, visitamos todas as freguesias do nosso concelho e, vimos em muitas delas, exemplos fabulosos daquilo que é colocar o medo de lado, arregaçar as mangas e, ter atitude.

Temos que estar atentos, saber o que se passa à nossa volta, temos que ser corajosos. Somos portugueses, há na nossa história vários factos que comprovam a nossa garra, somos fortes. Se for necessário, colocamos o mundo a girar ao contrário. Isto é ser português.

Aviso, para o caso dos caçadores de erros andarem por aí, que talvez existam erros ortográficos e sintácticos ao longo do texto que acabam de ler mas, por muito que vos desiluda, isto não é uma questão de português, é uma questão de atitude.

 

Paulo Ricardo Teixeira


06
Jan 12
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O leitor Carlos Fernandes enviou-nos o seguinte texto que se transcreve:

 

VERIFICO, “SEM” ESPANTO, QUE NADA MUDOU EM 2011!!!

 

O país perdeu a inteligência e a consciência moral.

Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada,

Os caracteres corrompidos.

A prática da vida tem por única direcção a conveniência.

Não há princípio que não seja desmentido.

Não há instituição que não seja escarnecida.

Ninguém se respeita.

Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.

Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.

Alguns agiotas felizes, exploram.

A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.

O povo está na miséria.

Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.

O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.

A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.

Diz-se por toda a parte: o país está perdido!

 

O que nos trará 2012?


05
Dez 11
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O meu amigo Manuel António Teixeira, sociólogo, enviou-nos o seguinte texto que se transcreve:

 

Freguesias – Em defesa do poder local

 

Os iluminados decisores (leia-se decisores políticos dos últimos anos) que nos conduziram ao estado actual em que nos encontramos, parecem querer destruir uma das bandeiras que a nossa democracia ainda consagra – O poder local. Refiro-me concretamente à nova Reforma Administrativa do país, mais especificamente à reformulação do território Freguesia e ao desmembramento dos seus actuais representantes. As freguesias e os seus eleitos representam o que de mais puro a democracia nos oferece – organização e representatividade ao serviço das populações. 

Querer redefinir territórios e baralhar os seus representantes locais, à luz de duvidosos critérios economicistas, parece-me ser mais um dos crimes da nossa democracia. Querer destituir os representantes do povo que diariamente prestam contas às suas comunidades será um retrocesso no processo democrático que conduzirá ao empobrecimento das comunidades.

O que ganhará o país com a destruição de 1.500 freguesias?

Na minha opinião – Absolutamente nada! Bem pelo contrário, perderemos os legítimos representantes dessas comunidades que são indutores do desenvolvimento local e perderemos a capacidade de poder reivindicativo e consequente desenvolvimento local com as divergências territoriais que se adivinham. Perderemos o efeito multiplicador dos agentes locais de desenvolvimento, afastaremos os decisores dos problemas, ficaremos mais pobres, certamente.

Mas, sejamos pragmáticos. Se o problema é a falta de recursos económicos do país, haja seriedade no tratamento do assunto. Haverá muito por onde cortar para manter os actuais representantes das nossas freguesias. Por exemplo, nas inúmeras empresas municipais de proliferam pelo país.

Concretamente, no nosso concelho de Marco de Canaveses, entendo que para manter os 31 representantes das nossas freguesias seria preferível cortar, se necessário fosse no mesmo número, nos funcionários autárquicos que ultrapassarão as quatro centenas.

A ser concretizada a Reforma Administrativa como está prevista, será criar mais um problema estrutural no país a que se juntam outros impossíveis de resolver a médio prazo, tais como, o envelhecimento demográfico, o abandono do interior, o endividamento das famílias à banca, a cultura da facilitação e pouco rigor.

Acredito na vontade das populações, acredito que será ainda possível evitar este erro colossal!

 

 

Manuel António Teixeira - Sociólogo 

 

 

 


08
Nov 11
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A leitora Maria Vieira da Silva enviou-nos o seguinte texto:

 

Eureka

 

Por breves instantes pensei e convenci-me de que estava perante um sonho ou um “milagre”, no mínimo uma excelente situação a ser considerada um “case study “, tudo graças ao engenhoso título do jornal “ A Verdade” do dia 28 de Outubro de 2011 do qual é irresistível transcrever: “ Escola EB 2/3 de Sande lidera ranking de escolas 2011”.

Só depois reconsiderei tamanha excitação e, além de não ser dia 13 (de Maio), esta liderança ( sic) traduz-se no lugar 478 num total de 1283 escolas EB´s 2/3.

A direcção da escola EB 2/3 de Sande tem motivos para se sentir orgulhosa, não da liderança, mas sim da subida significativa do 1059 para o 478 lugar, os nossos parabéns. Não esquecer que estamos a falar de escolas EB´s 2/3, daí a minha grande confusão, segundo o referido artigo, posicionada no lugar 752, seguiu-se a escola Secundária de Alpendorada!!!

