Recebemos do socialista Rolando Pimenta o seguinte pedido de divulgação que se transcreve
P.S Marco:
A (in)evolução que se adivinhava…
Nestes conturbados tempos em que vivemos não se vislumbram mudanças quanto à forma de fazer política em Portugal: os “mortos” ressuscitam com frequência (recordamo-nos dos casos paradigmáticos de Cavaco e, mais recentemente, dos responsáveis políticos pela governação dos últimos tempos de Sócrates…). O “congelado” Costa hesita (?) em ser descongelado e avançar decididamente contra Seguro. Os amigos do exilado dourado de Paris, vislumbrando resultados da oposição séria e credível de Seguro, atraídos pelo cheiro a poder (de que têm saudades…) tudo fazem para ressuscitar, agarrando-se ao “congelado”… Em breve estaremos na primeira linha, como há dois anos!
E o Marco? Temos, para o concelho em que vivemos, o dever de participação cívica (dentro e fora dos partidos). Queremos, como é natural, o melhor para o Marco. Sustentamos, respeitando opiniões divergentes, que as soluções para o nosso concelho (e para o país) passam por opções marcadamente de esquerda e por isso solidárias, dada a crise para que fomos empurrados. Nesse sentido e dadas as responsabilidades inerentes a termos sido a oposição visível à inoperância política do PS Marco (quem não se encontra no terreno, nunca poderá ser uma alternativa credível de poder) lutámos contra a sucessão dinástica preparada por Artur Melo, porque vislumbrámos claramente a estratégia “troca de cadeiras”: sucessão na concelhia, com a contrapartida de apoio na recandidatura. Só quem andasse muito distraído é que se deixaria ludibriar pelo falso apelo da “unidade interna”… Porém, temos de ser justos: o atual líder concelhio cumpriu integralmente o que fora acordado! Como poderemos apoiar um recandidato que não consegue vencer o seu principal adversário? Afinal, sem opositor interno, Artur Melo não fez melhor resultado que empatar com ele próprio!...
Recusamo-nos a votar duas vezes na mesma eleição! Neste particular a CP Distrital tem responsabilidade por tudo o que daí possa advir. Em democracia existem sempre alternativas. É claro que é tentador para quem controla o “aparelho”, fazer “pesca à linha”, prometendo lugares, sobretudo a quem tem apenas 3 opções na vida: emigrar, tentar uma carreira política, ou ser coerente consigo e com os seus pares.
Dentro da área do PS Marco poder-se-ia encontrar o mínimo denominador comum através de diálogo. Estaríamos dispostos a apoiar um nome como o Dr. João Valdoleiros, apesar de, para nós, não ser o candidato ideal, mas no atual contexto interno talvez fosse o candidato que menos subtraísse…
Na próxima 5ªfeira, cada um dos onze elementos eleitos pela Lista A “Por um PS de Causas” optará em consciência. Os que pensam como nós não avalizarão este processo: estarão ausentes, não se fazendo representar, ou, estando presentes não votarão, ausentando-se da sala no momento da votação.
Rolando Pimenta – Membro da CPC