Olhares descomprometidos, mas interessados, sobre o Marco de Canaveses. Pontos de vista muitas vezes discordantes, excepto no que é essencial. E quando o essencial está em causa, é difícil assobiar para o lado.
24
Mai 10
publicado por José Carlos Pereira, às 00:15link do post | comentar | ver comentários (2)

Nos últimos dias chegaram sinais de que a Câmara Municipal de Marco de Canaveses vive momentos menos felizes. Demos aqui nota, pela pena de um ex-deputado municipal socialista, da trapalhada com a facturação da taxa de recolha dos resíduos sólidos urbanos. Em primeiro lugar, custa a compreender que apenas no quinto mês de 2010 esteja a autarquia a cobrar a taxa referente a 2009. A tesouraria não precisou desses valores? Um munícipe relatou-nos que, durante 2009,  foi mais do que uma vez à Câmara perguntar quando devia pagar e foi-lhe sempre dito que os serviços nada sabiam sobre o assunto.

Depois, aparece o débito de anos anteriores, que alguns munícipes garantem ter pago nas Juntas de Freguesia. Como foram transferidas e registadas essas verbas repartidas entre as Juntas de Freguesia e a Câmara? Vi os recibos de um familiar relativamente a verbas que lhe estão agora a ser reclamadas de novo. Não há controlo? Pretende-se agora inverter o ónus da prova?

A dimensão desta questão pode trazer engulhos ao executivo. A primeira responsabilidade cabe à vereação ou ao Departamento de Ordenamento do Território e Ambiente? Uma questão que exige explicações.

Por outro lado, o "JN" de sábado dava conta que a Efimóveis, do grupo Ferreira - estranhamente o jornal omitia o nome desta empresa - executou uma penhora de 1,1 milhões de euros sobre a receita de IMI da autarquia. Depois de tentar cativar as transferências do Estado, a Efimóveis conseguiu penhorar receitas fiscais. Em causa está ainda o "pornográfico" negócio do cineteatro Alameda.

Do meu ponto de vista, o executivo anterior fez muito bem em não cumprir o contrato e não pagar aquela verba. O mesmo pensará a maioria dos marcoenses que conheça os termos do contrato assinado com Ferreira Torres. O Tribunal dirá de sua justiça e a penhora deve ser contestada. Acredito que a justiça não pode ser insensível ao interesse do cidadão comum. Caso contrário...

Confesso que não apreciei ver Manuel Moreira vir dizer que agora vai tentar negociar com o empresário porque o dinheiro faz falta à autarquia. O que Moreira devia fazer era explicar detalhadamente os termos do contrato, contar como tudo se passou, denunciar a fuga ao diálogo da Efimóveis, explicar o que a Câmara deixa(ria) de fazer sem os 1,1 milhões de euros. Mais do que preocupar-se em reclamar um terceiro juízo para o Tribunal de Marco de Canaveses, como fez há poucos dias, Manuel Moreira deve bater-se para que a Câmara não seja injustiçada nesta como em outras questões. Com todos os meios à disposição e envolvendo as demais forças políticas.


20
Mai 10
publicado por José Carlos Pereira, às 19:00link do post | comentar | ver comentários (3)

Virgílio Costa, ex-dirigente do PS/Marco e líder da bancada desse partido na Assembleia Municipal durante grande parte do anterior mandato, escreveu-nos um texto em que interpela a Câmara Municipal sobre a cobrança da taxa de recolha de resíduos sólidos:

 

"A Câmara Municipal do Marco de Canaveses está a mandar aos seus munícipes contas da taxa de recolha de resíduos sólidos de 2009 e outros anos atrasados.

Até aí acho muito bem que todos devem pagar este serviço, mas o mais caricato é que aparecem contas de anos anteriores que os utentes dizem terem pago nas juntas de freguesia.

Ao ser verdade este cenário de estarem a ser debitadas contas já pagas nas juntas de freguesia, que responsabilidade e que controle há, para isto estar a acontecer?

Como vai o executivo camarário resolver tantas reclamações?

 

Virgílio Costa"


28
Abr 10
publicado por José Carlos Pereira, às 00:15link do post | comentar | ver comentários (1)

A revista “Pro Teste” do corrente mês publica um inquérito ambiental realizado junto de 69 concelhos – todos os que têm mais de 50.000 habitantes e as capitais de distrito – e de 5.031 cidadãos dessas localidades.

Entre os elementos publicados surge um inquérito à satisfação com a recolha de plástico e metal e com a recolha de lixo, numa escala de 1 (muito insatisfeito) a 10 (muito satisfeito).

Na recolha de plástico e metal, Marco de Canaveses está em 53º lugar, ao lado de Aveiro, Pombal, Famalicão, Figueira da Foz e Felgueiras, com o índice 6,4. Portimão lidera com 8,4 e a última posição pertence a Tomar com 5,5.

Quanto à recolha de lixo, o nosso concelho surge apenas no 61ºlugar, juntamente com Sesimbra e Abrantes, com o índice de 6,2. Portimão está novamente em primeiro lugar com 8,2 e Gondomar aparece em último com 5,7.

Num cenário sem avaliações negativas – valores inferiores a 5 – constata-se que os marcoenses inquiridos não ultrapassaram o suficiente na pontuação atribuída, muito embora estejam mais satisfeitos com a recolha de plástico e metal do que com a recolha do lixo comum.


02
Mar 09
publicado por José Carlos Pereira, às 00:30link do post | comentar | ver comentários (3)

Foi nesta data e hora que foi tirada esta fotografia

 

 

e mais esta

 

 

em pleno centro de Marco de Canaveses, no Largo António Queirós Montenegro, junto a dois dos mais conhecidos restaurantes da cidade, Magalhães e O Plátano.

Além de incomodar os moradores, este é um péssimo cartão de visita para quem se desloca à nossa terra para desfrutar da gastronomia local. Apesar desta realidade, que por vezes é bem pior do que estas fotos documentam, já ter sido denunciada à Câmara Municipal, fica aqui mais um aviso para que a autarquia e a empresa que assegura a recolha de resíduos sólidos urbanos sensibilizem os principais utilizadores e encontrem um local alternativo para estes contentores... que até ocupam um lugar de estacionamento pago!


pesquisar neste blog
 
blogs SAPO