Aqui começa a grande confusão. Como tem vindo a ser habitual, no ranking das escolas secundárias foram avaliadas/classificadas 478 escolas, no qual a secundária de Alpendorada obteve o meritório (sic) lugar, a capicua 414, um lugar um nadinha abaixo do obtido em 2010 que fora 385, ou seja, em vez de subir na tabela, DESCEU, sabe Deus porquê!!!

Li e reli o artigo à espera de encontrar qualquer informação que esclarecesse este lapso, não tive sorte, no seu lugar encontrei a chamada cereja em cima do bolo: o orgulho, a menina dos olhos deste Mega Agrupamento assenta somente em 2 (DUAS) simples e algo modestas situações pontuais, num universo de 20 escolas, que comporta quase 3000 alunos, neste Mega Agrupamento é motivo de bandeira 1 (UM) aluno que entrou em Medicina e 1 (UM) aluno que tirou 19 no exame de Físico-Química. Sabe a tão pouco!

 E as percentagens de negativas elevadíssimas nos vários anos e a várias disciplinas? E a grande disparidade na média entre a avaliação interna e a avaliação externa? E a disciplina? E as substituições? E…?E…? De boas intenções, diz o povo está o Inferno cheio, não basta apregoar boas intenções, planos e objectivos que nunca se chegam a atingir ou concretizar. …”será também imprescindível a colaboração dos pais” diz ainda Maria de Fátima Dias. De que adianta apelar e sublinhar a importância do papel dos pais na comunidade escolar se, no dia a dia, o que se continua a constatar são sucessivos e sistemáticos atentados aos direitos de pais e alunos.

Do que adianta perder tempo em elaborar documentos muito bem escritos se não passam disso mesmo, na prática nada é aplicado, tudo é pagina virada e esquecida numa prateleira de um armário qualquer.

Os problemas reais e recorrentes continuam colados, como carraças e não há nada nem ninguém que consiga a sua exterminação. Vamos todos andando ao sabor e dissabor de um serviço público que fica sempre aquém dos mínimos exigidos, ao sabor e dissabor de caprichos mais ou menos velados, consoante a hora astral…

Que nome será adequado para classificar este artigo e o seu conteúdo ? Será “ publicidade enganosa “, “gato por lebre” ou “poeira para os olhos”?

 

Maria Vieira Silva


06
Out 11
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O leitor atento Emanuel Moreira enviou-nos o seguinte texto que se transcreve:

 

Ontem presenciei algo “extraordinário” para o Marco no Desporto!

Duas Associações Desportivas Marcoenses; GD FOZ DO TÂMEGA TORRÃO – GD MAGRELOS, defrontaram-se em jogo a contar para o campeonato distrital de “JUNIORES D”, 2.ª divisão da Associação de Futebol do Porto. Jogo este dirigido por uma dupla de árbitros também Marcoenses. Nada de estranho até aqui, duas equipas do Marco, dupla de árbitros do Marco.

O “extraordinário” para o Marco no Desporto, neste caso concreto, foi o facto deste evento desportivo com os intervenientes “Marcoenses” ter sido disputado num pavilhão localizado no Concelho vizinho de Penafiel – Rio de Moinhos.

Para os mais “distraídos”, o pavilhão que o Grupo Desportivo Foz do Tâmega Torrão” utiliza para os seus jogos na qualidade de visitado, localiza-se no Concelho de Penafiel, embora existam alguns pavilhões localizados nas freguesias vizinhas do Torrão e onde se disputam jogos oficiais.

É o Marco no Desporto!

 

Saudações Desportivas

 

Emanuel Moreira


11
Set 11
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O leitor António Ferreira enviou-nos o seguinte texto:

 

A “importância das regras” e o ruidoso silêncio

 

Recordo que, em julho, foi publicado um post com o título “A importância das regras” no qual transcrevi excertos de um trabalho académico de autor identificado. Segundo a autora, “Qualquer funcionário ou agente da educação poderá ser livre e autónomo se conhecer previamente as regras que pautam o seu comportamento. Essas regras deverão ser claramente interpretadas e acessíveis. Autonomia e liberdade são dois princípios que pressupõem responsabilidade. (…), admitir que todos os profissionais são responsáveis, que se controlam a si próprios e são cumpridores da lei podendo dessa forma, agir a seu bel-prazer é um pensamento utópico. A mudança deve acontecer e, para tal, a escola pode e deve ser desburocratizada nos procedimentos, mas a lei deve imperar como uma necessidade absoluta e para assegurar as garantias das partes. Assim, poderá existir segurança e justiça organizacional”. Volto a este tema num momento em que a colocação e distribuição do serviço letivo aos docentes estão a decorrer e com tantas nuances quantos os órgãos de gestão ou quase. A distribuição de serviço pode, se bem conduzida, ser indiciadora de um ano de sucesso, se menos bem gerida, adivinha-se um tempo em que dificilmente o docente conseguirá abstrair-se do sentimento de injustiça e eventualmente com reflexos na aprendizagem dos alunos e no ambiente escolar.

Que tenha conhecimento, nos concursos de “colocação” de docentes, estes são ordenados tendo como base o tempo de serviço e a classificação obtida nos respetivos cursos e a “colocação” é feita seguindo a ordenação obtida. Segundo esta premissa, tida como verdadeira, na eventualidade de dois docentes (para ilustrar um hipotético cenário), do mesmo grupo de docência, a desempenhar funções docentes no mesmo agrupamento serem “colocados”, no início do ano letivo, num outro estabelecimento de ensino dentro do mesmo agrupamento, é expectável que o mais “antigo” tenha preferência na escolha de serviço. Mas também pode acontecer que o órgão de gestão decida colocar o mais “moderno” umas “horas” antes e que a regra interna diga que o mais antigo na escola tem preferência na escolha de serviço. Continuando num cenário virtual, pode resultar que o docente mais novo escolha o 3.º ano e o mais velho, por exclusão, fique com o 4.º ano. Na eventualidade de se extinguir um lugar no final do ano letivo, seguindo o critério observado e associado à ausência da continuidade pedagógica, critério usado de forma “conveniente”, o último docente a chegar, apesar de mais velho, “salta” e vai novamente escolher escola! Apesar de não acreditar neste cenário teríamos que um docente mais moderno ultrapassaria “legalmente” o colega mais antigo! Tenho dúvida desta eventual legalidade! Isto será autonomia de ou para alguns?

Num artigo de Helena Norte, publicado no JN em 2009-10-13, a propósito do resultado no ranking, pode ler-se, “Nesta como nas escolas de excelência, o sucesso não é uma fórmula mágica nem é fruto do acaso. A diretora Delfina Rodrigues fala da importância de regras claras, de um corpo docente estável, motivado e disponível para os alunos dentro e fora das aulas, da participação ativa dos pais e de um projeto educativo abrangente, que passa não só por uma boa preparação científica, mas também por uma sólida formação para a cidadania.” A opinião da diretora da Escola Secundária/3.º Ciclo Aurélia de Sousa …” .

Quando quem deve promover e criar condições para o sucesso se demite dessa função estão criadas condições para que a excelência seja afastada.

Uns apostam na Educação outros em lugares na Educação! Opções! Legitimas?


01
Set 11
publicado por João Monteiro Lima, às 17:55link do post | comentar | ver comentários (1)

O leitor António Ferreira enviou-nos o seguinte texto intitulado "Incluir e (não) Rotular" que se transcreve:

 

Incluir e (não) Rotular

 

A noção de Escola Inclusiva, “capaz de acolher e reter, no seu seio, grupos de crianças e jovens tradicionalmente excluídos”, tem vindo a afirmar-se após a Declaração de Salamanca. A escola inclusiva “visa a equidade educativa”, isto é, a garantia de igualdade no acesso e nos resultados.

O Dec-lei 3/2008, de 7 de janeiro, define “os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário (…) visando a criação de condições de adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou vários domínios de vida…”.

A educação especial tem por objetivos “a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades…”.

No mesmo diploma, como princípios orientadores, “a educação especial prossegue, em permanência, os princípios da justiça e da solidariedade social, da não discriminação e do combate à exclusão social, da igualdade de oportunidade no acesso e da confidencialidade da informação”.

Detenho-me particularmente no ponto 5 do artigo 2.º, “Toda a informação resultante da intervenção técnica e educativa está sujeita aos limites constitucionais e legais, em especial os relativos à reserva da intimidade da vida privada e familiar e ao tratamento automatizado, conexão, transmissão, utilização e proteção de dados pessoais, sendo garantida a sua confidencialidade”.

Dos procedimentos de referenciação e avaliação, previstos no Cap II, do diploma mencionado, refere a elaboração de um relatório técnico-pedagógico onde “constam “os resultados decorrentes da avaliação, obtidos por referência à Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, servindo de base à elaboração do programa educativo individual”. O legislador salienta ainda que o relatório técnico-pedagógico “é parte integrante do processo individual do aluno”.

Ao consultar, eletronicamente, a constituição das turmas de alguns Agrupamentos do nosso concelho, constato que, salvo melhor opinião e esclarecida opinião, o diploma mencionado foi violado e os direitos das crianças também. É inaceitável, que nas listas nominais de alunos por turma, seja assinalado aqueles que têm Necessidades Educativas Especiais. Assim, tive acesso a informação que me devia estar vedada.

Se isto não é rotular, é salvo melhor opinião, manifestação de menos competência e desrespeito pelos direitos legalmente protegidos!

 

António Ferreira

 


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